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117.0 hrs on record
Assassin's Creed Origins se revitaliza, mas sem deixar de lado a essência dos jogos clássicos da série

A franquia de Assassin's Creed passou por uma reformulação e tanto para se esquivar do desgaste que ela tinha se tornado com a quantidade excessiva de jogos ano após ano e que pouco inovavam. Após um hiato de 2 anos, a Ubisoft resolveu trazer uma pegada um pouco diferente do que se estava acostumado a presenciar nos jogos antecessores. O jogo lançado em 2017 veio para arrumar a casa e levar o nome da série de volta aos bons tempos.

A história de Assassin's Creed Origins, como o nome já diz, relata o começo da Ordem dos Assassinos, se passando no Egito, por volta do ano 48 a.C., momento em que o Rei Ptolomeu XIII comandava a região e sua irmã Cleópatra VII foi exilada, a qual arquitetava planos para retomar o poder.

Como protagonista, temos Bayek de Siuá, o último dos medjai, que luta pela justiça e pelo povo egípcio, movido pela vingança assim como foi Ezio Auditore. A trama corre como uma caça aos responsáveis pela tragédia que motivou sua luta, descobrindo que a Ordem que esses pertenciam é muito maior e mais poderosa do que se imaginava, sendo presente sobre toda a estrutura de poder das principais sociedades da Antiguidade, como o Egito, a Grécia e o Império Romano.

A principal mudança desse jogo para os antecessores é a pegada RPG implementada, com um sistema de progressão de níveis, forçando o jogador a melhorar as condições e itens do protagonista para avançar na história, o que para muitos foi algo legal mudado na franquia, mas que também trouxe algumas críticas por tangenciar a proposta do que sempre foi o Assassin's Creed. Levando em consideração a quantidade de missões repetitivas e secundárias postas somente para encher o mapa de conteúdo, faz com que tenha a percepção de um jogo arrastado e às vezes cansativo, o que acaba ofuscando os acontecimentos da história principal.

Por outro lado, o mundo do jogo é convidativo por si só, com um cenário deslumbrante que captura a atenção e a curiosidade de qualquer pessoa, despertando a vontade de explorar mesmo que não haja o nível adequado para determinada região. Trata-se de uma recriação muito bem feita do Egito Antigo em um mapa gigantesco e com uma identidade que há muito tempo não se via na franquia. As transições entre desertos e áreas verdes próximas ao Nilo, os contrastes entre regiões interioranas com cidades grandes como Alexandria são admiráveis. Reflexos de uma cultura que já possuía mais de dois milênios de existência. A influência grega em algumas regiões também é notável, com deuses do Olimpo dividindo espaço com as entidades egípcias.

Resumindo, Assassin's Creed Origins é um jogo que possui características familiares e novas e resgata um espírito que parecia perdido lá nas aventuras de Assassin's Creed IV Black Flag e Assassin's Creed II. O Origins devolve à tão execrada saga da Ubisoft a personalidade que parecia perdida, representando um renascimento da franquia. Portanto, vale a pena jogar, e hoje em dia o jogo aparece frequentemente em promoção, saindo por um preço bem acessível.

Nota: 8/10
Posted 23 December, 2024.
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1,113 people found this review helpful
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38.1 hrs on record (0.6 hrs at review time)
Uma dica pra quem faz cocô em shopping: Qualquer shopping que tenha 3 andares, o melhor banheiro é o do segundo andar.

Por que o primeiro andar, sempre chega quem está desesperado, mija fora do vaso e etc…

No terceiro, geralmente está a praça de alimentação, onde o uso é frequente. Já no segundo andar, é onde está aquelas lojas que você não consegue pagar os valores dos produtos.
Ninguém vai na Pandora e pensa: “♥♥♥♥♥, preciso CAGAR agora!” Portanto, o segundo andar é o canal.

Outra coisa, ou melhor… dica extra: Se o shopping não tiver 3 andares e tiver banheiros perto das lojas caras, o efeito é o mesmo.
Posted 6 December, 2024. Last edited 6 December, 2024.
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20 people found this review helpful
55.2 hrs on record
Eis aqui um Remake de verdade, entenda o caso.

