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8.4 hrs on record
Marine Sharpshooter II: Jungle Warfare
Em Marine Sharpshooter II: Jungle Warfare, um atirador de elite dos fuzileiros navais dos Estados Unidos, é enviado a uma região africana. A trama gira em torno da missão de resgatar o presidente de um país africano que foi sequestrado por forças rebeldes. Ao longo da narrativa, o jogador deve eliminar líderes rebeldes, desmantelar suas operações e resgatar reféns para restaurar a ordem e a estabilidade na região. Infelizmente, a história é completamente desinteressante e monótona, tanto que, após completar o jogo, mal me lembro dos acontecimentos.

Os gráficos e a trilha sonora são decepcionantes, especialmente considerando que o jogo foi lançado em 2004, a mesma época de Half-Life 2. Poderia ter sido muito melhor, mas, em vez disso, apresenta gráficos arcaicos e um cenário sem variedade ou criatividade. A trilha sonora é medíocre, a dublagem é mal executada e a qualidade do som é terrível.

A mecânica e a jogabilidade são péssimas. Durante o jogo, você é acompanhado por um parceiro terrivelmente lento, que frequentemente atrapalha o progresso, já que, em certos momentos, é necessário que ele esteja a uma certa distância para avançar. A mecânica de tiro é arcaica, a inteligência artificial dos inimigos é terrível, e, embora o jogo devesse ser furtivo, não há nada de furtividade real. Os inimigos te veem à distância considerável, e qualquer movimento errado alerta todos os inimigos. Além disso, o jogo oferece apenas três armas durante quase toda a campanha, exceto no final, onde uma nova arma é introduzida, mas não acrescenta nada.

Marine Sharpshooter II: Jungle Warfare é um jogo que envelheceu muito mal. Na verdade, mesmo na época do lançamento, já era fraco. Não sei como foi parar na minha biblioteca do Steam, mas é um jogo que jamais compraria e jamais recomendaria a ninguém.

Nota: 2/10
Posted 6 August, 2024. Last edited 6 August, 2024.
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24.7 hrs on record
Strife: Veteran Edition
Strife, lançado originalmente em 1996, é um clássico baseado na engine de Doom II. Este jogo é um dos pioneiros que combinou elementos de FPS com RPG. A Veteran Edition, relançada em 2014, traz melhorias significativas, como renderização 3D aprimorada, iluminação dinâmica, conquistas, além de três talismãs que aumentam os poderes do personagem, novos itens e mapas para o modo multiplayer.

Gráficos, Arte e Trilha Sonora
Strife: Veteran Edition brilha como uma obra de arte, unindo artes íncriveis e uma trilha sonora imersiva que ecoa através dos corredores do tempo.

Gráficos e Arte: 9/10
Considerando a época, os gráficos de Strife são excelentes. Visualmente, o design das fases supera o de Doom II, apresentando maior variedade e mais detalhes. Em vários momentos do jogo, como durante conversas com personagens ou narrações de histórias, vemos imagens estáticas, a arte nestas cenas é excelente.

Trilha Sonora: 10/10
A trilha sonora é um dos pontos altos de Strife: Veteran Edition, estando à par com a icônica música de Doom. As músicas de fundo dos cenários são excelentes. Muitos dos diálogos são dublados, o que é um grande diferencial para um jogo da época, trazendo mais vida aos personagens. Toda a parte sonora, desde os efeitos até as músicas, é excelente.

História e Mecânica
Em Strife, entre as sombras da opressão e o brilho da resistência, cada batalha é uma dança de revolução e desafio, onde a narrativa se entrelaça com a liberdade e as escolhas moldam o destino em um mundo de múltiplos caminhos e finais.

História: 9/10
A história de Strife: Veteran Edition é bem elaborada. O enredo começa com um cometa que atinge a Terra, liberando um vírus que dizima grande parte da população. Muitos dos sobreviventes começam a ouvir a voz de Deus e a adorá-lo, levando à ascensão de uma organização chamada A Ordem. A Ordem, uma ditadura religiosa brutal, assume o controle do mundo, exterminando todas as mulheres e crianças e forçando os sobreviventes a se esconderem no subterrâneo. Os homens restantes são reduzidos a plebeus sob o domínio opressivo da Ordem. Em resposta, uma resistência conhecida como A Frente, é formada, embora os avanços tecnológicos da Ordem tornem os esforços da Frente aparentemente inúteis.

