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Graveyard Keeper é um jogo de simulação que oferece uma experiência rica e envolvente para quem aprecia gestão de recursos. A variedade de tarefas é um dos pontos altos do jogo, garantindo que você sempre tenha algo novo para fazer. Desde a manutenção do cemitério até a administração de uma igreja e a realização de autópsias, as atividades são diversificadas e mantêm o jogador constantemente ocupado.

A pixel art do jogo é outro destaque, com gráficos detalhados e cheios de charme que complementam perfeitamente a temática mais sombria do jogo. Além disso, o jogo está cheio de referências à cultura pop e momentos engraçados, que trazem um toque de humor e descontração.

No entanto, o jogopossui alguns pontos que podem ser melhorados. Os NPCs não são tão cativantes, o que pode tornar as interações menos envolventes. O grind se torna maçante a partir de certo ponto, e a limitação dos dias pode ser frustrante para quem gosta de jogar de forma mais livre e sem pressa. Além disso, a falta de indicadores visuais claros pode deixar o jogador perdido em algumas situações.

Recomendo Graveyard Keeper para aqueles que têm paciência e não se importam com o grind, pois ele exige mais planejamento e gestão do que jogos similares, como Stardew Valley. Se você está procurando um jogo que combine uma temática única, gestão de recursos e uma pitada de humor, Graveyard Keeper certamente vale a pena ser experimentado.

Baldur's Gate 3 é um verdadeiro marco na história dos games e uma experiência absolutamente imperdível. O sistema de classes e batalhas é um dos pontos altos do jogo, incentivando você a explorar novas estratégias, incluindo aquelas mais não-ortodoxas, para alcançar a vitória. A liberdade dentro dos atos permite que você escolha quais objetivos deseja cumprir primeiro, com poucas restrições que bloqueiam permanentemente certas missões, aumentando ainda mais a sensação de liberdade.

Os personagens de Baldur's Gate 3 são, em sua maioria, cativantes e possuem backstories fascinantes. As interações com esses personagens são incrivelmente diversas e repletas de variáveis, o que torna cada playthrough única e instigante. A combinação de momentos de comédia surpreendentes e de alta carga emocional cria uma experiência emocionalmente rica, onde você se vê genuinamente emocionado e empático até mesmo com personagens que inicialmente não imaginaria gostar.

Além disso, o suporte da Larian à comunidade é algo digno de elogios. A dedicação em ouvir e responder ao feedback dos jogadores realmente se destaca e contribui para uma experiência ainda mais satisfatória. O modo multiplayer adiciona uma camada extra de diversão, permitindo aventuras cooperativas com amigos que podem levar a situações inesperadas e hilárias.

No entanto, alguns companions não têm histórias tão bem desenvolvidas quanto outros, o que pode levar a uma exploração menos entusiasmada desses personagens. A história, em certos pontos, parece se perder um pouco, possivelmente devido à grande quantidade de missões e pontas soltas a serem amarradas. Embora não chegue a ser um problema sério, é perceptível. O jogo poderia também ter um level cap maior, pois há momentos em que você acumula XP sem poder utilizá-lo, e mais alguns níveis adicionariam uma dimensão extra de progressão.

No geral, Baldur's Gate 3 é um jogo altamente recomendado, tanto para novatos no universo de Baldur's Gate e Dungeons & Dragons quanto para veteranos experientes. É uma jornada divertida, com um fator replay gigantesco e uma contribuição significativa para o mundo dos games.

Palia é um jogo que promete muito e, felizmente, entrega uma experiência encantadora em muitos aspectos. Desde o início, fiquei impressionada com os NPCs, cada um com personalidades distintas e completas que tornam o mundo do jogo vibrante e envolvente. O sistema de romance é um toque especial, expandindo um pouco a história desses personagens e adicionando uma camada extra de profundidade à narrativa.

O plot de Palia tem um grande potencial. Com uma boa escrita, ele pode se tornar uma história realmente intrigante e envolvente. O jogo também oferece uma quantidade impressionante de objetos desbloqueáveis e um sistema de housing que proporciona inúmeras possibilidades de decoração, permitindo que cada jogador crie um espaço que realmente sinta como seu.

Embora a interação com outros jogadores seja um ponto neutro para mim, atividades como caçada, farming de flow tree e captura de insetos são divertidas, mas a interação em geral precisa de melhorias para realmente proporcionar a sensação de um MMO completo.

No lado negativo, a ausência de um mercado para vender e trocar itens com outros jogadores é uma limitação significativa. Além disso, as cores adicionais dos móveis poderiam ser mais atraentes, e é um pouco decepcionante que roupinhas diferentes só possam ser adquiridas com dinheiro real, sem possibilidade de desbloqueá-las através do modo história. Isso diminui um pouco o senso de recompensa. Algumas quests dos templos também deixam a desejar, oferecendo prêmios que não correspondem ao esforço exigido.