Mafia 1 nada mais é do que um clássico, uma obra de arte que mereceu ter a versão remake, e dessa vez um remake de fato, sem firulas. Com gráficos completamente refeitos e alguns ajustes na história com mais cenas, o jogo entrega ao jogador uma ótima jogatina, sem estragar todo o legado do clássico original.

A versão remake apresenta uma qualidade gráfica impecável, com uma riqueza de detalhes, além do capricho na direção de arte. O sistema de iluminação é bastante realista e causa a sensação de o jogador estar em uma cena de filme, principalmente quando há chuva na cidade. Levando isso em consideração, um grande pecado é a ausência do modo fotográfico, que seria algo perfeito para os amantes de uma boa screenshot. O jogo traz uma jogabilidade com um certo nível de desafio, mantendo uma história bem contada e realista.

A história se passa logo após a quebra da bolsa de valores em 1929, em um mundo de crise e desemprego, momento em que o crime organizado florescia nos Estados Unidos, principalmente em razão da Lei Seca. O protagonista, Tommy Angelo, é um taxista que acaba sendo atraído pelos riscos e dinheiro fácil conquistados através da máfia italiana, sendo recrutado pela família Salieri, a líder na cidade de Lost Haven.

De início, a sensação é de que a história parece ser só mais uma de mafiosos, porém consegue trazer seriedade sem cair nessa caricatura, pois mostra um personagem atraído pela vida do crime, mas que se encontra em conflito com os rumos da família, com a matança desenfreada e o preço das suas escolhas.

Quanto à mecânica, trata-se de um jogo de tiro e ação em terceira pessoa, oferecendo mecânicas de cover e tiro universais no gênero. O problema nesse quesito se dá pela inteligência artificial dos inimigos que, em tese, parece um tanto obsoleta, a ponto de não demonstrar nenhuma estratégia e suportarem os tiros como se tivesse atirando jujubas. O sistema de combate, o qual esperávamos ser mais elaborado que o “antecessor” Mafia 3 (que é bom), na verdade é mais simplificado, e isso fez falta, principalmente na variação durante a jogatina.

Mesmo possuindo uma cidade densa e repleta de detalhes, não dá para considerar como um mundo aberto, pois o jogo tem uma estrutura linear, que encadeia missão a missão em uma ordem pré-definida, sem dar ao jogador a chance de percorrer o mapa livremente, ou escolher uma missão na ordem que quiser. Ressalta-se que a versão original é de um tempo onde o mundo aberto estava sendo descoberto pela indústria, em meados de 2002. Entretanto, há o modo Direção Livre, completamente avulso à história, podendo percorrer pelo mapa, além de oferecer pequenas missões.

Apesar de tudo, a versão remake foi bem acertada, conseguindo amarrar uma narrativa com traços de filme em que os personagens são originais e o desfecho do conto de família, lealdade, ganância e traição é surpreendente na mesma medida que previsível. Para quem nunca jogou, ou para quem quer jogar novamente, vale a pena encarar. Espere por uma promoção e seja feliz.

Nota: 8/10
Posted 27 September, 2024. Last edited 27 September, 2024.
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1 person found this review funny
240.8 hrs on record (232.0 hrs at review time)
Aquele jogo que sempre bate uma nostalgia e vontade de jogar novamente.

Lembro que em meados de 2010, quando eu ainda havia jogado e rejogado somente o Grand Theft Auto Vice City e San Andreas, o Grand Theft Auto IV foi o jogo que me fez implorar por um PS3 para jogá-lo e apreciar cada detalhe dessa obra. Ao se deparar com o jogo e ver o quão avançado eram seus gráficos e a física com relação aos antecessores, eu parecia uma criança olhando a prateleira de brinquedos da Ri Happy kkkkkkk. Meu repertório para jogos ainda era bem escasso, então foi algo surpreendente até demais.

Trata-se de um jogo amado por muitos, odiado por outros, tendo em vista a sua trama mais séria, num tom de sépia, retirando toda a sátira muito bem acertada que antes existia no GTA San Andreas e foi aclamada pelos jogadores. Porém, esse clima mais tenso deu a ele uma história digna de ser lembrada até hoje, sendo um jogo que envelheceu extremamente bem.