O jogo começa com um mercenário errante que é atraído para a pequena cidade de Tarnhill, onde ouve rumores sobre um conflito entre a Ordem e a Frente. Enquanto procura pela Frente, o mercenário decide parar em um lugar que julgava ser seguro, mas é capturado pelos acólitos da Ordem, que suspeitam de todos na área. O que eles não esperavam, no entanto, é a faca que o mercenário mantém escondida para situações exatamente como esta.

A narrativa de Strife é rica em reviravoltas e possui três finais diferentes: o bom, o medíocre e o ruim. O jogo também permite que algumas missões sejam realizadas fora de ordem, proporcionando maior liberdade e um progresso não linear. Além disso, o jogo incorpora um tom de humor agradável em alguns diálogos.

Mecânica: 7/10
Diferente de Doom, que possui uma sequência de mapas fechados, Strife oferece um mapa central que permite ao jogador acessar diversas áreas e retornar a mapas anteriores a qualquer momento (com algumas exceções). O jogo começa na cidade de Tarnhill, de onde podemos acessar o castelo, o santuário, as minas, a usina elétrica, a prisão e outros locais. Os mapas são atualizados conforme a história avança, com a base da Frente, por exemplo, mudando do subterrâneo para o castelo.

No entanto, o combate tem seus problemas. As armas disparam de maneira imprecisa, fazendo com que os projéteis nem sempre atinjam o alvo. Embora a precisão melhore conforme se avança no jogo, a diferença não é significativa. Algumas armas são poderosas mas impraticáveis, enquanto outras são completamente inúteis. O lança-granadas, por exemplo, lança dois projéteis que causam grande dano, mas na maioria das vezes acabam caindo em cima do jogador, causando auto-dano. A flecha elétrica, por outro lado, requer quatro tiros para matar o inimigo mais fraco, tornando-a pouco eficaz.

A imersão também sofre em alguns momentos, como quando você pode esfaquear um inimigo na frente dos acólitos ou de outros plebeus e ninguém reage, ou quando dispara uma flecha de veneno em um acólito enquanto outro observa impassível.

Além disso, o modo Bloodbath é extremamente difícil. Na maioria das vezes, mal consegui passar da sala de interrogatório, que é a primeira sala do jogo, tornando este modo quase impossível de jogar.

Considerações Finais
Strife é um excelente jogo e um dos meus clássicos favoritos dos anos 90. A arte do jogo é excelente, capturando visualmente a atmosfera distópica de uma maneira única para a época. A trilha sonora, comparável à de Doom, eleva ainda mais a imersão, enquanto a história se destaca com diálogos dublados e missões que oferecem uma experiência mais rica e não linear em comparação com Doom. A possibilidade de alcançar três finais diferentes, destaca sua profundidade narrativa para um título de sua época.

Apesar dos desafios na mecânica, que podem ser frustrantes em certos momentos, a jogabilidade é dinâmica e divertida. No entanto, o modo Bloodbath pode se provar excessivamente desafiador, levando à necessidade de estratégias de fuga em vez de confrontos diretos com os inimigos.

Strife proporciona uma experiência divertida e nostálgica, preservando seu lugar como um dos grandes clássicos da era dos jogos dos anos 90.

Nota Final: 8,7/10
Posted 7 July, 2024. Last edited 13 July, 2024.
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65.1 hrs on record
One Piece: Unlimited World Red - Deluxe Edition
Os Chapéu de Palha são atraídos para a misteriosa Ilha Três Pontas por um pirata enigmático conhecido como "Red". Separados por forças misteriosas, Luffy deve explorar a ilha para encontrar seus companheiros desaparecidos e desvendar os segredos por trás da figura de “Red”.

Arte, Sonorização e História

Arte e Sonorização: 7/10
A arte é fiel ao estilo do anime, o que é um ponto positivo. No entanto, os gráficos deixam a desejar, especialmente em resoluções mais altas. Ao jogar em 4K, a impressão é de que os gráficos em Full HD foram apenas esticados para se ajustar à resolução maior, resultando em uma aparência menos polida. Um destaque positivo é que os novos personagens, Patrick Redfield e Pato, foram desenhados pelo próprio Eiichiro Oda, o criador da série.

A sonorização cumpre bem seu papel, complementando a atmosfera do jogo de maneira eficaz. As músicas e os efeitos sonoros são bem integrados, embora não se destaquem de forma excepcional.

