Reseñas recientes de jluiz.1981

O remake de aniversário é uma bela repaginada nesse clássico de 1993, com cenários e gráficos refeitos. É uma ótima história de mistério, com personagens carismáticos e que prende do começo ao fim.

A parte 3D do jogo é meio bugadinha, mas nada que impeça o aproveitamento.

Recomendo!

https://www.youtube.com/watch?v=WvowHpDiZJw&feature=youtu.be&a

Tormentum é um point and click bem único.

A sua arte é algo que merece destaque logo de cara, com um clima que mistura H.R. Giger com alguns conceitos vistos em jogos como Dark Souls/Demon Souls.

A ambientação também é espetacular, trazendo um universo bizarro e fascinante, com suas próprias regras e seus próprios conceitos de "sociedade".

Os puzzles são muito bons - não são ridiculamente fáceis, mas em nenhum momento se tornam frustrantes - mais ou menos como se fossem feitos para você se sentir inteligente o tempo todo, o que não é de todo ruim.

O único ponto negativo para mim é a história em si e desenvolvimento de personagens, que é bem raso ao ponto de decisões morais muitas vezes não terem qualquer peso para o jogador, uma vez que ele não teria motivo para se preocupar com aqueles personagens totalmente superficiais.

Ainda assim, um ótimo jogo para quem gosta de puzzles e conceitos diferentões em uma temática de terror.

Moebius é um jogo complicado de indicar... Eu sofri bastante com uma série de bugs que travavam o jogo completamente, as animações são horrorosas e as mecânicas de gameplay são muito pouco polidas.

Mas ainda assim, ele possui uma trama bastante envolvente e curiosa, que me prendeu até o fim. Apesar das mecânicas pecarem por falta de cuidado, elas são interessantes o suficiente para chamar a atenção do jogador.

Não espere um clássico, mas ainda assim é um bom point and click, com uma trama bem original e um protagonista que foge dos clichês heróicos virtuosos.

Epiphany é o último e mais denso jogo da série Blackwell.

A trama envolve bem mais personagens que os outros jogos da série, ao mesmo tempo que se arrisca com temas mais pesados (sem dar muitos spoilers).

Os puzzles a se resolver são mais difíceis que anteriormente, mas confesso que fiquei preso em algumas partes por não ter achado um determinado item (ou notado que tal item era "pegável").

Algumas pontas soltas da saga são finalmente explicadas (ou melhor elucidadas) e a conclusão da saga foi bastante satisfatória - ao ponto de eu ter certeza que sentirei saudades destes personagens.

Terceiro jogo da série Blackwell, consegue dar continuidade à história pelo ponto de vista da Rosa (protagonista do primeiro jogo), mas trazendo as informações que descobrimos jogando com a Laurie (do segundo jogo). Por se passar em um universo já melhor estabelecido, não perde tempo explicando a relação de Joey com as mulheres da família Blackwell, permitindo que a história se desenvolva em cima dos mistérios em sim - o que é bem positivo.

Blackwell Convergence deixa o clima um pouco mais tenso em relação aos seus antecessores, trazendo de volta alguns personagens que não foram 100% explorados (e explicados) nos dois primeiros jogos (principalmente no segundo).

O único ponto negativo foi terem tirado a mecânica de unir duas anotações para se chegar a uma nova conclusão - por sorte voltaram com ela no quarto jogo.

Eu havia gostado de Blackwell Legacy, mas tinha achado um jogo muito raso, apesar das boas ideias.

Unbound não é um jogo perfeito, mas ele consegue melhorar praticamente todos os aspectos de Legacy - a dublagem está melhor, a protagonista é diferente do que costumamos ver por aí (Lauren não é um poço de virtudes, tem seus defeitos evidenciados de forma a torná-la cativante) e o mistério é de certa forma melhor trabalhado.

Como o jogo não precisa re-introduzir os contextos apresentados no primeiro jogo (todo lance da herança das mulheres da família Blackwell e da ligação com o espírito Joey), foi possível arriscar uma trama que parte da premissa que Lauren já está há algum tempo nessa vida - o que torna a relação de amizade com Joey muito mais sólida e cativante.

Recomendo!

Wasteland 2 é incrível! Estou com cerca de 35 horas e sinto que nem arranhei a superfície dele. Um jogo com toda a looucura de Fallout, com um gameplay que remete ao novo XCOM: Enemy Unknow e RPGs clássicos como Baldur's Gate.

Se você gosta de qualquer uma das referências citadas, vá em frente e faça-se o favor de comprar essa pérola!

É um jogo divertido... A gama de escolhas é interessante, o destino que a história toma é bastante curioso e por mais que seja curto (o que não vejo como defeito), o jogo custa pouco mais que um maço de cigarros então... por que não?

Indie excelente, com o visual e a dificuldade dos jogos clássicos de NES. Recomendo!