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0.0 óra az elmúlt két hétben / 60.2 óra a nyilvántartásban (51.8 óra az értékeléskor)
Közzétéve: 2024. máj. 25., 19:07

Compre apenas se você curte a franquia e/ou quiser vivenciar a história do game, caso contrário nem cogite essa opção!

Darei uma recomendação positiva, mas com várias ressalvas.

Mafia III é um misto de emoções. É bem servido de uma história que cativa o jogador e a temática representa com perfeição o período em que o jogo passa, com uma bela ambientação da cidade, vestimentas e uma trilha sonora impecável. Porém, recheada de defeitos que vão de bugs e física quebrada até um progresso de missões extremamente repetitivo.

A história se passa em New Bordeaux, uma paródia de Nova Orleans, Luisiana, nos anos 60, retratando um cenário composto pela dominação da máfia, a predominância dos ideais sulistas dos EUA e apologia ao racismo. Lincoln Clay, protagonista da história, é traído pelos mafiosos que controlam a cidade e vê todos os seus amigos serem mortos brutalmente. Após pensarem que Clay também estava morto, este inicia sua trajetória de vingança para derrubar todo o império de Sal Marcano, responsável por orquestrar a traição. Trata-se de um modelo de história que é bem servido e retratado em diversos filmes, como exemplo o clássico Pulp Fiction, uma vez que nesse universo da máfia, a vingança sempre funciona muito bem.

De olho na progressão de sua jornada, a história retratada nas cutscenes prendem, de certa forma, a atenção do jogador. Entretanto, nem sempre e acredito que em boa parte dos casos, muitos jogadores perderão a vontade de chegar até a missão final, tendo em vista a criação de missões vazias e extremamente repetitivas para chegar até o momento de eliminar um chefe. Infelizmente, a 2K teve em mãos uma grande oportunidade de representar a fama da franquia e jogou fora logo no começo do jogo, pois o que transparece é uma verdadeira falta de criatividade e preguiça de elaborar um conjunto de missões complexas e emocionantes que cativam a atenção do jogador do primeiro minuto ao fim.

O mundo aberto é grande e ambientação, diga-se de passagem, é muito bem feita e detalhada, representando com fidelidade os anos 60. Todavia, percebe-se que é bem movimentado pelos NPC’s, mas totalmente vazio, sem alma e sem qualquer atividade secundária ou miscelânia para fazer durante a progressão da história. Basicamente se trata de uma cidade viva e morta ao mesmo tempo, que apenas serve para dirigir do ponto A ao B para realizar uma missão.

O combate e a dirigibilidade do jogo são pontos positivos. O sistema de cover funciona em partes, mas nada que vá comprometer a jogatina. A variedade de armas e utilitários são grandes e é possível elaborar formas variadas de invadir um esquema ou capturar um chefe. Os carros possuem uma condução menos arcade do que o usual, que denota um certo tempo para pegar o costume, mas que funciona muito bem.

Quanto à física e toda a mecânica do game, no geral é lamentável. Até hoje é possível encontrar uma bolada de bugs toscos, que chegam até mesmo a atrapalhar a gameplay e incomodam muito. Crashes de todos os tipos e de forma frequente (mas o que salva esse ponto são os saves rápidos automáticos, pelo menos isso). Além disso, é bizarro presenciar uma série de blocos e superfícies que são impossíveis de escalar ou andar por conta de mera preguiça da empresa de elaborar os códigos para isso. Por exemplo: se você cair na água, torça para ter um píer para escalar ou uma escada, senão você precisará gastar uns bons minutos procurando, porque o personagem simplesmente não consegue sair do rio em uma superfície plana rente ao nível da água.

Por sorte, a trilha sonora é sensacional. É realmente prazeroso ouvir o bom rock da década de 60 com Jimi Hendrix, Rolling Stones, Creendence Clearwater Revival, Steppenwolf, Ramones, Status Quo e muitos outros. No meu caso, as músicas foram algo que me prenderam por horas nesse jogo, escutando uma a uma durante as viagens para as missões.

Concluindo, Mafia III possui uma boa narrativa, mas carece muito de criatividade e de longe causa o mesmo impacto que os outros dois jogos da franquia. Os personagens são carismáticos e o jogo é fiel à remontagem do período no cenário, mas possui diversos deslizes técnicos que chegam a comprometer a fluidez da gameplay e passa a demonstrar uma certa decepção até para quem não está por dentro da franquia. O jogo é bom, mas haja paciência para lidar com os problemas físicos!

Portanto, compre apenas em uma belíssima promoção e se você é o tipo de jogador que curte apreciar a campanha e não passa raiva no primeiro bug do jogo, que é possível encontrar logo nos primeiros minutos, além de não se importar com a enorme quantidade de missões repetitivas.
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1 megjegyzés
Rec_Soldier 2024. máj. 27., 14:14 
Concordo, estou zerando e estou já enjoado de fazer as mesmas coisas.