História: 7/10
Quando One Piece: Unlimited World Red foi lançado, a série estava no arco de Dressrosa, então a trama do jogo se passa nesse período.

A história começa com Patrick Redfield, um pirata cuja força em sua juventude era comparável à de Gol D. Roger e Barba Branca. Em algum momento, foi capturado pela Marinha e, durante a guerra de Marineford, libertado por Barba Negra de Impel Down. A trama inicia com Patrick perdendo seu companheiro, Pato, que é a fonte de seu poder e acaba sendo encontrado por Luffy. Os Chapéu de Palha então seguem para a Ilha Três Pontas, onde Pato se reuniria com seu chefe. No entanto, ao chegarem, os companheiros de Luffy são sequestrados. Ao buscar por seus amigos, Luffy enfrenta clones de inimigos e aliados passados, como Crocodile, Trafalgar Law, Caesar, Rob Lucci, entre outros. Determinado a enfrentar o chefe de Pato, Luffy se empenha em encontrá-lo.

A narrativa do jogo se assemelha a um filler de anime: não canônica e com um enredo que parece apressado. Embora não seja exatamente ruim, falta profundidade e desenvolvimento. Os poucos momentos em que a história avança são rápidos e sem grande aprofundamento, concentrando-se principalmente nas batalhas de Luffy contra os clones de seus inimigos e aliados.

Modos de Jogo, Mecânica e Jogabilidade

Modos de Jogo: 5/10
O jogo possui quatro modos de jogo:
  • História: O modo história conta com oito episódios que são extremamente rápidos e deixam a desejar em termos de enredo. Sendo um filler, o jogo se concentra mais em revisitar histórias passadas do que em explorar o novo personagem introduzido.

  • Ilha três pontas: Ao iniciar o jogo e chegar na ilha, você encontra um local em construção com quase nada. À medida que joga e ganha recursos e dinheiro, pode expandir a ilha e construir lojas onde pode fabricar e comprar itens, além de melhorar os itens que você possui e os atributos dos personagens. Na ilha, também ocorrem eventos que levam a batalhas e até mesmo ao encontro de personagens que não aparecem em nenhum outro momento do jogo.

  • Quests: Conforme avança na história, algumas quests são liberadas na Taverna. Estas variam desde enfrentar chefes até capturar animais, pescar, encontrar itens e outras atividades.

  • Coliseu: O Coliseu de Dressrosa é um modo separado do modo história, onde Luffy e Law entram para enfrentar Doflamingo. O Coliseu possui um sistema de ranking e, para finalizar, é necessário chegar ao topo do Rank A e enfrentar Doflamingo. Durante o Coliseu, há algumas ações específicas que desbloqueiam personagens e novas quests no modo história.

O modo história é muito rápido e superficial. O modo da Ilha Três Pontas é desgastante e leva um tempo considerável para se desenvolver. As quests variam entre batalhas de chefe divertidas e tarefas entediantes, como encontrar itens ou criaturas específicas. O Coliseu é o mais interessante, focado apenas em lutas, e mesmo os desafios específicos não são tão ruins, tornando-se o melhor aspecto do jogo.

Mecânica e Jogabilidade: 5/10
A mecânica apresenta alguns problemas. O principal deles é a velocidade dos personagens, que é muito lenta. Mesmo que você se acostume com o ritmo depois de um tempo, ele ainda se torna tedioso em algumas quests onde é necessário percorrer uma fase inteira.

Outro problema significativo são os controles, que não são tão responsivos em vários momentos durante as batalhas, especialmente ao realizar certas ações.

A mecânica de combate, no entanto, tem seus pontos positivos. Os personagens possuem ações e mecânicas variadas, tornando as batalhas mais interessantes. Por exemplo: Usopp possui uma mira para atirar, Franky pode colocar um barril no chão e, ao entrar, ganha uma mira para atirar bolas de canhão, Nami pode roubar itens dos inimigos, Luffy pode devolver as bolas de canhão atiradas nele e Zoro pode cortá-las.

Além do combate, o jogo inclui atividades como pescar e caçar animais com uma rede, que são bem entediantes e poderiam ter sido excluídas sem prejuízo para a experiência geral do jogo.

Considerações Finais
Apesar das boas críticas recebidas, encontro três grandes problemas com One Piece: Unlimited World Red - Deluxe Edition:
  1. História rápida e superficial: A narrativa, apesar de introduzir novos personagens e uma nova história, foca mais em personagens antigos, que são apenas clones e não os próprios personagens.

