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Posted: 28 Mar, 2019 @ 11:08am
Updated: 19 Dec, 2023 @ 4:59pm

O fim da saga dos Filhos de Sparda? Talvez sim, talvez não.

Devil May Cry 5 foi lançado dia 08 de Março para PS4, PC e Xbox One cheio de estilo e fazendo muito barulho, marcando de vez o retorno da Capcom!

Meu primeiro contato com a franquia foi em 2004, em meu antigo Playstation 2. Devil May Cry foi lançado em 2001 para a plataforma da Sony, inicialmente o game era um projeto desenvolvido para ser um Resident Evil, mas a loucura foi tão grande que acabaram criando uma nova franquia, e foi incrível.
O primeiro título da série é um dos meus jogos favoritos por ser o primeiro hack n slash que eu joguei, e até hoje para se desenvolver um game do gênero é necessário se espelhar em Devil May Cry, não tem jeito. O game além de trazer um protagonista (Dante) muito carismático que nos prendia com o seu estilo de combate, também trazia uma trilha sonora que combinava muito com o universo criado e uma história bem desenvolvida.
Passaram alguns anos e o esquecível Devil May Cry 2 foi lançado, esse não vem ao caso, nem pense que ele um dia existiu. – um pouco de exagero, o game é péssimo, mas tem coisas legais, apesar de ser extremamente fácil.

Devil May Cry 3 (meu favorito) veio para marcar de vez o gênero Hack n Slash, acredito que tenha sido o game da franquia que eu mais joguei na vida, a sua dificuldade era absurdamente bizarra, mas a Special Edition deu uma nerfada nos inimigos tornando um tanto mais acessível a outros jogadores. O game conta a início da trajetória de Dante que precisa encontrar/derrotar seu irmão gêmeo Vergil e outros diabões que estão afim de chorar.

Devil May Cry 4, outro game que se tornou favorito na minha lista de jogos prediletos, introduziu um novo protagonista, isso afastou alguns fãs, mas atraiu novos e mecanicamente falando Nero era incrível e combar com ele era algo fenomenal.
Depois do 4 fizeram um reboot, intitulado de DmC: Devil May Cry. Esse foi completamente injustiçado, um grande alvo de críticas apenas porque o Dante parecia algum vocalista de banda emocore, no entanto, o game inovou, e muito suas mecânicas fazendo com que o universo hackn slash aprendesse ainda mais. Devil May Cry sempre serviu de inspiração para ação e combate frenético com muito humor sarcástico, apesar das críticas negativas, todos os games da franquia inovaram de alguma forma, e isso é incrível.

Falei demais e não falei do 5, né? Vamos lá!

Devil May Cry 5 foi anunciado na E3 de 2018 cheio de tiro-porrada-e-bomba, os fãs da série foram à loucura. O trailer mostrava Nero e Nico, dirigindo a sede-móvel da Devil May Cry (agência de fazer os capiroto chorar fundada pelo Dante). A história se passa anos depois de Devil May Cry 4, e se desenvolve muito bem, porém com um final que não me agradou muito, mas deixou muita gente querendo mais. Vamos aos pontos que interessam no game:

História

A história é incrível e possui 2 plot twits que detonam a nossa cabeça, um deles era meio óbvio, mas não deixa de ser bem colocado no game, o segundo deles foi algo que eu jamais tinha imaginado, mas me xinguei depois de não ter imaginado o que eu deveria ter imaginado [hahahahaha]. De qualquer forma, a história se desenrola muito bem e faz com que nós não queiramos parar de jogar enquanto não concluímos o game. É sensacional. Dessa vez possuímos 3 protagonistas, Nero, V e Dante, cada um com um estilo bem único de luta – no caso do Dante, ele possui 4, porque ele é o masterpiece [hahaha].

Gráficos

Com certeza, um dos jogos mais bonitos da Capcom nesta geração, a RE Engine colabora muito com os efeitos e inclusive com a otimização do game. As texturas são muito bem definidas, tanto das malhas, quanto dos personagens, o jogo agrada visualmente e o level design também são como um colírio para os olhos. Os gráficos além de lindos, são extremamente estilosos.