O protagonista Niko Bellic, um veterano de guerra, nos remete a uma pessoa que quer enterrar de vez todo o pesadelo que viveu em seu passado e, sabendo que o homem que traiu a sua unidade no Exército há 15 anos está na América, aproveita uma oportunidade de ir para lá dar um fim no passado e principalmente "viver o sonho americano" com o seu primo, Roman, que dizia estar com uma vida confortável, luxuosa, recheado de "sports cars, women, luxury condo", mas que na verdade nada disso existia. Ao chegar lá, notou que Roman estava endividado com agiotas, vivia em um subúrbio de imigrantes e possuía uma companhia de taxi que estava indo de mal a pior.

Como se já não estivesse tudo um caos, os primos acabam se envolvendo com a máfia russa e algumas coisas no passado de Niko começam a ressurgir. Sendo assim, o personagem precisa entrar novamente para a vida do crime para que possa se livrar dela de uma vez. Mesmo Niko, não sendo uma pessoa má e tendo boa índole, acaba fazendo coisas que não condizem com suas crenças para poder salvar a sua pele e a de seu primo. Mas por trás disso, há o contexto lógico da motivação de Niko, encontrar Darko Brevic, o homem que o traiu e matou seu esquadrão por $1.000,00. Entretanto, mais tarde Niko percebe que matar Darko não lhe traria o encerramento que ele busca, se sentindo totalmente vazio.

Grand Theft Auto IV se passa em Liberty City (vulgo Nova Iorque). De início, o jogo de mundo aberto começa em Broker (uma referência ao Brooklyn) e as primeiras missões podem ser um pouco maçantes para os impacientes, pois se trata do famoso "vai lá e mate aquele cara", cumprindo missões para quitar as dívidas dos agiotas e quando se envolve com a máfia russa. Porém, durante a jogatina, há diversas missões de tirar o fôlego e muito bem planejadas, além do fato de contar uma história - excelente, por sinal - num tom de seriedade, que faz o jogador ganhar empatia por Niko e motivação de querer buscar o melhor desfecho possível para ele. Estamos diante de um personagem que veio do outro lado do mundo com uma cultura e visão de mundo completamente diferentes dos nossos, oriundo de uma guerra que acabou por lançá-lo em um dos mais graves crimes contra a humanidade e que se muda para a América em busca de redenção, pois se trata de um ser humano arrependido de seus atos. A história demonstra um personagem fechado como um eslavo, mas com um coração bondoso, percebendo o afeto e preocupação que Niko possui pelo seu primo, sua mãe, bem como de algumas mulheres que aparecem em seu caminho, como Michelle e Kate McReary.

Quanto à mecânica do jogo, estamos diante de uma inovação absurda dos gráficos que houve naquele período, evidenciando a mudança de geração dos consoles da época. A física é surpreendente e mais realista do que estávamos acostumados a jogar, além de um sistema de mira e cover inéditos que deram tão certo a ponto da Rockstar dar continuidade ao sistema nos próximos jogos a serem lançados. O mundo é extremamente vivo, populoso e com uma boa variedade de NPC's, sobretudo a reação de cada um acerca do que ocorre ao redor, como falas, interações e movimentações. Como exemplo, apontar uma arma para um NPC dentro do carro traz diversas reações, desde sair do veículo desesperado ou acelerar rapidamente para sair da mira, algo que não existia na franquia até aquele momento e se trouxe maior realismo ao jogo.

Concluindo, Grand Theft Auto IV é um jogo que me marcou muito, com um enredo sério, maduro e sóbrio, envelhecendo tão bem que até mesmo nos dias atuais deixa para trás vários jogos atuais de mundo aberto. A única crítica a ser feita é com relação à péssima otimização para o PC, que mesmo depois de patches de correção, ainda em alguns casos o jogo não consegue manter uma taxa de desempenho tão boa. Por conta disso, apesar de não ser perfeito, trata-se da Rockstar Games, e todos nós sabemos que ela sabe mesmo como fazer jogos.

Nota: 9,5/10
Posted 25 September, 2024.
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2 people found this review funny
30.3 hrs on record (24.1 hrs at review time)
Esse jogo é uma verdadeira obra de arte!

