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75.5 hrs on record (4.4 hrs at review time)
Eu só compro essa joça por causa do modo carreira. Esse ano fui vítima de propaganda enganosa dessa empresa que é a mais diabólica que eu conheço. Eles fizeram a propaganda e tenho capturado a tela, que voltariam as entradas de campo, apresentação dos jogadores etc para os modos do jogo. Para viciados e dopados no Ultimate Team, isso não faz diferença, mas pra mim e muitos outros isso é vital porque gostamos da atmosfera e imersão. Modo carreira é isso.

Acontece que esses inconsequentes, servos de belzebu, não voltaram as entradas de campo para o MODO CARREIRA JOGADOR e isso é uma fraude, já que na página deles está dizendo que isso voltou para os MODOS (Plural) ou seja, todos os modos. Não há especificação ou exclusão, então entende-se que são todos e isso me induziu ao erro de comprar, já que não poderia imaginar que isso não estaria no modo carreira jogador, o modo que mais jogo nessa íngua de jogo.

Eles voltaram atrás depois daquela bomba do FC24 ter tirado as entradas de campo dos modos alegando que todo mundo cortava e ia direto pro jogo. O que aconteceu foi uma das maiores reclamações nos fóruns, o que mostra que o modo carreira ainda continua forte no jogo apesar das bocas de fumo do ultimate Team. O mais lógico era simplesmente acrescentar uma opção pra quem não queria ver e quem queria ver. E foi isso que eles fizeram e pela primeira vez iria elogiar os desenvolvedores, mas eles conseguem estragar tudo, e digo com certeza ele tem intenção premeditada em fazer essas coisas, porque não há motivo algum pra ter as entradas no MANAGER e não ter no PLAYER.

Por isso, odeio a EA, essa empresa mercenária que serve a hostes infernais, cujo objetivo é deixar a todos os que gostam de futebol com ódio latente e borbulhante, trazendo mal para o nosso ser.

Vocês que jogam ON LINE experimentam essa droga todo ano e desde que esse modo foi criado, vejo as mesmas reclamações, LAGS, HANDCAP, e coisas do tipo que eles nunca vão admitir, porque é isso que vai prendendo os jogadores nesse vício horroroso. É como máquina de caça níquel.

O pior que perdi tempo para configurar, criar meu jogador etc até perceber que estava faltando. Pode ser bobagem pra você, mas pra mim não é. Isso tira toda a imersão de jogar. Além disso, passei as 2 horas necessárias para reembolso porque joguei a pre-temporada achando que as cenas não apareciam porque estava na pré-temporada. Imagine o ódio que senti quando na premier league era a mesma coisa.

Eu não posso fazer muita coisa, mas eu amaldiçoou essa empresa e digo que toda a raiva que ela me fez passar somada a todos os outros jogadores durante anos retornará a ela com uma avalanche de desprezo que a fará fechar as portas.

NÃO VOU RESPEITAR UMA EMPRESA QUE ME ENGANA E ME INDUZ AO ERRO SRA. STEAM. Posso dizer que fui muito comedido nessa análise.
Posted 27 September, 2024.
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2 people found this review helpful
7.6 hrs on record (6.6 hrs at review time)
Peguei o game pra jogar e fechei em 2 tempos.
Sim o jogo é curto, mas a experiência é válida, porém espere uma promo pra pegar bem baratinho. Falo pra nós aqui no Brasil que ganhar dinheiro é complicado.

Enredo - Sou suspeito de falar porque curto muito jogos com essa pegada de mundo desolado, e o jogo tem um apelo emocional legal. Você é uma jovem que parece ter perdido tudo. No início, ela parece estar no túmulo do seu pai ou algum parente. E agora ela tem que deixar tudo para trás, porque não lhe resta mais nada. Isso é muito difícil, afinal é um lugar cheio de lembranças, talvez muitas delas boas, mas com a destruição do mundo e sozinha, ela é praticamente obrigada a abandonar tudo para ter alguma esperança.

Gameplay: A jovem então começa uma jornada em busca de um lugar melhor. Ela sai numa engenhoca que provavelmente foi construída pelo seu pai, talvez com a ajuda dela. É uma espécie de locomotiva movida a fusão ou algo do tipo. O combustível é tudo que você consegue carregar, caixas, lampiões, tambores de óleo, ou seja lá o que for.

Algumas coisas não são identificáveis, mas serve também. Coloque no "Mr. fusão" (Quem lembra de De volta para o futuro sabe o que estou dizendo) e pronto. O objeto será transformado em uma espécie de fluído que vai servir pra alimentar a máquina em todas suas funções e principalmente se movimentar.

Você precisará controlar a máquina, pegar os upgrades que vão te ajudar quando o combustível estiver pouco. Há um freio, e logo depois um módulo de "vela" para poder usar o vento e continuar a jornada.

Olhe a "biruta" que fica em cima da máquina. Quando ela estiver balançando, é hora de desligar os motores e economizar energia. Deixe o vento te levar. Você encontrará vários obstáculos pelo caminho e deverá usar a cuca para se safar deles. Não são desafios muito difíceis. Na verdade travei em apenas 1 deles.