Jogabilidade/Mecânica/Combate

Combar sempre vai ser o objetivo maior nas lutas de qualquer Devil May Cry. Tenho certeza que isso é mais importante que derrotar os inimigos. Ver os 3 SSSs na tela, mostrando que você está arrebentando é um grande motivo para se orgulhar. – exceto nos bosses, principalmente os difíceis, esses a gente só quer descer a porrada e matar mesmo – morre diabo!
E é neste ponto que entra a variedade dos 3 protagonistas presentes no game.
Nero: Agora você pode espancar demônios com os braços mecânicos desenvolvidos por Nico, neta da Nell Goldstein – armeira que construiu as pistolas Ebony and Evory de Dante. -- Os braços mecânicos substituem o braço demoníaco de
Nero – já que ele foi arrancado por um homem misterioso. – cada braço possui uma característica e uma habilidade especial única, são eles:

Buster Arm: Recria o antigo braço de Nero

Overture: Primeiro braço desenvolvido pela Nico. Ele possui o poder de energia elétrica.
Gerbera: Golpes de energia concentrada quando o combate é térreo, ou auxilia Nero a rebater no ar com está em combate aéreo.

Punch *♥♥♥♥* line: Na minha humilde opinião, o melhor braço. Caso esteja em um combate terreno, terá a possibilidade de lançar o braço em forma de foguete para ficar atacando seu inimigo várias vezes em sequência, no ar, ele pode ser usado com um skate aéreo e isso é espetacular.

Tomboy: Um tiro de energia concentrado e explosivo que pode ser transmitido pela espada Red Queen. Auxilia em momentos de pancadaria intensos.

Rangtime: Permite a desaceleração do tempo em um determinado espaço, ou inimigo.

Helter Skelter: Um furadeira frenética capaz de esburacar os diabões.

Rawhide: Transforma o Nero da Whip de The King of Fighters. Braço se transforma em um chicote, ajuda em combates com muitos inimigos próximos.

Além dos braços do game. A versão Deluxe disponibiliza o Mega Buster: Arma do Mega Man com exatamente os mesmos poderes.

V: um personagem com mecânicas inovadores e casuais para jogadores mais modestos, porém, apesar do pouco desafio, V é um personagem bacana de se jogar. Ele não utiliza o combate direto como Nero e Dante, ele controla demônios para atacar por ele e apenas finaliza seus inimigos. São demônios são:

Grifo: Um papagaio que representa uma arma de longo alcance com ataques de energia

Sombra: Essa Wakanda Forever representa o combate corpo a corpo de V, podendo atacar seus inimigos tanto em combates terrenos, quanto nas alturas.
Pesadelo: Este demônio é invocado quando o Devil Trigger de V está habilitado e pode atacar múltiplos inimigos causando um alto dano.

Dante: Bom, eu poderia escrever apenas JACKPOT, mas também é preciso falar das mecânicas do melhor personagem desta franquia e do meu personagem favorito dos jogos – de todos os jogos que eu já joguei.
Estilos de luta de Dante

Trickster: Estilo focado na mobilidade e evasão, permite que Dante se locomova rapidamente e se teletransporte para bem próximo de seu inimigo. Estilo ajuda em combates que exigem agilidade.

Sword Master: É o momento das espadas cortarem de todos os meios capirotinhos. Este estilo permite utilizarmos uma habilidade/combo especial diferente em cada espada, ou arma de combate direto de Dante.

Gunslinger: Tiro, tiro, tiro.

Royal Guard: Estilo defensivo e permite subir a barra de combo mesclando defesa com ataques, fundamental em bosses.

Além desses 4 estilos, Dante possui armas e espadas com personalidades únicas. Cada uma delas possui um sistema de combate bem trabalhado e faz com que Dante seja o personagem mais complexo do game, sem dúvidas. São um total de 12 armas, 6 de longo alcance e 6 de corpo a corpo.

Vamos aos prós e contras

Prós

A melhor jogabilidade de todos os Devil May Crys
O melhor Level Design
O título mais estiloso da franquia
Extremamente divertido
Combos fascinantes.

Contras

Conclusão da história meio sem graça

Nota

9/10 (porque perfeito nem o Sparda)
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