Recent reviews by Guilford

É um jogo bacana, a liberdade que dá é bem chamativa, principalmente para quando esse jogo foi lançado, mas tem tanta coisa melhor para você passar seu tempo, que recomendo só passar longe.

O jogo não envelheceu nada bem, principalmente por não conseguir se adaptar as máquinas atuais com o widescreen, e pelo fato do jogo ser ridículo de injusto, os devs definitivamente não testaram no final e só jogaram o máximo de inimigos na tela.

Um jogo que não poderia ser mais atual.

No primeiro momento me fiquei perguntando se realmente era necessário todas as sessões de terapia com gente aleatória que não tem relação com a protagonista, mas a cada sessão eu me pegava refletindo na minha vida, e acabei repensando alguns aspectos da minha vida, e no fim a Eve é você e você é a Eve.

Terminei com uma crise existencial, recomendo, 10/10.

Ótimo para quando está trabalhando e quer distrair no meio tempo, e quando menos vê, você foi demitido do trabalho.

Melhores efeitos sonoros que já ouvi num jogo, muito bom escutar para dar uma relaxada e esquecer que você é um adulto e que o mundo pode explodir a qualquer momento.

Ótima pixel art, música, alguns efeitos sonoros, mas tem muitas falhas no game design. As primeiras 3 horas do jogo é um jogo perfeito, você desbrava o desconhecido, sente medo e confuso mas consegue novas melhorias para se sentir poderoso e consegue superar, mas quanto mais avança no late game mais as rachaduras desse modelo de game design mostra até completamente ruir no final.

Quais seriam essas falhas de game design? (Observação, isso só começa a ser notado da metade pro final)
- Inimigos totalmente injustos. Alguns são literalmente invisíveis e quando surgem aparecem a 1000 km/h, alguns estão em pontos do mapa que você não consegue atingir mas eles conseguem te atingir (e fogem a 200 por hora quando você chega perto ou o padrão de movimento faz fugir para cantos difíceis de atingir), alguns estão em grandes quantidades e que é difícil de matar (boa sorte em passar vivo), e outros só são rápidos demais para atingir.

- Mapa confuso. Certo que é uma característica de jogos metrodivania você não saber o próximo passo e descobrir uma nova melhoria que te ajuda a passar por um local que você estava preso e achar cantos escondidos que melhoram você além do básico, massss, aqui não soube construir o mapa para indicar uma progressão. Pois muitas áreas que são para progredir a história do jogo estão praticamente escondidas, já que devido a como foi feita a arte, as áreas importantes são desapercebidas devido a se misturar com o fundo, ou estão em uma posição que se parece algo que não é possível de se fazer, no que resulta em você revirando todo o mapa para descobrir que você deve pular no meio do fosso e atravessar a parede dando um mortal para trás.

- Arte difícil de distinguir. Por mais bonito que a pixel art seja, em certo momentos fica muito difícil de notar o que seja monstro, cenário de fundo ou objeto que você pode interagir.

Golpe baixo criticar um jogo de 2014 pela qualidade, ainda mais indie. Mas é impossível de eu recomendar qualquer um jogar esse jogo nos dias atuais, procure outra coisa melhor para passar seu tempo.

O pilar do jogo é ser sustentado pelo fator nostalgia da década de 80-90, se retira isso, você tem um jogo que não soube pegar do melhor dos jogos do passado e melhorar a fórmula, é só uma iteração básica da mesma fórmula, e não é nem uma iteração boa.

O jogo sofre muito dos controles não precisos, da repetição de inimigos, onde os bosses são os piores (literalmente o mesmo mudando 1 coisa), e zero motivação de descobrir o jogo.

O jogo se vende pela exploração, mas primeiro que existe um tempo limite para ficar na fase (que faz o menor sentido se você quer que o jogador explore a fase), segundo que é muito fácil você morrer nesse jogo, seja por você cair num poço que não viu ou o controle desobedecer e você escorregar para a água e morrer instantaneamente, e por último, que a recompensa por explorar é o nada, porque você só recebe mais do mesmo que recebe jogando normal, não existe um fator surpresa ou mesmo motivador para explorar, no fim do jogo você quer chegar no fim da fase o mais rápido possível para acabar logo.

Não vale a pena, só deixa mais frustado do que empolgado em completar.

A arte, ambientação, música, quase tudo é muito bom, mas o ponto principal que me fez parar de jogar a uns 7 anos atrás e quase que parei de novo, foi a dificuldade sem muita explicação.