Com o tempo, você vai adquirir os módulos de defesa contra incêndio, que é uma mangueira que você vai precisar usar para apagar o fogo devido a trancos, batidas e uso de um tambor que dá muita energia, mas faz os módulos pegar fogo. E também conseguirá o módulo de reparo para consertar defeitos em certas áreas da máquina. Quando estiver saindo faísca, pegue o módulo, leve até o local e aperte até consertar. Cada módulo é representado por "termômetros" na dianteira da máquina. Veja como está o estado de cada módulo de acordo com o "termômetro".

As vezes você precisará abandonar a máquina para resolver alguns puzzles e depois retornar. Não sei dizer, se o personagem morre. Por exemplo, se você não cuidar dos incêndios. Como foi minha primeira jogatina não deixei isso acontecer, mas morri uma vez na parte do vulcão, quase no fim do jogo. Percebi isso, porque o jogo me fez repetir a parte.

Os cenários são bem legais, a estilo de Inside e Limbo, e curti bastante a arte do game. As músicas são boas e acompanham bem a jogatina.

Problemas: O jogo é curto.

Resumindo: Pra quem quer experimentar algo diferente e relaxante é super recomendado. Agora jogarei o 2 que é numa máquina tipo navio.


Posted 18 January, 2024.
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6 people found this review helpful
18.7 hrs on record (17.5 hrs at review time)
Amnesia: The Bunker: O 4 jogo da franquia se contarmos o (Machine for Pigs) que não joguei, mas que com certeza é o pior da série.

Gráficos: O game tem bons gráficos. Nada espetacular, mas bom para a proposta do game.

Mecânica: Boa. Você pode correr, se abaixar, se esconder e finalmente atirar. Esse é o primeiro amnesia onde você pode se defender. Porém, é aquele esquema tipo Alien Isolation. Contra a criatura, você só pode praticamente afugentá-la por algum tempo. No entanto, se compararmos os outros, foi uma evolução muito boa, afinal, ficar como um completo inútil em matéria de autodefesa era uma coisa que sempre me incomodou um pouco.

Todavia, ser um Rambo no jogo não seria também nada agradável, já que a proposta do game não é essa. Então, o jeito certo é saber equilibrar a defesa e ataque. Até hoje, somente Alien Isolation tinha esse equilíbrio, mas parece que a Frictional bebeu muito de Alien. Você vai encontrar muitas coisas parecidas como o monstro rondando os dutos e túneis fazendo um barulho bem tenso que mostra que o bicho está por perto. O Alien tinha isso. Em The Bunker a munição é extremamente escassa. Cuide-se para economizar e usá-la só quando você ver que não há outra saída.

Outra inspiração em Alien: O monstro entra nas salas através de buracos na parede. Você pode colocar barris e outros empecilhos para impedir que ele entre, mas as vezes, ele pode ficar entocado no buraco fazendo um barulho estranho, como se estivesse rosnando e dá pra perceber também uma poeira saindo. Quando isso acontece, se você vacilar e passar perto do buraco, ele te manda pra vala. No Alien Isolation, isso também acontecia quando o bicho ficava babando no túnel. Isso indicava que ele estava na tocaia, esperando você passar distraído.

O jogo também bebeu em Resident Evil 2 Remake. O bicho fica andando pelo cenário tipo um Mr. X da vida, porém bem mais aterrorizante, já que quando ele sai do buraco, fica rugindo feito um leão enfurecido e te procurando para jantar. Os armários fechados com cadeados com segredo, lembram muito o Re2.

Desempenho: O jogo é muito fluído e creio que no geral, pelo menos comigo, não apresentou quedas de frame, exceto quando chegamos em áreas onde há loadings automáticos que dão umas travadas rápidas no gameplay. O jogo tem loadings grandes no carregamento inicial e para começar a jogar. Uma SSD ajuda nisso, mas não impede as travadinhas nessas transições de locais.

Som: O melhor da Frictional continua nesse game. Os sons são de alta qualidade. Não só do monstro, mas das armas. O sistema para carregar as armas tem sons muito detalhados e reais. As ferramentas para cortar cabos ou cadeados ou para abrir dutos tem sons muito perfeitos. O som ambiente é sensacional com bombas e riscos de desabamento da estrutura do Bunker. A Frictional sempre foi mestra nesse quesito.

História: Meu medo era que esse amnesia poderia ser um Spinoff assim como o Machine for Pigs, sem qualquer relação com os anteriores. Mas jogando percebi que não. O game é anterior aos eventos de Rebirth, ao contrário do que pensei enquanto jogava.

Rebirth se passa nos anos 30, precisamente em 1937. Já The Bunker se passa na primeira guerra mundial que teve início em 1914 e foi até 1918. Você vai encontrar ligações interessantes com Rebirth, mas não há aprofundamento nisso.

O nome do protagonista do game é um soldado francês chamado Henri Clément. Ele é ferido durante o combate e trazido ao Bunker da história. Ao acordar, ele percebe que está com amnesia parcial, dessa vez pelos seus ferimentos e não devido a uma poção de esquecimento. Ao explorar o lugar, ele percebe que quase todos os seus amigos pereceram e que uma criatura assassina ronda as profundidades dos túneis.