Para quem jogou o primeiro Life is Strange ou o spin-off Before the Storm, não irá se arrepender em jogar o LIS 2, que é tão bom quanto ou até mesmo melhor. Trata-se de uma família humilde de latinos que se vê envolvida em um caso de violência e despreparo policial, em uma região dilacerada por intolerância e questões raciais perenes. E isso tudo acontece aos olhos dos irmãos Sean e Daniel, que presenciam seu pai ser baleado por um policial após uma confusão entre vizinhos no jardim de sua casa. Quando a tragédia acontece, o irmão mais novo Daniel desaba e acaba revelando um poder sobrenatural que acidentalmente culmina na morte do policial e na destruição do seu lar. Com isso, Sean toma a única decisão possível diante de todo esse caos: fugir.

A saga toma início com os irmãos desamparados, confusos e tentando fugir dos federais a todo custo, sabendo que jamais acreditarão em suas versões. Durante o jogo, Sean e Daniel aprendem de forma improvisada a sobreviver a todo custo, somente com a roupa do corpo, sem dinheiro e diante de um interior dos Estados Unidos que reflete mais do que tudo os problemas políticos e sociais do país, tentando buscar respostas sobre o que aconteceu com Daniel e partir para Puerto Lobos, no México, em busca de uma nova vida.

Com exceção do poder de Daniel (que faz jus ao nome do jogo), a melhor sensação a ser descrita nesse jogo é que não se trata de uma história exagerada ou uma fábula cheia de possibilidades, mas sim de um trama de certa forma real, que algo do tipo pode estar acontecendo por aí em qualquer canto do mundo, representando como uma vida pode ser difícil, escancarando uma ferida aberta do mundo atual. Assim, é inevitável não nos conectarmos com os personagens e com tudo o que está acontecendo em nossa volta, dando importância às escolhas do rumo da história como se fôssemos Sean e Daniel. Logo no começo a apreensão toma conta, com o coração apertado por não conseguir fazer nada a respeito e com isso tentar tomar a melhor decisão para os irmãos.

Life is Strange 2 é uma mistura de tristeza e desesperança extrema com ternura em um gigantesco sentimento fraternal. Todos os momentos têm algum tipo de significado, mesmo que ínfimo, seja para a vida dos protagonistas ou para a moral envolvida no título. Felizmente, Sean e Daniel não estão sozinhos, pois têm um ao outro. Apesar de tudo, o irmão caçula serve como o vetor dos principais momentos de ternura do episódio, seja em uma brincadeira à beira do lago, uma luta de espadinha com gravetos, a dança que traz lembranças de um velho game musical ou a referência a um game de terror que está entre os melhores de todos os tempos.

Em comparação com o primeiro Life is Strange, o segundo jogo realmente respeita as decisões tomadas durante a trama, sem qualquer plot maniqueísta como ocorreu no LIS 1, que nos fizeram pensar que ser bom ou mau não resolveu tudo. Nesse jogo, todas as escolhas devem ser feitas com cautela, tendo em vista que os dois irmãos possuem pensamentos divergentes em vários momentos. E sendo Daniel uma criança, ele vê em seu irmão mais velho como um modelo de comportamento, portanto o cuidado é necessário para uma ação não ser mal interpretada e acabar tendo uma justificativa errada aos olhos do garoto.

O discurso político é bem colocado. O texto é escrito de maneira doce, mas pesada, nos mostrando o quanto a vida é estranha e, acima de tudo, dura e dolorosa em algumas ocasiões. Porém mais do que isso, representa o amor entre os dois irmãos que move as engrenagens da trama, oferecendo suporte um ao outro nos momentos de dificuldade. De fato, valeu a pena cada minuto jogado, e não vejo outra alternativa senão jogarem essa obra.

Nota: 10/10
Posted 13 July, 2024.
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18 people found this review helpful
90.3 hrs on record (10.0 hrs at review time)
Surpreendeu bastante, mas jamais compensará pagar o preço integral desse jogo. Espere por uma boa promoção.

Confesso que fui um dos que criticaram esse jogo antes de jogar, julgando somente por reviews. Mas até que me surpreendeu e acabei gostando, o que ainda me renderá muitas horas de gameplay. O que antes seria apenas uma expansão do The Crew 2, The Crew Motorfest acabou vindo como um jogo principal, após 5 anos do último lançamento da franquia. O desempenho foi bom, sem travamentos ou algum crash, rodando numa RTX 2070 Super e 16GB de RAM. Única coisa que peca é o fato de não ter a opção de jogar acima dos 60 fps, mas não é algo que vai comprometer em nada, tendo em vista que jogar em 60 fps já está ótimo.