  2. Repetitividade: Para completar o jogo e platinar, é necessário repetir as mesmas ações diversas vezes. Essa repetição torna o jogo tedioso e cansativo, afastando a diversão inicial.

  3. Lentidão e controles pouco responsivos: Enquanto a história progride rapidamente, a movimentação dos personagens é lenta. Além disso, os controles não respondem bem em vários momentos, especialmente durante batalhas, o que prejudica a experiência de jogo.
O único ponto realmente positivo são as batalhas contra chefes, que são divertidas e desafiadoras. No entanto, o restante do jogo é repetitivo e entediante, especialmente ao tentar platinar, com conquistas e eventos que exigem repetição excessiva de ações.

Recomendo o jogo com ressalvas. Dá para se divertir, mas esteja preparado para lidar com os pontos negativos mencionados.

Nota Final: 6/10
Posted 23 June, 2024. Last edited 23 June, 2024.
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2.1 hrs on record
8番のりば
Assim como em 8番出口, neste jogo você precisa encontrar anomalias, mas desta vez nos vagões do trem em vez da estação.

Visualmente, o jogo é excelente, com um cenário detalhado dentro do vagão do trem. Os efeitos sonoros também são excelentes e bem utilizados, desde o som do trem nos trilhos até a respiração de seres invisíveis, criando uma atmosfera de terror.

Enquanto seu antecessor, 8番出口, usava elementos de terror sem realmente transmitir uma atmosfera assustadora, 8番のりば consegue melhorar nesse sentido. Além dos elementos de terror, o jogo cria uma atmosfera genuinamente tensa. Embora não seja aterrorizante, consegue proporcionar alguns sustos e momentos de apreensão, desempenhando muito bem seu papel.

A ideia principal do jogo é semelhante à de 8番出口, mas com algumas diferenças significativas. Enquanto no jogo anterior precisávamos percorrer um corredor e fugir das anomalias, aqui a abordagem é um pouco diferente. Você não pode simplesmente voltar atrás após encontrar uma anomalia; em vez disso, precisa descobrir como passar por ela e seguir para o próximo vagão. Com oito estações para atravessar, o jogo termina quando você alcança a estação 8, retornando ao início. Para completá-lo verdadeiramente, você precisa jogar novamente e encontrar todas as anomalias. Além disso, as anomalias não se repetem após encontradas.

8番のりば é muito divertido e, pelo preço, definitivamente vale a pena. O jogo é rápido e leva cerca de uma hora para encontrar todas as anomalias, talvez até menos. Evoluiu bastante em relação a 8番出口, proporcionando uma experiência mais divertida e desafiadora.

Nota: 9/10
Posted 2 June, 2024. Last edited 13 July, 2024.
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30.3 hrs on record
Hamilton's Great Adventure
Hamilton's Great Adventure é um jogo de quebra-cabeça com elementos de plataforma, onde o objetivo principal é atravessar as plataformas e evitar obstáculos até chegar à porta que leva à próxima fase. Embora pareça simples, o jogo exige raciocínio rápido, pois um único erro pode forçar você a reiniciar a fase, especialmente se você estiver tentando completar todos os objetivos e coletar todos os itens.

A jogabilidade é interessante, pois você controla tanto Hamilton quanto seu pássaro, Sasha. Sasha pode distrair inimigos e ativar mecanismos fora do alcance, enquanto Hamilton é responsável por atravessar a fase. Para completar uma fase, você precisa pegar a chave dourada e abrir a porta final. No entanto, para conquistar a medalha de ouro, é necessário coletar todos os itens da fase, o que demanda planejamento. Certas plataformas caem após serem pisadas, e os inimigos também podem ativar mecanismos.

Visualmente, o jogo é agradável com um estilo cartunesco e uma boa variedade de cenários, como Egito e Himalaia. A trilha sonora e os efeitos sonoros são adequados, cumprindo bem seu papel sem se destacarem.

No geral, Hamilton's Great Adventure é um jogo divertido, mas pode ser frustrante em certos momentos. Passei muitas horas tentando superar a última fase do Egito antes de desistir. Alguns anos depois, voltei a jogar, consegui completar o jogo e obter todas as conquistas. Em promoção, o jogo definitivamente vale a pena.