Toda a história praticamente é entendida a partir de notas que você encontra durante o jogo. Esse é um recurso na minha opinião muito preguiçoso. A Frictional abusa muito disso em todos os seus jogos. Isso dá a eles uma desculpa pra não criarem interações com outros sobreviventes para que parte dessa história pudesse ser também explicada através dessas interações. A razão dada a isso, provavelmente possa ser um orçamento mais curto, já que se trata de um game indie. No meu entender, o jogo perde muito e fica enfadonho em toda hora você ter que parar pra ler notas.

Amnesia rebirth teve mais interações que esse, mas abusou muito dessas notas também. Isso se for mais equilibrado é legal, mas parece que todo mundo tem um tempo enorme para colocar no papel todas as explicações necessárias e isso com uma criatura que está sempre rondando e matando as pessoas. É como se todo mundo no game fosse fã de fazer um diário.

Por isso, as duas únicas interações que você tem no jogo são daqueles clichês básicos, onde os caras falam um pouco e já são enquadrados pelo monstro. Inclusive, a maior decepção que tive nesse game, foi com uma delas ao encontrar um prisioneiro numa cela. Eu fiz um detonado desse jogo e vou deixar o link no final desse testamento. Aí se te interessar ver, lá você vai saber direito o que aconteceu.

Duração: O jogo é curto. Senti que foi apressado. Como se o dinheiro tivesse curto e eles tivessem que terminar o game rápido. No entanto, dá pra passar bons apertos e tensão no jogo.

Eles se inspiraram novamente em Re2, tendo um cenário único, tipo a delegacia, onde você tem lugares inacessíveis e onde há "safehouses" (Na verdade só há 1 safehouse com baú) para salvar o game e colocar coisas num baú. No entanto, aqui em The Bunker, a "safehouse" pode não ser tão safe assim se você vacilar.

Contras: Eu já falei algumas coisas que não gostei desse jogo. Mas em suma
1- Jogo é curto
2- Excesso de notas explicando os eventos da história
3- Loadings grandes no início.
4- Frustração com a única "escolha" que não influi em nada em consequências diferentes. Ver o detonado para um melhor entendimento disso
5- O game não tem finais diferentes como seus antecessores, apesar dos códigos e armadilhas serem aleatórias e mudarem se você reiniciar o game.
6- Alguns bugs na hora de queimar corpos que atraem ratos do capiroto. Há horas que o fogo não se inicia e outras vezes você acaba se queimando no processo. Outra hora, desperdiça combustível
7- Há alguns objetos na minha opinião inúteis no jogo.
a- O mapa: Ele fica preso na parede e não dá pra usar durante a caminhada. Isso pra mim se tornou praticamente inútil
b- O relógio para verificar qto tempo de duração do combustível no gerador principal. Ora, ele ocupa um lugar no inventário que é bem pequeno no início e quando o gerador acaba o combustível, ele desliga e apaga as luzes gerais e assim você saberá que acabou o tempo não necessitando de um relógio pra isso.

8- O caras do Bunker dizem que a criatura odeia a luz, mas quando você liga o gerador, isso não impedirá a criatura de deixar os buracos e vir atrás de você. Ela sai e te ataca do mesmo modo se fazer barulho. A única vantagem é realmente a luz pra você enxergar o cenário. (Tá bom, eu confesso, o bicho não sai muito dos buracos quando as luzes estão acesas, mas é só um pouco. Com as luzes acesas temos um pouco mais de liberdade pra explorar)

Conclusão: O jogo é muito bom, apesar de ser um game curto. Achei que valeu a pena sim. Achei ele melhor que o seu antecessor, em termos de terror e tensão, mesmo você tendo a possibilidade de se defender.
Sim, The Bunker é pra mim, superior ao Rebirth.

Espero que essa análise possa ajudar você a decidir se compra ou não esse game.

Meu detonado pra você assistir se tu é um cagão ou cagona e não quiser jogar por medo. kkkkk (brincadeira, eu sou um cagão também, mas é só usar fraldas e mandar ver)
https://www.youtube.com/watch?v=ItSKxq-2rtU&list=PLXFWVvF91IsydG8-gLK3Odq15OfzGdAxo
Posted 10 July, 2023. Last edited 11 July, 2023.
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208.4 hrs on record (159.6 hrs at review time)
Tom Clancy's Ghost Recon Wildlands é o melhor jogo na minha opinião da Franquia Ghosts.
Personagens divertidos, a história muito boa, missões legais... mundo aberto muito grande pra explorar e muitas missões secundárias, aos quilos.

O sistema para ups de armas e atributos são tranquilos e fáceis de aprender, diferente do seu sucessor Breakpoint que encostei. Gráficos bons tbm.

Pontos negativos, o on line dele dá trabalho pra conectar as vezes. Um grande fator do game é o Coop com até 4 jogadores. O game é bom pra se jogar solo, mas coop é muito mais divertido. A campanha do Predador tbm, infelizmente já era. Bugs ainda irritam um pouco, mas estamos falando de um game da Ubisoft, então é de praxe. Esse no entanto está tranquilamente jogável e vale a pena.
Posted 28 June, 2023.
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94.5 hrs on record (77.1 hrs at review time)
Esse com certeza é o melhor game do Cabeça de Teia.
O ultimo que joguei e gostei foi o Web Shadows, os outros foram muito abaixo da média, mas esse está muito bom.