Quando joguei o segundo jogo, tinha percebido uma clara evolução do primeiro The Crew e me chamou muita atenção, o que acabou me prendendo por horas tanto no console quanto no PC. Entretanto, o jogo ainda pecava em diversos aspectos que deixava ele um pouco abaixo das franquias concorrentes, sendo o principal o fato de tentar abraçar todos os elementos possíveis de um jogo de corrida, como exemplo a existência de provas na terra, no ar e na água, e não ser excelente em nenhum deles. The Crew Motorfest cometeu o mesmo erro, o que na minha opinião pode acabar desagradando muitos jogadores ou fazer com que eles foquem apenas em carros.

Entretanto, o terceiro jogo é uma clara evolução quanto aos seus antecessores, especialmente no modo de jogo, copiando o que deu certo no seu principal concorrente Forza Horizon. Dessa vez, o game possui um sistema de playlists dos mais variados temas como um modo de campanha, além de rechear o mapa com proezas e corridas secundárias. É um ponto muito positivo e que ganhou a minha atenção, tendo em vista eu gostar muito da franquia da Microsoft.

Cada playlist possui uma temática própria, trazendo uma ambientação nichada para trama e que nos dá a sensação de realmente estar em realidades diferentes em cada conjunto. Isso a Ubisoft acabou acertando e é o ponto principal do jogo. Além disso, a variedade absurda de carros é outro acerto, que vai desde carros de rua, até mesmo veículos off-road, rally e monsters, com a possibilidade de personalização tanto estética quanto de performance.

Quanto à dirigibilidade, houve uma melhora significativa comparado aos dois jogos anteriores, trazendo uma condução arcade mais suave e personalizável de acordo com a preferência do jogador. Dessa vez a Ubisoft conseguiu acertar nesse quesito, o que não era um ponto forte deles em nenhuma franquia com sistema de condução de veículo.

A ambientação do jogo foi de certa forma bem trabalhada, porém é uma cópia clara da estruturação do mapa do Forza Horizon 5. Nota-se que eles foram no caminho já deu certo e preferiram não arriscar novamente. Além do mais, é possível notar uma certa ausência de detalhes que são somente notados quando está dirigindo o carro em baixa velocidade. Nada que comprometa a jogatina, mas essa falta de capricho atesta que The Crew Motorfest ainda possui os problemas crônicos de seus antecessores.

Resumindo, The Crew Motorfest evoluiu em vários campos, o gameplay é divertido e a ambientação agrada bastante (principalmente a playlist Made In Japan que é impecável), mas continuou pecando em outros, mostrando que ainda é aquele clássico jogo da Ubisoft que tem muito potencial, mas que nunca aproveitam essa oportunidade. Em geral, me surpreendeu e acabei gostando, mas jamais pagaria o valor integral de 300 reais. Chega a ser engraçado a empresa querer estabelecer um valor maior que o Forza Horizon que é seu principal concorrente e que sempre esteve muito acima. Portanto, espere por uma bela promoção na casa dos 100 reais ou menos.

Nota: 7,5/10
Posted 8 July, 2024.
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22 people found this review helpful
108.3 hrs on record (57.7 hrs at review time)
Um jogo impecável. "Mas um assentamento precisa da sua ajuda, vou marcar no seu mapa".

Simplesmente um jogaço, que te prende do começo ao fim e te instiga a explorar tudo o que o jogo oferece.

Fallout 4 se trata de um jogo RPG que está em um mundo devastado pela humanidade que cavou seu próprio declínio. Após hibernar por mais de 200 anos congelado em um refúgio subterrâneo, o protagonista desperta para uma realidade completamente desolada da que estava habituado. Como único sobrevivente do abrigo subterrâneo em que hibernou nesse hiato, o personagem volta à superfície pronto para deixar sua marca no pós-apocalipse e na vida de seus sobreviventes.

