mico ladrão safado
дмитрий   Arkhangelskoye, Bashkortostan, Russian Federation
 
 
O sapo-cururu é uma espécie de sapo de grandes dimensões. Alcança, em média, de 10 a 15 centímetros,[11] embora possa alcançar bem mais que isso. "Prinsen", um espécime mantido como animal de estimação na Suécia, está listado no Livro Guinness dos Recordes como o maior exemplar da espécie, chegando a pesar 2,65 quilogramas e a medir 38 centímetros do focinho à cloaca, ou 54 centímetros totalmente estendido.[12] Um espécime preservado em um museu em Queensland tinha 24,1 centímetros de comprimento por 16,5 centímetros de largura e 1,36 quilograma de peso.[13] A espécie apresenta dimorfismo sexual quanto à coloração e ao tamanho dos animais. As fêmeas são, em geral, maiores e de cor sépia ou marrom, enquanto que os machos são menores e mais claros, de cor amarelo-pardo.[11]

O sapo-cururu vive em média de 10 a 15 anos na natureza, podendo chegar a 20 anos em cativeiro.[14] Sua pele é seca, enverrugada e possui protuberâncias acima dos olhos que vão até o focinho. Possui uma grande glândula parotóide atrás de cada olho. As pupilas são horizontais e as íris douradas. Não apresenta pálpebra inferior, mas uma membrana nictitante[11] Os dedos das patas traseiras têm membranas interdigitais, enquanto que os dedos das patas dianteiras são livres.

Os sapos-cururus jovens são muito menores que os adultos da espécie, atingindo somente de 5 a 10 milímetros de comprimento. Em geral, possuem pele escura e lisa, por vezes vermelha. Não possuem as grandes glândulas parotóides dos adultos, sendo por isso menos venenosos. Por não possuírem essa importante defesa, estima-se que somente 0,5% dos jovens sapos alcançam a vida adulta.[15] Os girinos são pequenos e uniformemente negros e alcançam de 10 a 25 milímetros de comprimento.[16]

No Brasil, é possível que o cururu seja confundido com o Rhinella schneideri, cujas áreas de distribuição se sobrepõem. O R. schneideri tem tamanho parecido com o do cururu, mas se diferencia deste por suas glândulas venenosas adicionais em suas patas traseiras, que podem ser usadas na sua identificação. O sapo-cururu, dentro de sua área nativa, pode distinguir-se de outros sapos verdadeiros pela forma de suas glândulas parotóides e pela disposição das protuberâncias em sua cabeça.

Na Austrália, os adultos são confundidos com espécies dos gêneros Limnodynastes, Neobatrachus, Mixophyes e Notaden. Entretanto, essas espécies podem ser facilmente distinguidas do sapo-cururu pela falta das glândulas parotóides atrás dos olhos. Também são confundidos com a rã-escavadora-gigante (Heleioporus australiacus), já que ambos são grandes e enverrugados, diferenciando-se a rã pelas pupilas verticais. Sapos-cururus jovens são em geral confundidos com espécies do gênero Uperoleia, pois todos eles têm glândulas parotóides, mas são facilmente distinguidos dessas espécies pelas protuberâncias ao redor dos olhos e pela falta de cor clara em suas coxas.
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