Gráficos excelentes. Boa otimização. Mas nem tudo são flores. O jogo tem problema de sincronia na dublagem. Não sei se acontece apenas na brasileira. O game falha no som também depois de algum tempo de jogatina, dando pequenas pausas aleatórias.

Tempo de jogo está bom, muita coisa pra fazer na cidade, no entanto, alguns desafios são chatos, mas isso é uma questão mais de gosto meu. Não gosto de missões Stealth onde tem tempo pra você fazê-las.

As missões da MJ e Milles também são um Porre. Eu quero jogar com o homem aranha e não com outros personagens. E as missões de ficar controlando eles tendo que esconder de bandidos é um saco. Mas como disse, é questão de gosto. Sou assim nos games do Batman também. Só joguei missões que controlo o Batman, não peguei uma DLC que controlo mulher gato, ou Robin. Eu gosto de encarnar o personagem. Isso é coisa minha. Só jogo porque foi obrigatório em certas partes. Se você gosta não terá nenhum problema.

A história é muito boa, a customização é excelente. Vários uniformes que você pode desbloquear e ter, mas sempre gosto mais dos clássicos. Jogabilidade boa, combos. Curti bastante. Vale a pena, apesar dos contragostos que já citei. E os puzzles dos circuitos elétricos são muito bons também.
Posted 20 December, 2022.
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15 people found this review helpful
90.4 hrs on record (55.1 hrs at review time)
Alien Isolation. Já era pra eu ter escrito algo desse jogo a muito tempo, mas sempre prorrogava. Mas não posso deixar de analisar o melhor game da franquia Alien que já joguei.

GERAL: O game mistura muito bem o fator terror, sobrevivência sem você ser um completo inútil como em Outlast ou um Rambo como em Doom. Então no jogo você pode se defender, porém contra o Alien, sem chance. O Alien é o manda chuva completo meu caro. Ele não morre. Mesmo porque se morrer acabaria o jogo. Mas você pode afugentá-lo quando pegar o Lança Chamas. Eu falo isso, no entanto, não só por causa do Alien, porque haverá outros inimigos durante o game como androides sádicos assassinos e humanos que não confiam em outros humanos. Então se prepare para o combate e não apenas ficar se escondendo.

CONFRONTO: O confronto com o Alien é muito bom. Você pode afugentá-lo como eu disse, usando o Lança Chamas, mas o combustível acaba rápido, então é muito bom pensar numa estratégia com equilíbrio. As vezes, o melhor é esconder. Você vai encontrar armários e outros lugares, mas o Alien é esperto. Ele fica andando dando umas pisadas que fazem a espinha da gente congelar. Além disso, a música, toda baseada no score original do primeiro filme de 1979, deixa o jogo muito mais tenso. Você terá um protótipo do detector de movimentos do 2 filme. Ele dará alguma ajuda pra saber se o Alien está perto ou não. No entanto, o bicho é muito rápido. Ele sai e entra nos dutos com muita rapidez e as vezes retorna muito rápido, deixando tudo muito tenso. Se você ficar correndo no jogo vai morrer as toneladas. O jogo exige paciência em muitos momentos. A furtividade é a melhor estratégia, mas mesmo assim não garante total. Se não tiver paciência, vai morrer muito e você vai ficar muito nervoso. Cuidado com dutos acima onde você vê baba caindo. Se passar debaixo já era.

Uma coisa muito 10, é que não é apenas se esconder. Se o Alien passar perto de onde você está, ele pode dar uma "fungada" pra ver se tem alguém oculto ali. Nessa hora, vc precisa chegar o máximo para trás e tapar a respiração pra ele não te escutar, caso contrário, ele arranca a grade e te manda pra vala. Se você estiver com o detector ligado dentro do armário e ele passar e ouvir os barulhinhos você vira janta também. Uma coisa muito legal, é usar o Alien contra os seus inimigos. Não é tão simples, mas se você precisar passar por um local onde tenha inimigos HUMANOS, você pode fazer barulho pra chamar o bicho e se esconder, muito rápido. Se o Alien ver humanos, ele ataca, não importa quem seja, mas o feitiço pode virar contra o feiticeiro se a ação não for bem feita.

AMBIENTAÇÃO: O Ambiente do game é um dos pontos fortes. O jogo imita com perfeição os cenários e maquinários do primeiro filme. Eles não tentaram reatualizar a tecnologia como por exemplo, aconteceu nos "prequels" de Star Wars. Então a nostalgia bate muito forte nos fãs do primeiro filme. Os computadores todos tem aquele estilo retrô futurista que se imaginava em 1979. Achei isso muito 10, porque você se sente como se estivesse no filme. A parte então do game em que você volta ao planeta LV426 e dá de cara com a nave alienígena do oitavo passageiro e ainda entra dentro dela e vê os engenheiros, caramba mano, foi fantástico. O jogo é em primeira pessoa, aumentando um pouco a sensação de terror. (pra quem não sabe ele estava sendo feito originalmente em 3 pessoa). Os modelos sejam humanos, ou androides são muito bons e o Alien está praticamente perfeito com uma IA muito boa deixando o jogo bem desafiante. O jogo está muito fluído, muito polido. Parabéns aos Devs.