Faz sentido o jogo ser difícil e confuso de como seguir no mapa, você é uma criatura indefesa contra um ambiente agressor, mas o jogo não ambienta muito bem o do pq você está nesse mundo ou do pq é cruel ou do pq você está seguindo em frente, então não existe um motivador por trás das frustrações que você encontra, onde a pior de todas são os monstros grandes, que são os mais frustantes, pois devido ao controle do personagem não ser preciso e você não ser feito para causar dano, sempre será uma situação de descobrir a situação mais incomoda possível para matar o monstro.

Eu terminei o primeiro por pura raiva de só terminar, pensei que o segundo iria ser diferente, inocente eu.

Resumo: O jogo acaba sendo genérico demais e não te atrai para o mundo do jogo, com o combo de os boss serem mais injustos que desafiadores, isso resulta em desinteresse e frustração para continuar jogando, mas o combate com os inimigos normais é bom.


Definitivamente não é um ponto nem a olhar, consegue ser o mais genérico possível. Eu tentei me imergir na história lendo tudo e interagindo com todos, mas na metade do jogo não consegui extrair nada significativo, a história não te atrai, só parece que você está encontrando pessoas aleatórias para te dar o próximo objetivo e é isso, pois no final só acaba sendo mais uma história de você derrotar o mau.

Para a história ser mais atrativa não precisava criar filmes ultra detalhados ou até mesmo muito texto, bastasse que o mundo fosse mais interessante e tivesse um motivador melhor do pq você estar ali.


Bons, mas nada muito extraordinário.


Sofre do mesmo problema que o primeiro, em que tudo é parecido e você se perde aonde está e aonde deve ir. Mas foram espertos dessa vez em restringir o jogo inteiro em algumas áreas em que você se acostuma com o design e sabe mais ou menos a direção.

Mas um lado negativo é que por passar no nosso mundo real acaba perdendo o charme de estar jogando um jogo, pois não acrescentam nada de inovador no mundo, e quando você olha, acaba sendo mais um prédio normal e você não sente o instinto de desbravar o desconhecido.


Esse é um dos poucos pontos positivos do jogo, você sente a fluidez do combate e sente que é uma máquina de combate. Mas isso é do meu ponto de vista de uma build que focava em agilidade, se você for fazer uma build de ataque mais lento talvez sofra muito no jogo, pois o combate é muito rápido e instantâneo.

E a mecânica de você obter as armaduras e armas, assim como os itens necessários para produzir-las é sensacional, muito melhor do que vagar perdidamente pelo mundo em busca de itens.

E um ponto que me deixou desapontado é que não ouve muita evolução das armas comparada com o padrão do gênero souls-like ou mesmo com o anterior, acaba sendo exclusivamente armas de mão. Poderiam muito bem expandir para armas de longo alcance, armas que soltam algum efeito, qualquer coisa para variar.


Na maior parte do tempo é um combate justo, você consegue entender os movimentos dos inimigos e se ajustar para derrota-los, exceto alguns inimigos que por alguma razão possuem velocidade da luz e muita vida.

Outra coisa que me deixou desapontado foi como todos os inimigos são meio parecidos, pois todos acabam sendo mais só um "dude" com armadura.


Essa é a pior parte do jogo, pois todos os boss sem exceção possuem ataques rápidos e instantâneos.

Não tem desafio, é só injusto, você entra no boss, não entende qual o ponto fraco, e meio segundo depois ele realize 3 ataques consecutivos que você não entendeu de onde veio e morre, repete esses passos até conseguir desviar do ataque e repete até matar o boss.

Uma obra prima.

O jogo é sensacional, o estilo de arte, a música, a história, os modelos, o gameplay, tudo combina nesse jogo para formar uma excelente obra. Todo a entidade visual me pegou desprevenido, cada pixel possui uma personalidade, é um do jogos mais estilizados que já joguei nos últimos tempos, me lembrou muito de Hotline Miami, talvez era isso que estavam atrás? Não sei, só sei que adorei.

Em alguns pontos acaba vacilando, como: alguns diálogos dos personagens soam cringe; as vezes o jogo se perde no balanço de gameplay entre furtivo e ação; existem momentos que você tem que escolher entre escolhas no diálogo, mas a escolha aparece irrelevante, pq não parece interferir na história do jogo. Mas no geral recomendo jogar.

É um excelente jogo quando você quer pensar um pouco olhando para visuais bonitos.

O jogo possui diversos puzzles cativantes, mas peca um pouco no final. Começa a exigir muita visão de futuro, pois começa a envolver portais, fazer a bola alterar a rota e quando você vê, você precisa manter na cabeça uns 15 possíveis caminhos possíveis para chegar no final.

Mas no geral recomendo.