Recent reviews by dyohansson

Jogo bom, evolução de L4D, não sei pq deu errado no lançamento.

Antes de jogar um jogo, eu olho para diferentes opiniões na internet, no caso desse em especifico eu vi uma grande porção dizendo que era um dos melhores, enquanto outros diziam que o jogo era qualquer coisa, o que me deixou um pouco confuso, mas depois de jogar eu entendo ambas as partes e posso dizer como isso aconteceu, primeiro com aqueles que não gostaram tanto assim:

O gameplay é mediano, não é nada demais, tem seus picos mas é de longe o maior problema do jogo, se existe um problema nesse jogo é nesse quesito. Ele começa muito básico no sentido de não ter lá muita coisa pra fazer no combate além de bater nos inimigos tendo progressões que considero bem feitas ao decorrer da sua jornada, existindo um pico na quarta progressão, onde não muda muita coisa depois disso. Acontece que essa mecanica deixou repititivo depois de um tempo no começo pois o primeiro upgrade no combate demora um pouco, depois disso fica bom, depois ótimo até um pouco depois da metade do game que é seu pico, volta a ficar repititivo, me levando a conclusão que esse jogo não é o mais divertido do mercado, pois diferente de outros ff, esse não tem mini-games para desopilar no meio da jornada, como o ótimo jogo de cartas do 8, ou a corrida de chocobos do 7, deixando a experiencia de pessoas que procuram diversão e entretenimento em jogos numa vala sem fundo por metade do jogo.

Agora, amigos, vamos pensar um pouco, QUANDO final fantasy foi o pinaculo da diversão? É um jogo que se destaca por sua HISTORIA e LORE e não tem como você não apreciar a história desse jogo, você pode até dizer que não, eu no máximo vou pensar que vc jogou de qualquer jeito e não entendeu a masterpiece que esse jogo transmite, essa muito bem trabalhada em seus minimos detalhes, eles detalham com precisão e coerencia a historia, cultura dos povos (tem pelomenos 3 nações bem diferentes umas das outras), costumes, religião e politica de cada um enquanto te joga a história do mundo na sua cara. Personagens é outro ponto alto demais no jogo, acho que Jill poderia ser um personagem melhor, mas Cid, Gav, Clive, Dion, Joshua, Tarja, Otto, Benedikta, Mid e tantos outros são tão bem feitos, bem profundos pra quantidade de tempo que eles tem e pra quantidade de personagem bom também, é muito complexo ter tantos assim. Por fim, audio-visual é outro mundo, as musicas faziam eu ter varias sensações diferentes, empolgação, determinação, tristeza, raiva, desespero e tudo em cenas que essas emoções eram coerentes além de serem ótimas para meu gosto musical, algumas osts já botei na minha playlist pra quando eu for jogar LoL ou qualquer coisa competitiva e as batalhas eikonicas é puro cinema, não tem como por defeito nisso.

A conclusão de tudo é que Final fantasy não é um jogo divertido ou que sirva pra passar seu tempo, é como um filme interativo e complexo que requer sua vontade e atenção para aprecia-lo e caso você não dê o que ele necessita para brilhar, ele se torna no máximo mediocre, mesmo sendo uma masterpiece do mais alto escalão do mundo dos games, não é algo pra qualquer um que veio parar aqui pelo hype, é só pra quem gosta de lore e narrativa de verdade. Meu GOTY pessoal de 2023 por muito.

Granblue fantasy é com certa folga o melhor gameplay que a industria dos games teve para oferecer esse ano, um rpg em essencia, te dando varias skills e varios personagens para se preparar para batalha e um combate preciso, frenetico e estrategico, diria que é um jogo impecavel se eu levasse em consideração apenas a parte que eu controlo um personagem em jogos, mas levo bastante em consideração a narrativa e a mesma é... tem seus pontos altos mas não é nada comparado ao que eu já vi da própria cygames em seu jogo mobile, eles poderiam ter feito mais cenas para desenvolver melhor os personagens, mostrar suas motivações e deixar algumas coisas mais claras com relação ao próprio mundo, mas prefiriram usar muito texto em um glossário e arquivos espalhados pelos mapas e isso me deixou cansado em alguns momentos, até o desenvolvimento de personagens é feito através desses textões, o que me fez flertar com o skip já que eu já sabia da lore de muitos deles pelo jogo mobile, prestando atenção a quase nada dos desenvolvimentos, fazendo só para ganhar status e ver uma historinha inedita do personagem na ilha que o jogo se passa. Contudo, acho um jogo ótimo, gostaria de dar 10 pra ele em minha nota pessoal, mas devido ao jogo me dar só uma experiencia melhorada de monster hunter, deixo ele com um 8,5 e esperar pra que no proximo jogo da cygames eles mostrem uma narrativa de qualidade (que não seja por apenas textos) que eu sei que eles sabem fazer, caso tenha um próximo.

O jogo tem um problema gigante que é o mapa, realmente muito grande pra seu conteúdo, mas o gameplay e quests bem feitas com consequencias de como você as faz compensa esse ponto negativo e faz com que o game te dê uma ótima experiencia.