ENREDO: Excelente. Você está na pele de Amanda Ripley, filha de Ellen Ripley, a protagonista do primeiro filme. Amanda é uma personagem bem construída. Quando você assiste Alien, o oitavo passageiro (nome aqui no Brasil que na minha opinião foi equivocado, porque na verdade haviam 9 ao todo na nave, se você incluir o gatinho da Ripley) você não fica sabendo que Ripley tinha uma filha. Aliás, nem no segundo filme. Somente na versão estendida de Aliens, o Resgate é que conta que Ellen tinha sim uma filha. Devido a ter ficado muitos anos hibernando e perdida no espaço, quando Ellen chega na terra, ela descobre que sua filha tinha envelhecido e morrido. O game então encaixa muito bem no hiato dessa história a Amanda que parte numa busca por sua mãe que estava desaparecida devido a explosão da Nostromo. Um androide ou sintético chamado Samuels contata Amanda que estava trabalhando nas imediações onde a Nostromo tinha sumido dizendo que uma nave, a Anesidora, havia encontrado a caixa preta dela e que então foi levada para uma estação espacial chamada Sevastopol. Amanda com um grupo, resolve então investigar e vão até a estação. Mas quando chegam descobrem que há alguma coisa errada por lá. Um acidente acontece e você então está praticamente sozinho(a) buscando respostas e de quebra descobre que uma criatura assassina está a solta e no seu encalço.

SOM: Perfeito. Os sons são muito bem trabalhados, junto a música, deixando as coisas bem tensas. Os gritos e passos do Alien, barulhos. Não tem o que comentar.

CONTRAS: Poucas coisas me frustaram nesse game. Uma delas é que se vc encontra um inimigo com uma arma de fogo, você mata esse inimigo, as vezes na espreita, usando uma chave inglesa e não é uma tarefa fácil. Se outro te ver, mete fogo em você sem dó e você morre bem fácil. Bom o problema é que se ele cair, você simplesmente não pode pegar a arma dele. Você só pega uma arma de fogo quando o jogo decidir e chegar a hora. Isso foi bem frustrante. Fora isso não encontrei mais nada que pudesse me irritar ou frutrar

CONLUSÃO: Alien Isolation é um dos melhores games que já joguei e o melhor de toda a franquia Alien pra mim. É indispensável para fãs do bicho de duas bocas e também dos filmes. Vale muito a pena. 9,5/10

Posted 4 May, 2021.
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1 person found this review helpful
37.5 hrs on record (34.8 hrs at review time)
Jogo Civilization desde o 2. Apesar disso acho que tem gente muito mais especializada pra falar dos detalhes desse game. Posso dizer que gostei muito desse e que é o único jogo de Turno que gosto muito. O game é um jogo de estratégia onde você começa desde os primórdios até a escalada espacial. Você terá que expandir sua nação do melhor modo possível, criando tecnologias, administrando recursos e desenvolvendo sua estratégia de paz ou de guerra. O game é bem complexo para que eu descreva metade dele. Só digo que se vc curte estratégia, deve gostar de Civ, apesar que como eu disse, é um game de turno e não em tempo real.
Posted 17 October, 2020.
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2 people found this review helpful
0.4 hrs on record (0.1 hrs at review time)
Jogo Brazuka bem divertido e desafiante....
Posted 11 September, 2020.
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A developer has responded on 12 Sep, 2020 @ 4:28pm (view response)
13 people found this review helpful
2
45.7 hrs on record (43.7 hrs at review time)
O Jogo é muito bom. (NOTA 8,5 de 10) Mas vamos aos detalhes. Sempre fui fã da saga Star Wars e joguei quase todos os primeiros games de tiro e de Jedis. Dark Forces, Jedi Knight 1 e 2, Jedi Outcast, Jedi Academy, The Force Unleashed 1 e 2 etc. Só não sou fã dos Battlefront.

JOGABILIDADE: Pra quem veio dos ultimos Unleashed, vai se assustar, pq nesses, vc vai descendo o sabre e fazendo combos e vai ganhando de certa forma fácil. Mas Jedi: Fallen Order está bem mais cadenciado e você precisa trabalhar as batalhas, defendendo, atacando e usando a força na hora CERTA. Isso trouxe um outro patamar ao jogo a lá Dark Souls. Porém como eu não joguei Souls, não posso opiniar muito, mas todos com quem conversei entenderam essa semelhança.

No entanto, nem tudo é perfeito. A força é pouco aproveitada nas batalhas, porque vc tem um "termômetro" tipo mana pra você usar. Isso não é o problema, mas quando vc vai gastando a "mana", vc só enche uma parte dela para poder usar 1 poder por vez, até encher de novo. Mas só enche até essa primeira parte. Pra encher ela completa, só fora da batalha ou pegando um UP de encher a força quando você toma um estimulante, que é uma espécie de cura pra você ou quando você medita.