Nota: 7,5/10
Posted 2 June, 2024. Last edited 13 July, 2024.
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14.6 hrs on record
Dead Horde
Dead Horde é um SHMUP (shoot 'em up) com visão superior, oferecendo uma mecânica simples e um único objetivo: eliminar zumbis até chegar ao final da fase. O jogo carece de uma narrativa ou de qualquer complexidade.

Visualmente, Dead Horde apresenta gráficos ultrapassados para a época de seu lançamento, sem nenhum atrativo. Após terminar o jogo, as fases são esquecíveis, uma indicação clara da falta de impacto visual. Sonoramente, o jogo é apenas funcional, com trilha sonora e efeitos que cumprem seu papel, mas sem se destacarem.

O enredo é raso, servindo apenas para dar um contexto ao jogo. A premissa envolve um vírus mortal criado pelos militares para exterminar pequenos países, que acidentalmente é liberado na água de uma pequena cidade. O vírus não só mata, mas também infecta e muta os humanos. O protagonista, está a caminho de sua tropa quando seu helicóptero cai, e deve encontrar seu caminho a pé até eles.

A mecânica de Dead Horde é simples: um SHMUP onde seu objetivo é atirar nas hordas de zumbis, ganhando pontos para a tabela de classificação e dinheiro para comprar armas e melhorias. No entanto, a maioria das armas é inútil, e você provavelmente usará o fuzil durante todo o jogo, com as outras armas sendo usadas apenas ocasionalmente. O personagem é extremamente lento, e ao invés de uma mecânica de corrida, há uma de rolamento, o que faz com que a movimentação pareça lenta e tediosa.

O jogo possui conquistas, mas peca ao incluir objetivos que são mais sacrificantes do que desafiadores, como a necessidade de zerar o jogo em todas as dificuldades (fácil, médio, difícil e insano). Isso poderia ter sido resolvido liberando todas as conquistas após completar o modo insano.

Considerações Finais
A maioria das análises indicam que Dead Horde é monótono e entediante. Embora inicialmente o jogo possa parecer interessante, rapidamente se torna monótono e entediante, especialmente se você tentar platiná-lo. Outra análise é que Dead Horde poderia ter feito sucesso nos anos 2000, mas seu lançamento em 2011 deixa claro que os desenvolvedores poderiam ter feito um trabalho muito melhor.

Mesmo sendo um jogo barato, acredito que seu dinheiro seria melhor investido em outros títulos. Dead Horde, infelizmente, não vale a pena.

Nota: 3/10
Posted 28 May, 2024.
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15.0 hrs on record (8.9 hrs at review time)
Joe Danger 2: The Movie
Joe Danger 2: The Movie é um jogo de plataforma e corrida que combina ação divertida com uma dose de desafio significativo. A premissa do jogo é controlar as cenas de ação de um filme, sempre utilizando um veículo em linha reta e tentando completar os objetivos de cada fase. O jogo possui seis atos com diversas cenas, além de cenas deletadas que adicionam mais atos e desafios.

Visualmente, Joe Danger 2 é excelente e bem detalhado. Os cenários são elaborados, variando desde paisagens nevadas até ambientes futuristas e jurássicos, proporcionando uma boa variedade visual que mantém o jogo interessante. A trilha sonora complementa bem os gráficos, criando uma atmosfera que realça a experiência de jogo.

A jogabilidade é simples e intuitiva. O jogador começa cada fase em um veículo, movendo-se de um ponto A a um ponto B em uma linha reta. As ações se resumem a acelerar, dar ré, abaixar e pular para desviar dos obstáculos. Embora a premissa seja simples, a execução é fluida e divertida, tornando o jogo fácil de pegar e jogar.

Onde Joe Danger 2 frustra é na complexidade dos seus objetivos. Cada fase possui uma série de objetivos que vão de dois a seis por fase. Enquanto completar o jogo em si é relativamente fácil, alcançar todos os objetivos é uma tarefa árdua. Por exemplo, uma fase pode exigir que você derrube cinco inimigos enquanto completa o percurso em menos de 44 segundos, um objetivo que pode ser extremamente difícil e frustrante.

Esses objetivos adicionais podem transformar uma experiência divertida em algo bastante sacrificante. Foi essa dificuldade que me fez desistir do jogo há dez anos e só recentemente consegui conquistar a maioria dos objetivos, embora ainda encontrasse alguns que quase me fizeram desistir novamente.