Apesar desses pontos negativos, é evidente que Palia está em constante evolução desde que comecei a jogar alguns meses atrás. O jogo tem feito progresso significativo e, com algumas melhorias, tem o potencial de não apenas manter sua base de jogadores, mas também expandi-la. No geral, Palia oferece uma experiência encantadora e promissora que, com um pouco mais de refinamento, pode se tornar um verdadeiro destaque no mundo dos MMOs mais casuais.

Little Kitty, Big City é um deleite absoluto para os amantes de jogos relaxantes e cheios de charme. Desde o momento em que comecei a jogar, fui cativada pelos NPCs incrivelmente fofos e carismáticos que povoam este mundo encantador. Cada personagem tem sua própria personalidade única, o que torna a interação com eles uma experiência sempre agradável e divertida.

A progressão do jogo é outro destaque que merece ser mencionado. Ao invés de ser linear, o jogo incentiva você a re-explorar locais já visitados para desbloquear itens antes inatingíveis. Isso não só aumenta a longevidade do jogo, mas também proporciona uma sensação de descoberta contínua que é extremamente gratificante.

A protagonista do jogo, uma gatinha adorável, é simplesmente irresistível. Suas animações e expressões faciais trazem um nível extra de simpatia que faz com que você se apegue ainda mais ao personagem. Além disso, a busca por colecionáveis é uma atividade cativante por si só. Cada item encontrado é um pequeno tesouro que adiciona mais profundidade e diversão à jogabilidade.

Little Kitty, Big City é um jogo que combina perfeitamente elementos de exploração, interação e colecionáveis em um pacote irresistível. É um jogo que te convida a relaxar, se divertir e se perder em seu mundo maravilhoso. Recomendo fortemente para quem busca uma experiência de jogo encantadora e relaxante.

Um pouco desajeitado mas divertido, eu definiria Phasmophobia desse jeito. A maior graça dele é jogar com amigos que façam a gameplay valer a pena.

Apesar da pouca quantidade de puzzles (1 por capítulo), o jogo não é de longe fácil. Não só apenas você precisa contar com sua lógica, mas também coordenação é muito importante, pois há desafios além de um simples quebra-cabeça. A arte do jogo é charmosa e sua história é engraçadinha, mas nada muito profundo, e é preciso usar todas as mecânicas do jogo pra poder ler todos os diálogos e extrair mais sobre as personagens. Vale a pena fazer o capítulo extra, esse me fez quase arrancar uns cabelos por causa da dificuldade.
(E Modeus é a best girl desse jogo, minha opinião não pode ser mudada).

Mesmo em sua fase beta, Little Witch in the Woods surpreende com o que tem a oferecer. Com daily quests, sidequests, crafting, gathering e exploração, é muito fácil se perder no mundinho que a Sunny Side Up criou, e a pixel art adorável ajuda muito nesse quesito.
No começo pode parecer um pouco confuso na ♥♥♥♥ de fazer suas poções e confesso que fiquei um pouco perdida ao tentar aprender as mecânicas, mas gradualmente se tornou mais fácil e divertido. O sistema de anotação de é interessante tanto em questão de lore quanto gameplay, já que incentiva o jogador a explorar o mapa. A história em si é simples, mas te prende, fazendo com que você queira saber mais sobre os NPCs e sobre o passado da protagonista (e também seu futuro). Um pouco que deixou a desejar é a movimentação, principalmente com a vassoura. Eu, que jogo no teclado, sofri um pouco para conseguir controlar bem.
Tomara que lancem uma versão em PT/BR, pois há termos em inglês que são incomuns e podem dificultar o entendimento para quem tem o inglês mais básico. Mas, para quem gosta de jogos mais fofos e casuais, Little Witch in the Woods é uma boa aposta para o futuro.

Caos é a definição desse jogo. DEEEER Simulator te joga do nada num mapa e ensina poucos comandos, e cabe ao jogador descobrir como interagir com o mundo ao redor, o que pode resultar em situações bizarras e extremamente engraçadas. A graça do jogo é se mergulhar no absurdo e tentar descobrir o que cada coisa faz e quais situações você consegue causar com o veado.
Se espera algum sentido ou um jogo extremamente polido, esse não é o jogo. Mas se quer dar umas boas gargalhadas, vale a pena experimentar.

Esse jogo me causou diversos tipos de males. Terei que aumentar a minha dose de psicotrópicos, acredito que minha visão foi permanentemente danificada, desenvolvi labirintite e meu joelho tá estralando de modo estranho. Não há nada de mineiro nesse jogo, parece mais um Kung Lao gaúcho na Terra do Sabão. Não há um ÚNICO pão de queijo. O MINEIRINHO NÃO FALA "TREM". Recomendo se você sonha em pegar aposentadoria por invalidez.

Poucos jogos me prenderam como o Stray. Não esperava muito e recebi um jogo incrível com temas sobre opressão e esperança. O world building é maravilhoso e me peguei andando pelo mapa absorvendo os detalhes e tentando descobrir a história daquele mundo. A equipe que fez o design dos cenários está de parabéns!
O jogo em si é curto, o que não é defeito, mas deixou um gostinho de quero mais pra mim. E, pra finalizar, se você tiver um gatinho, vai se emocionar bastante.