Isso é bem frustrante, já que os adversários que você enfrenta, ou seja, outros sith, podem usar a força a vontade contra você e não gastam mana. É aquele negócio de jogo de tiro. O seu adversário tem munição infinita, mas quando vc o mata, ele sempre tem 10 tiros na arma.

Acho que pra fazer um jogo difícil, não é preciso desse tipo de apelação. Enquanto vc peida 1x contra o adversário e espera o ar voltar, ele peida infinitamente em cima de vc um atrás do outro, sem pausa. E vc lá esperando a mana encher. Francamente, dá pra ficar frustrado pensando em que merda de Jedi vc é.

O jogo também imita de forma perceptível a mecânica de Tomb Raider. Além de cenários parecidos como tumbas, cavernas e sítios arqueológicos, Carl, o protagonista do game, salta em cipós, sobe barrancos e entra em gretas e frestas ao estilo praticamente igual ao da Lara. Isso é legal, mas acho que exageraram muito no game.

O jogo é "mundo" semi aberto. Na verdade, são "mundos" semi abertos. Você escolhe um planeta e ali tem um cenário onde você pode explorar com alguns puzzles onde vc deverá quebrar a cabeça pra resolver. Alguns lugares são inacessíveis e vai depender de um novo poder da força pra passar adiante. Por exemplo, há lugares que pra passar, você precisará evoluir seu nível na força pra conseguir um pulo duplo para atingir certas alturas.

Isso vai impedir de vc atingir o objetivo de primeira, tendo que viajar pra outros locais até conseguir o poder. Isso é uma mecânica pra você ficar mais tempo no jogo? Sim, com certeza, mas isso foi uma faca de dois gumes. Por que?

Porque o NEW GAME + ficou extremamente prejudicado. Eu estava querendo jogar de novo pelo New Game +, mas você perde todos os poderes. Eu nunca vi um NG+ onde o personagem tem que evoluir tudo de novo e isso aconteceu, creio eu, por causa dessa estratégia de depender de certos poderes da força pra atingir locais inacessíveis, já que se vc tiver todos os poderes, vc poderia passar de cara em lugares que antes vc tinha um processo todo pra conseguir atingir. Talvez por isso, tenham sido obrigados a impedir de dar o seu progresso na força no New Game + , o que pra mim deixou de ser NG+ e o jogo tem só pra falar que colocaram ele lá.

Resultado, encostei o game e desisti do NG+. A única diferença é que você ganha uma nova roupa de inquisidor e escolhe as luzes todas do sabre, o que pra mim não foi incentivo suficiente pra eu continuar no NG+, pelo menos por enquanto.

E nisso, outro ponto negativo, a customização do game no que se refere ao Carl é ridícula. Enquanto no sabre de luz, vc tem uma gama de customizações, podendo escolher vários materiais e cores para o seu sabre de luz, o que é muito bom, porém, na roupa de Carl é só um maldito de um PONCHE com cores diferentes.

Caramba mano, só faltou o SOMBREIRO e gritar La Cucaracha.

Pq não colocaram roupas tradicionais dos Jedi, dos Sith? Você passa o jogo inteiro procurando caixas em lugares que nem a Lara acharia, onde o seu amiguinho, o BD1, um robozinho muito simpático a lá Wall-e, entra e pega alguma coisa. E nisso, vc pega trocentos itens para o sabre de luz, cores para os ponchos, BD1 e a sua nave e nada praticamente de roupas. Não dá pra entender.

2- GRÁFICOS: Os Gráficos são muito bons. os ambientes, cenários, desde selva até lugares mais "avançados" são bem detalhados e cheios de lugares pra se explorar. O jogo roda bem na maioria dos cenários, mas há cenários onde há queda perceptível de FPS, dentro da minha configuração, o que incomoda um pouco. A maioria dos personagens são carismáticos. A Dublagem ficou boa também. Um detalhe interessante é que (SPOILER) vc dará de cara com VADER. Sim, e o cenário contribuiu e muito pra deixar o encontro bem assustador lembrando de sua aparição no escuro no filme ROGUE ONE. Eu nunca tive medo de enfrentar o VADER no FORCE UNLEASHED, mas nesse aqui deu uma certa apreensão e medo.

3- HISTÓRIA: Um ponto forte para o jogo. O Enredo é bem construído. Carl tem um passado. Ele é um Padawan que escapou da ordem 66 dada pelo Imperador para matar todos os Jedi. Durante a caminhada dele, ele vai se redescobrindo e vai gerando alguns flashbacks interessantes.

O mais tocante pra mim é o seu escape durante a traição dos clones, quando Carl ainda era uma criança. Isso lembrou um pouco também daquela cena de Lara quando era criança no jogo SHADOW OF TOMB RAIDER, porém bem mais emocionante. Essa parte da história ainda teve o mesmo tema de John Williams original do filme, A Vingança dos Sith, onde trouxe um tempero a mais pra toda a cena.

Os personagens e companheiros de Carl são bons, mas poderiam ter um envolvimento emocional mais forte trazendo um elemento maior de dúvida ou afeição para inclusive ter uma influência para se decidir um lado no game como falarei abaixo.