Considerações Finais
Joe Danger 2: The Movie é um jogo visualmente agradável e divertido de jogar, mas se você quiser platinar, prepare-se para enfrentar uma série de desafios sacrificantes. O jogo é ideal para aqueles que gostam de um jogo simples e divertido. No entanto, tentar completar todos os objetivos pode ser frustrante e acabar com toda a experiência.

Nota: 7/10
Posted 26 May, 2024. Last edited 26 May, 2024.
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38.2 hrs on record
Zombie Driver HD
Zombie Driver HD é uma versão melhorada do jogo original de 2009, trazendo não apenas melhorias gráficas, mas também novas missões, DLCs, armas, veículos e inimigos.

Visualmente, o jogo impressiona, mesmo sendo um título de 2012. Os gráficos foram refinados, com modelos de zumbis e carros detalhados, além de um cenário urbano apocalíptico bem elaborado. Os efeitos visuais, como explosões e sangue, são excelentes e a trilha sonora complementa bem a atmosfera do jogo.

Zombie Driver HD é um SHMUP com visão superior. O jogo oferece uma variedade de veículos, cada um com características distintas, como velocidade, resistência e poder de colisão, além de quatro tipos de armas. Tanto os veículos quanto as armas podem ser aprimorados ao longo do jogo. A jogabilidade é simples e fluida.

Zombie Driver HD possui três modos principais de jogo:
  • Story Mode: Este modo apresenta uma história simples que serve mais como um motivo para a ação. Você controla um motorista que sobrevive ao surto inicial de zumbis e, após ser contatado por uma base militar, se envolve em diversas missões como resgatar sobreviventes, eliminar hordas de zumbis e proteger aliados. Apesar de algumas tentativas de aprofundar a narrativa através dos diálogos com sobreviventes, a história permanece superficial.

  • Blood Race Mode: Este modo é composto por eventos de corrida. Cada evento inclui várias corridas e, ao final, os pontos acumulados determinam sua posição no pódio. As corridas variam entre três tipos: corridas com voltas, corridas com combate e corridas contra o relógio.

  • Slaughter Mode: Este modo consiste em uma arena onde o objetivo é sobreviver e matar o máximo de zumbis possível antes de ser destruído.

Considerações Finais
O principal problema do jogo é a repetitividade. O Story Mode é extenso, e a falta de profundidade na história torna-se entediante após um tempo. O Blood Race Mode, embora variado, se torna monótono e trabalhoso após os primeiros eventos. O Slaughter Mode, apesar de inicialmente divertido, oferece pouca novidade e rapidamente perde seu apelo. Além disso, as conquistas do jogo são extremamente sacrificantes, exigindo que repitam as mesmas tarefas por horas.

Zombie Driver HD tem uma premissa excelente e é um jogo simples e divertido em sua essência. No entanto, o Story Mode poderia ser mais curto e com uma história mais envolvente. Além disso, o Blood Race e o Slaughter Mode poderiam ser combinados, com eventos contendo no máximo quatro corridas de diferentes tipos, incluindo o Slaughter. Isso tornaria o jogo mais dinâmico e divertido.

Nota: 7,5/10
Posted 25 May, 2024. Last edited 26 May, 2024.
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35.8 hrs on record
Dark Future: Blood Red States
Dark Future: Blood Red States é uma experiência única que se destaca no vasto universo dos jogos de corrida e combate. Embora eu geralmente não seja fã de jogos de corrida, a combinação deste gênero com elementos estratégicos de combate chamou minha atenção. Recebi Dark Future como parte da seleção Humble Choice e decidi finalmente dar uma chance. A premissa do jogo parecia promissora: não se trata apenas de corridas, mas de batalhas táticas em alta velocidade.

O jogo se passa em um futuro distópico, o governo é inexistente e as rodovias se tornaram um campo de batalha caótico. Seu objetivo é aceitar contratos para tentar manter o pouco de lei que ainda resta. Apesar das expectativas iniciais, percebi que uma palavra descreve cada aspecto de Dark Future: repetitividade.

Gráficos, Trilha Sonora e Mecânica
Em Dark Future: Blood Red States, os gráficos e a trilha sonora se unem em uma arte monótona, enquanto a mecânica do jogo tropeça entre ensinamentos insuficientes e uma jogabilidade que se perde em uma perseguição sem fim.