Uma das melhores experiencias de gerenciamento que um jogo pode oferecer é como eu descrevo esse jogo. Decidir se vai ganhar dinheiro, deixar seus companheiros fortes ou desbloquear informações para digievoluções parece uma escolha fácil mas geralmente não é e mais complicado ainda é fazer um par de parceiros com sinergia boa, com atributos que se complementem, definitivamente não é um jogo para amadores. O sistema de alimentos é uma gigante evolução em relação ao digimon world 1, o historico também se prova uma grande evolução devido ao fato de te mostrar o que é necessário para tal evolução através de recursos do jogo não sendo necessário descobrir no chute ou pesquisar na internet, a evolução da cidade também é muito bem feita com a função do construtor, outra novidade em relação ao jogo do ps1. As batalhas também estão mais interativas com os comandos, o que é satisfátorio, tendo o special attack, uma "agitação" que geralmente envolve um buff em seu companheiro e mais 4 skills globais, na tela de comando é possível gastar PO's para usar as skills únicas do digimon como também as skills globais sem custo de MP. A parte do recrutamento deixa um pouco a desejar pelo fato de que na maioria das vezes só é preciso brigar para chamar alguém para a cidade, mas isso é um pouco compensado com missões secundarias de digimons ao longo do caminho que não vão pra cidade mas te dão itens por terem completado os seus puzzles/pedidos. Por fim, o gerenciamento é algo extremamente complexo de se otimizar por uma variedade grande de opções disponiveis, começando com qual alimento se deve plantar, pra qual proposito e pra qual companheiro, depois tem a questão do proprio digimon, existe a opção de desalinhar suas evoluções, fazendo com que um digimon por estar mais evoluido, torna o treino do menor mais efetivo, gerando um boost de status, mas ter um digimon muito forte e outro muito fraco tem seu preço na maioria das lutas, também existe um sistema de vantagens elementais que por si só é meio "bruto" mas efetivo e é algo que muitas vezes é necessário não ter desvantagem contra o inimigo e se for inimigos mais para o fim do jogo, ter vantagem elemental sobre ele. De negativo fica a dependencia em digievoluções de dna, muitas vezes foi mais sábio não evoluir meus digimons para o último estágio para ser possivel a evolução por dna entre os dois durante a luta, não entendi como é feito o sistema de danos mas era evidente que juntar os dois em um só era a opção mais óbvia entre as disponíveis. Outro ponto negativo eu diria que ficou o sistema de interação e o sistema de coleta de materiais que é baseado em rng até onde eu observei, rng pode ser um elemento interessante em alguns casos mas nesse pode fazer o jogador ter alguns problemas, em muitos momentos eu por exemplo tinha materiais mais raros do que eu precisava para reformar uma construção mas não conseguia aquele especifico, com insistencia se resolve mas não queria perder tempo com isso e acho que a maioria das pessoas também não.

O jogo seria melhor se não forçasse um fator replay pra conseguir o final verdadeiro que sinceramente foi muito repetitivo e demorava muito pra entregar algo novo e eu nem reclamo tanto assim de jogos repetitivos. Mas é um bom jogo, gameplay divertida até eles fazerem vc abusar dela.

mais dificil que darksouls, mais divertido tbm. Ótimo jogo para jogar de forma descontraida e leve mas é tanta bala na tela que o jogo fica complicado de progredir em muitos momentos.

2 a 3 horas da sua vida bem aproveitadas, me lembrou os jogos de nave do snes com algumas implementações interessantes.

Um jogo muito além do seu tempo, mal dá pra acreditar que é de 2013.

Teve uma ideia brilhante, mas o jogo peca demais em encher cenários com muitos minions e a tarefa de ignora-los/correr é mais estressante que simplesmente matar todos, os bosses seguem a mesma linha dos mínions, não é consistente, então entopem as boss fights com minions pra criar uma dificuldade que no final só torna o jogo irritante, e continua fácil, faz até mais sentido jogar coop, porque é irritante a quantidade de inimigos a todo momento e alguém do seu lado resolveria bastante o problema do jogo como um todo e qualquer jogo que me obriga minimamente a jogar coop já o torna ruim na minha cabeça, opinião pessoal. A história atrapalha, seria melhor não existir, uma perca de tempo total e o protagonista, seguindo o problema da história, se fosse pra botar uma história, deveriam ter feito um protagonista msm, o fato de vc o personalizar já cria buracos imensos na narrativa e deixa o jogo chato quando foca nas cutscenes, pra não dizer irritantes, a exploração também é um amontoado de nada, queria enfrentar todos os bosses, quando zerei, vi que o jogo não te permite enfrentar todos numa mesma run, não entendi a ideia, não faz nenhum sentido e a coisa só piora quando é randomizado. A única coisa que se salva mínimamente é o gameplay, os 4 ou 5 mobs especiais dão uma dinamica legal ao jogo, a necessidade de movimentação constante, talvez pelo fato do problema do excesso de minions, mas é legal fazer umas plays atirando e correndo, divertido, mas todo o resto ao invés de ajudar, só afunda o gameplay divertido, a muito a se melhorar para o segundo jogo, o que é improvavel. Franquia descartada.