ESCOLHAS: (CONTEM ALGUNS SPOILERS, MAS NA VERDADE, NÃO ACHO QUE VAI ESTRAGAR A JOGATINA):
Um ponto que eu acho que faltou é o jogo deixar o dilema do jogador escolher o lado da força como JEDI ou SITH, e assim com pelo menos uma pequeno desvio na história para ambos os lados.

Os únicos games STAR WARS que conseguiram fazer isso BEM foi Jedi Academy e The Force Unleashed 1.

Em The Force Unleashed 1(SPOILER) você se tornando um Sith pode até alterar a história canônica de Star Wars como por exemplo enfrentar Luke e vencê-lo. No 2, com a DLC vc pode enfrentar Leia. Isso foi muito 10. Em Jedi Academy, você pode trair seu mestre e seguir sendo o novo Darth Vader. Fiquei muito P. da vida com Force Unleashed 2 no jogo base nesse quesito. (SPOILER) Quando vc é um JEDI, vc tem um final bom e longo. Recupera o seu amor e maravilha. Quando vc é um SITH, simplesmente aparece um clone mal de vc mesmo e te mata e traz um final péssimo.

Em Jedi:Fallen Order, o jogo deixa vc responder alguns diálogos com opções, o que eu achei que poderia influir pra uma decisão nesse ponto. Mas neca, não vi nada de diferente. Eu até prefiro ser JEDI, mas acho muito legal ter a escolha num dilema que o game poderia trazer pra você tentando-o a ir pra o lado obscuro da força. Portanto, em JEDI: Fallen Order, pela minha experiência inicial, você sempre será um JEDI e pronto.

Bom, é isso. Sei que foi longo, mas em se tratando de Star Wars, é algo que faço questão de fazer assim. Espero que tenha ajudado. Se vc é um fã de Star Wars, esse jogo é indispensável. Vale muito a pena. Um preço é salgado. Achei muito caro e esperei uma promo pra comprar. Te aconselho a fazer o mesmo. Ele não é um jogo longo assim.
Posted 29 August, 2020.
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14 people found this review helpful
112.6 hrs on record (55.3 hrs at review time)
Sou fã de Vampire Masquerade Bloodlines, um jogo de 2004 que me cativou muito, mesmo com muitos bugs que saíram na época acarretados pelo aceleramento do lançamento do jogo, devido a Troika, produtra do game, ter falido.

Desde então, sempre esperei um bom jogo de Vampiro com características semelhantes, até que surgiu o anúncio de Vampyr.

As primeiras impressões foram boas, o cenário, o clima, mesmo a história se dando no início do século passado. Comprei o jogo um pouco antes do lançamento. Então vamos lá a minha análise depois de fechar o game...

O game conta a história de Jonathan Reid, um médico que foi combatente da 1ª Guerra mundial que acorda no meio de uma vala de mortos na cidade de Londres, a qual estava sendo devastada com a epidemia da Gripe Espanhola de 1918.

Reid desperta com uma sede incontrolável por sangue e acaba acidentalmente matando sua irmã Mary, que o procurava em meio aos defuntos. A partir daí, Jonathan segue sua jornada para entender sua nova natureza não só faminto por sangue, mas também com uma sede por respostas, dentre elas, conhecer o seu criador e o porquê de ter sido escolhido para ser um predador sanguinolento.

O título é um game de ação com elementos de RPG, como escolhas morais, diálogos, etc e sempre deixando ao jogador sob a tensão de matar ou não as suas vítimas gerando consequências para os distritos os quais os personagens vivem.

Notei algumas semelhanças entre a mitologia de vampiro a máscara, com a mitologia usada em Vampyr. Eu não sou um profundo conhecedor de Vampiro a Máscara. Apenas joguei o game do PC. No entanto, não me lembro de outras mitologias abordar os vampiros antigos como Antedeluvianos. Nesse game há essa classificação.

Aqui, graças ao bom senso, os vampiros ainda só podem andar a noite, não podem entrar em casas sem serem convidados, e também podem sofrer com alho e objetos sagrados, desde que seu oponente tenham a fé verdadeira para usá-los... Aspectos que se não me engano, também são encontrados em Vampiro, a máscara.

Em Vampiro, a máscara, haviam vampiros inferiores, os chamados "Sangue Fracos" que eram rechaçados pelos vampiros normais. Apesar de parecerem humanos, eram vampiros mais fracos, devido a anomalia em suas criações. No jogo Vampyr, os sangue fracos deram lugar aos Skals, criaturas deformadas que vieram de sangues não tão bons de vampiros. No game, a epidemia da Gripe Espanhola estava se misturando a uma epidemia de Skals, deformando humanos a verdadeiros monstros que só queriam a principio, gritar, atacar e sugar suas vítimas. Um dos seus objetivos do jogo é descobrir o que está causando a epidemia e destruir sua fonte primária.

O jogo é um game com uma Londres no modelo mundo aberto ou semi aberto. Digo semi aberto, porque haverão lugares trancados e não poderão ser acessados até você atingir certo grau na campanha. No geral, a atmosfera é boa. Londres está sinistra devido a devastação da gripe espanhola, com monstros berrando a noite e um cenário bem gótico com varições de chuvas e nevoeiros.