Gráficos e Trilha Sonora: 6/10
Dark Future: Blood Red States utiliza a Unreal Engine 4, e os gráficos são competentes, mas deixam a desejar considerando o potencial da engine. O visual acaba se tornando comum, sem nenhum traço marcante ou impactante. Um dos problemas mais evidentes é a repetitividade: há apenas cinco cenários distintos, e todos são muito semelhantes visualmente.

A trilha sonora também é bem executada e se encaixa perfeitamente na atmosfera do jogo. Eu apreciei particularmente a música de fundo durante os contratos, mas aqui também enfrentamos um problema semelhante ao dos gráficos: a falta de variedade. Com apenas uma faixa de música de fundo nos contratos, a experiência sonora se torna repetitiva rapidamente.

Mecânica: 4/10
Começamos com o tutorial, onde você é lançado em uma pista com diversos textos explicativos sobre a mecânica do jogo. No entanto, esses textos falham em ensinar efetivamente como jogar. Aprendi mais sobre o jogo experimentando e jogando do que seguindo o tutorial.

O jogo é dividido em temporadas, cada uma com um personagem diferente, cada qual com seu carro e habilidades únicas. Completar uma temporada desbloqueia um "perk" que adiciona uma nova habilidade, e completando no modo Pro, você melhora esse perk. Existem 8 temporadas, mas as diferenças entre elas são mínimas. A única exceção notável é o personagem The Gambler, que oferece a opção de desativar uma arma aleatória em troca de um bônus no início de cada contrato.

Ao iniciar uma temporada, você recebe uma mensagem sobre a escassez de combustível, que pode aumentar de preço a qualquer momento. Você começa com quatro galões de combustível, uma capacidade máxima de cinco, e cada contrato consome um galão. Dependendo do perk ou personagem, você pode ter mais galões ou vender o excedente. Existe uma loja onde é possível comprar melhorias e armas para os carros, além de contratar parceiros para ajudar nos contratos. A aba de missões permite escolher entre cinco opções com diferentes níveis de dificuldade, enquanto a aba de z-mail e corporação fornece e-mails que contam uma história e missões corporativas que oferecem bônus e itens adicionais.

Os contratos variam entre passar por bloqueios, destruir gangues, entre outros. Durante o contrato, o carro pilota automaticamente em uma rodovia de quatro pistas. Você controla a troca de pistas, a direção (frente ou ré), a velocidade, e habilidades como reparar o carro, usar turbo, ou manter a mesma velocidade do alvo. As armas incluem uma traseira, uma frontal e uma torreta, todas com tempo de recarga após o uso. Esses comandos podem ser realizados através de atalhos no teclado ou no modo comando, onde tudo fica em câmera lenta e você pode selecionar múltiplos comandos para executar de uma vez.

O maior problema é acompanhar os inimigos. É quase impossível emparelhar com eles devido à diferença de velocidades e ao tempo de recarga das armas. O modo comando deveria permitir um combate estratégico, mas se você diminui a velocidade, o adversário praticamente para, ou se você acelera, ele dispara à frente. Assim, o que deveria ser um combate frenético e estratégico se transforma em uma perseguição lenta e frustrante, com os inimigos bombardeando você enquanto espera o tempo de recarga das armas.

Considerações Finais
Desde visuais e trilha sonoras repetitivas até uma mecânica que falha em explorar seu próprio potencial, Dark Future deixa muito a desejar. No entanto, mesmo diante dessas falhas, ainda considero um jogo que vale a pena ser experimentado. No entanto, como alguém que aprecia explorar um jogo ao máximo e alcançar a platina, Dark Future se revela uma experiência frustrante.

O jogo oferece duas conquistas monótonas: falhar em 1.000 temporadas e completar 1.000 temporadas. Completar 1.000 temporadas em um conjunto limitado de oito disponíveis é uma tarefa árdua que, a cada minuto jogado, faz você odiar o jogo ainda mais. A falta de variedade ao longo dessas horas de jogo torna a jornada ainda mais insatisfatória. Os contratos, os cenários, as melhorias e os objetivos das temporadas permanecem essencialmente os mesmos, resultando em uma experiência repetitiva e desinteressante.

Dark Future conseguiu transformar todo o meu interesse inicial em desdém pelo jogo, à medida que me vi preso em uma maratona interminável em busca de uma conquista que, ao final, não compensava o tempo e esforço investidos.