O ponto chave do jogo, além da campanha principal com seus variados finais, é sem dúvidas a trama encontrada nas missões secundárias, de modo a instigar o jogador a explorar tudo o que está presente no mapa, assim como temos em The Elder Scrolls V: Skyrim. Essas missões revelam a ambientação do mundo ao jogador muito além do que é relatado na história principal, colocando-o em situações trágicas, cômicas e muitas vezes absurdas vividas por personagens complexos e simplesmente ridículos. Inevitalmente, são por meio das missões paralelas que é possível descobrir a maior parte das nuances do apocalipse nuclear durante esses 200 anos que se passaram. Cada ponto do mapa é uma pequena aventura pronta para ser desbravada, e o jogador nunca sabe exatamente o que está por vir.

A mecânica do jogo é simplificada e prática, desde o sistema de combate até mesmo a criação do personagem e melhoria de atributos. Obviamente possuem alguns bugs de física e um design conservador, porém Fallout 4 é um jogo para quem gosta de exploração do mundo aberto e não tenha preguiça de se aventurar em todos os quatro pontos do mapa, com uma trama distópica e irônica. Lembre-se que nos jogos da Bethesda, há um mundo completo em todas as leituras do game, seja em livros ou e-mails encontrados nos terminais. Trata-se de um mundo aberto imersivo e com uma trama envolvente, que renderá ao jogador umas boas dezenas de horas, contando o dobro do tempo se optar em caçar a platina.

Nota: 9/10
Posted 9 June, 2024.
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17 people found this review helpful
60.2 hrs on record (51.8 hrs at review time)
Compre apenas se você curte a franquia e/ou quiser vivenciar a história do game, caso contrário nem cogite essa opção!

Darei uma recomendação positiva, mas com várias ressalvas.

Mafia III é um misto de emoções. É bem servido de uma história que cativa o jogador e a temática representa com perfeição o período em que o jogo passa, com uma bela ambientação da cidade, vestimentas e uma trilha sonora impecável. Porém, recheada de defeitos que vão de bugs e física quebrada até um progresso de missões extremamente repetitivo.

A história se passa em New Bordeaux, uma paródia de Nova Orleans, Luisiana, nos anos 60, retratando um cenário composto pela dominação da máfia, a predominância dos ideais sulistas dos EUA e apologia ao racismo. Lincoln Clay, protagonista da história, é traído pelos mafiosos que controlam a cidade e vê todos os seus amigos serem mortos brutalmente. Após pensarem que Clay também estava morto, este inicia sua trajetória de vingança para derrubar todo o império de Sal Marcano, responsável por orquestrar a traição. Trata-se de um modelo de história que é bem servido e retratado em diversos filmes, como exemplo o clássico Pulp Fiction, uma vez que nesse universo da máfia, a vingança sempre funciona muito bem.

De olho na progressão de sua jornada, a história retratada nas cutscenes prendem, de certa forma, a atenção do jogador. Entretanto, nem sempre e acredito que em boa parte dos casos, muitos jogadores perderão a vontade de chegar até a missão final, tendo em vista a criação de missões vazias e extremamente repetitivas para chegar até o momento de eliminar um chefe. Infelizmente, a 2K teve em mãos uma grande oportunidade de representar a fama da franquia e jogou fora logo no começo do jogo, pois o que transparece é uma verdadeira falta de criatividade e preguiça de elaborar um conjunto de missões complexas e emocionantes que cativam a atenção do jogador do primeiro minuto ao fim.

O mundo aberto é grande e ambientação, diga-se de passagem, é muito bem feita e detalhada, representando com fidelidade os anos 60. Todavia, percebe-se que é bem movimentado pelos NPC’s, mas totalmente vazio, sem alma e sem qualquer atividade secundária ou miscelânia para fazer durante a progressão da história. Basicamente se trata de uma cidade viva e morta ao mesmo tempo, que apenas serve para dirigir do ponto A ao B para realizar uma missão.

O combate e a dirigibilidade do jogo são pontos positivos. O sistema de cover funciona em partes, mas nada que vá comprometer a jogatina. A variedade de armas e utilitários são grandes e é possível elaborar formas variadas de invadir um esquema ou capturar um chefe. Os carros possuem uma condução menos arcade do que o usual, que denota um certo tempo para pegar o costume, mas que funciona muito bem.