No entanto, os portões fechados, e os variados becos irritam um pouco, já que você fica rodando vários minutos para tentar chegar aos objetivos, principalmente de missões secundárias...
As missões fora da campanha são poucas, e você perde mais tempo tentando achar o lugar onde elas se dão, do que propriamente tentando as resolver. No meu entender, com raras exceções não acrescentam muita coisa ao todo do game.

A Jogabilidade de Vampyr é meio chata para aprender de início. O inventário, assim como o painel de missões é um pouco confuso, mas dá pra pegar depois de um tempo de jogatina.

Todas as pessoas encontradas nos jogos tem suas vidas próprias e seus diálogos, porém são poucas. Isso se justifica, porque a cidade está em quarentena e com o ataque tanto de Skals como de caçadores pela cidade, faz com que seus habitantes não saiam de casa a noite, com exceção de alguns malucos.

Toda a sanidade de um distrito vai depender da saúde desses cidadãos que você encontra pelo caminho e vai conhecendo suas histórias. Alguns dos diálogos só são desbloqueados a partir de pistas que você encontra daquela pessoa em notas, diários ou conversando com conhecidos dela.

Sempre em um distrito haverá um cidadão pilar, ou coluna, o qual se ele morrer, o distrito sofrerá em muito na sua sanidade. Há vários níveis de sanidade, desde saudável até crítico, o que neste último provocará perda de missões e o aparecimento de criaturas mais desafiadoras. Nesse ínterin, conhecendo ou não um cidadão e tendo o nível igual ou superior de hipnose, poderá abraçar essa pessoa levando-a inevitalvelmente a morte. O seu nível de hipnose só aumenta quando você progredir na campanha o que é um ponto negativo, mas justificado pra não virarmos um dos cavaleiros do Apocalipse.

O jogo te coloca numa saia justa se você quer ou não matar um cidadão. Abraçando-o você conseguirá a evolução e "upagem" do seu personagem mais rapidamente levando o seu vampiro a ficar fodão nas disciplinas. Porém usando muito desse recurso, provocará o caos nos distritos, traçando o "alinhamento" do seu personagem e gerando consequência inclusive para o final do game. Se não me engano, o jogo tem 4 finais.

Outro detalhe é que os cidadãos adoecem... E a qualidade do sangue deles, assim como a situação do distrito podem piorar se você não cumprir o juramento de Hipócrates e ir curar as pessoas. Voce deve tratar cada doença usando a fórmula correta. A cada fim de noite que você dorme e evolui, a situação do distrito será reavaliada depedendo de suas atitudes. É algo interessante , mas com o tempo, se torna enfadonho, já que vc precisa visitar sempre os distritos. Como não há viagem rápida (pelo menos eu não descobri), acaba por ser chato, ter que ir em um distrito lá nos quintos pra curar pessoas durante todo o jogo que vão adoencendo de novo e de novo.

O combate no início é meio confuso, mas com o tempo, na minha opinião, se torna viciante. Você tem armas de uma mão ou duas, que demandam vigor para serem usadas e manuseadas de forma melhor.

O melhor ao meu ver é você ter uma arma de uma mão como uma espada e uma outra de atordoamento. Os inimigos tem uma barra de sangue e de atordoamento. Quando você atordoa o seu oponente, você tem a oportunidade de mordê-lo gerando dano físico e restaurando o sangue, a vida e até o vigor do seu personagem. Isso tudo é claro de acordo com o grau de força da mordida, assim como sua capacidade de sugar sangue dela. Há inimigos mais chatos e fortes que você deverá usar muito bem sua capacidade de esquiva, esperando e atacando rapidamente para conseguir vencê-los, principalmente quando tiver que enfrentá-los em grande número.

Não gostei muito da movimentação do personagem, achei meio duro, principalmente quando ele corre mais rápido. Fica mais natural e mais suave quando o mesmo está andando. Os gráficos do jogo são bons. Os cenários são bem feitos, atmosfera sinistra, trazendo aquele toque de terror que é imprescíndível num título como esse.

Alguns cenários quando acessados vão dar loadings, outros não. E aqui o jogo tem um grande defeito. Stuttering, queda de FPS em certas áreas, principalmente do hospital. Isso irrita um pouco, principalmente quando vc precisa de fluidez no combate, mas nada que impeça a jogatina, pelo menos na minha configuração.

Um detalhe inovador é que o seu personagem pode dar teleportes para acessar certas áreas no cenário, porém, o recurso dependerá de aparecer o ícone do salto, o que frustra e muito você não conseguir atingir certas áreas porque o bendito do ícone não está lá.

No geral, eu recomendo o jogo. Há muitos aspectos que curti, outros nem tanto, mas o enredo da campanha é bom... Boas reviravoltas, impasses e o final é bem esclarecedor. Não termina de forma abrupta como nos filmes e jogos de hoje. No início, eu comecei a jogar e não fui adiante. O jogo ficou parado por algum tempo, até que peguei pra valer e depois senti que valeu a pena.
Posted 1 February, 2019. Last edited 1 February, 2019.
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