Nota Final: 5/10
Posted 17 May, 2024.
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3.3 hrs on record
NiGHTS Into Dreams
NiGHTS Into Dreams é um desses raros "Clássicos Cult" que permeiam a cultura dos videogames, mas muitas vezes permanecem desconhecidos para a maioria dos jogadores. Apesar de ter ouvido falar muito sobre o jogo ao longo dos anos, nunca encontrei alguém que realmente tenha jogado. Então, quando adquiri o jogo como parte de um pacote há algum tempo, decidi dar uma chance. No entanto, minha primeira experiência não foi exatamente memorável, fechei o jogo pouco depois de começar e só o revisitei uma década depois.



Em NiGHTS Into Dreams, acompanhamos as jornadas paralelas de Claris e Elliot, dois adolescentes que vivem vidas distintas no mundo real, enfrentando desafios e inseguranças. Enquanto Claris lida com a pressão de provar seu talento artístico para sua família, Elliot enfrenta a humilhação pública após ser derrotado em seu esporte favorito. No entanto, suas vidas mudam quando são contatados por Nightopians em seus sonhos, que os convocam para salvar Nightopia, o mundo dos sonhos, da ameaça de Wizeman the Wicked, e seus Nightmarens.

Wizeman criou NiGHTS e Reala, dois poderosos Nightmarens, para ajudá-lo em sua missão de roubar Ideyas, a energia dos sonhos dos humanos, para conquistar Nightopia e eventualmente o mundo real. Porém, NiGHTS se rebela contra Wizeman, levando à sua prisão em um Palácio de Ideyas.

Claris e Elliot descobrem que possuem a rara Ideya Vermelha da Coragem, a mais poderosa de todas, e são escolhidos para libertar NiGHTS e enfrentar os Nightmarens. Com a ajuda da Ideya Vermelha, eles libertam NiGHTS e se unem a ele para enfrentar os Nightmarens e impedir os planos de Wizeman.



Visualmente, NiGHTS Into Dreams é uma experiência cativante. Os cenários são ricamente detalhados e criativos, transportando os jogadores para um mundo de sonhos e pesadelos. A ideia central da história é habilmente refletida na estética visual. Considerando o lançamento original em 1996 e o remaster em 2012, é notável como o jogo conseguiu manter sua integridade visual ao mesmo tempo em que aproveitou avanços tecnológicos para aprimorar alguns aspectos.

Além disso, a trilha sonora do jogo complementa perfeitamente a atmosfera envolvente e lúdica. Cada faixa musical se encaixa de forma harmoniosa, adicionando camadas de imersão à experiência de jogo. A fusão entre os elementos visuais e sonoros cria uma experiência envolvente e memorável.



O objetivo do jogo é aparentemente simples: Nights está aprisionado em um altar e Claris ou Elliot devem libertá-lo. No início de cada nível, os Nightmarens roubam algumas de suas Ideyas, exceto a Ideya Vermelha, crucial para a libertação de Nights. Com ela, Claris ou Elliot podem se fundir temporariamente com Nights, permitindo que o libertem do altar e coletem uma série de esferas para recuperar as Ideyas roubadas. Em seguida, eles enfrentam o chefe do nível.

O jogo oferece duas formas de jogar. A primeira é controlando Nights, que voa em linha reta coletando as esferas. Apesar do ambiente 3D, sua movimentação é restrita a uma linha predefinida, o que pode ser limitante. Se não conseguirem recuperar uma Ideya a tempo, Nights retorna ao altar e Claris ou Elliot caem, permitindo explorar o cenário livremente em estilo plataforma.

No entanto, os controles deixam a desejar. A movimentação de Nights não é fluida, resultando em uma experiência às vezes imprecisa e limitada, apesar da intenção de oferecer liberdade de movimento. Controlar Elliot ou Claris é ainda mais problemático, apresentando dificuldades adicionais na precisão e fluidez dos movimentos.



No geral, NiGHTS Into Dreams é uma experiência divertida, porém um tanto menos desafiadora do que esperava. O jogo se desenrola rapidamente e oferece poucos obstáculos, exceto talvez pela conquista de alcançar o rank A em todos os níveis. No entanto, devido ao número limitado de níveis, essa tarefa não é tão trabalhosa quanto poderia ser.

Embora valha a pena jogar, especialmente para os fãs do gênero, o preço atual pode não corresponder completamente ao valor oferecido. Recomendo aguardar uma promoção, onde o jogo certamente estará mais alinhado com seu verdadeiro valor.

Nota: 7,5/10
Posted 16 May, 2024. Last edited 16 May, 2024.
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