Quanto à física e toda a mecânica do game, no geral é lamentável. Até hoje é possível encontrar uma bolada de bugs toscos, que chegam até mesmo a atrapalhar a gameplay e incomodam muito. Crashes de todos os tipos e de forma frequente (mas o que salva esse ponto são os saves rápidos automáticos, pelo menos isso). Além disso, é bizarro presenciar uma série de blocos e superfícies que são impossíveis de escalar ou andar por conta de mera preguiça da empresa de elaborar os códigos para isso. Por exemplo: se você cair na água, torça para ter um píer para escalar ou uma escada, senão você precisará gastar uns bons minutos procurando, porque o personagem simplesmente não consegue sair do rio em uma superfície plana rente ao nível da água.

Por sorte, a trilha sonora é sensacional. É realmente prazeroso ouvir o bom rock da década de 60 com Jimi Hendrix, Rolling Stones, Creendence Clearwater Revival, Steppenwolf, Ramones, Status Quo e muitos outros. No meu caso, as músicas foram algo que me prenderam por horas nesse jogo, escutando uma a uma durante as viagens para as missões.

Concluindo, Mafia III possui uma boa narrativa, mas carece muito de criatividade e de longe causa o mesmo impacto que os outros dois jogos da franquia. Os personagens são carismáticos e o jogo é fiel à remontagem do período no cenário, mas possui diversos deslizes técnicos que chegam a comprometer a fluidez da gameplay e passa a demonstrar uma certa decepção até para quem não está por dentro da franquia. O jogo é bom, mas haja paciência para lidar com os problemas físicos!

Portanto, compre apenas em uma belíssima promoção e se você é o tipo de jogador que curte apreciar a campanha e não passa raiva no primeiro bug do jogo, que é possível encontrar logo nos primeiros minutos, além de não se importar com a enorme quantidade de missões repetitivas.
Posted 25 May, 2024.
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52 people found this review helpful
32 people found this review funny
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19.7 hrs on record (0.6 hrs at review time)
Early Access Review
Não aguentei, tava com muita vontade de pegar no PAL

E o melhor, o PAL tá subindo demais, logo mais viro especialista em PAL também junto com meus colegas

E é PAL pra tudo quanto é lado, inclusive comecei o jogo com 3 PAL em cima de mim... pelo jeito vou ter que amolecer o PAL antes de jogar a bola para o PAL entrar
Posted 22 January, 2024.
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48 people found this review helpful
36.5 hrs on record (11.9 hrs at review time)
Jogo bão, mas espere por uma promoção.

Need for Speed 2015 é um jogo que agrada principalmente os jogadores que curtem a vibe dos NFS Underground. Os gráficos são muito bons, ainda mais levando em consideração que se trata de um jogo com 8 anos de existência, a qualidade sonora dos motores dos carros são muito semelhantes à realidade e traz um ambiente voltado às corridas noturnas com um jogo de iluminação e reflexos muito bom.

O que acaba pecando é a dirigibilidade dos carros, que isso já é rotineiro na franquia NFS. Mesmo possuindo a oportunidade de configurar o diferencial, barra estabilizadora, suspensão, balanço dos freios e pressão dos pneus para tornar o carro propenso a fazer curvas de aderência ou drift, ainda assim o estilo arcade desse jogo deixa a desejar, mas nada que vá estragar a jogatina.

Outro ponto negativo é o sistema de polícia que é péssimo, praticamente você esquecerá que existe polícia no jogo porque não te oferece dificuldade alguma, na verdade mal são presentes no jogo e extremamente fácil de dar fuga, é algo que o NFS Heat consertou e compensou a falta.

E por fim, esse sistema Alldrive que torna o jogo 100% online não é nem um pouco agradável. Se você quer jogar somente a campanha do jogo e fazer os desafios ou pegar os coletáveis, saiba que você não terá a opção de reiniciar e que não existe um "pause", então lembre-se disso quando iniciar uma corrida. Fora que, se os servidores estiverem em manutenção ou indisponíveis, você não conseguirá jogar. Não sei porque fizeram esse sistema, mas por opinião, foi um baita tiro no pé.

Portanto, se estiver afim de jogar esse jogo, você curtirá por várias horas, mas espere uma bela promoção. Hoje existem jogos arcade de corrida muito superiores a esse, então não vale a pena pagar o preço integral, somente com 80% ou mais de desconto.
Posted 27 December, 2023. Last edited 27 December, 2023.
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