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Jogo de fazendinha com altíssima qualidade. Tudo nele é bom! Se você ainda não o jogou, esta na hora de dar uma chance.

Ok, vamos lá. Eu queria esperar eu finalizar o jogo para fazer uma análise completa como sempre faço, mas infelizmente, ela vai ter que esperar. Eu preciso falar algumas coisas sobre Yakuza 5 que estão me tirando do sério.

O jogo é o mais ambicioso da franquia, com uma nova cara, um novo motor gráfico e, para tentar consertar o que fizera no quarto jogo, agora temos 5 protagonistas e não 4. Eu estou com 20 horas de jogo e joguei com apenas 2 até o momento. Sabe o motivo? Porque o jogo é desnecessariamente longo. Eu nunca vi um Yakuza com tanta encheção de linguiça como esse aqui. Nada flui como deveria dentro do enredo e isso que o enredo tá longe de ser bom, quem dirá o melhor.

A jogabilidade está melhor do que a do quarto game, mas trouxe um problema do terceiro novamente, que é os inimigos que defendem muito mais do que lutam. Claro que, não é um problema tão irritante quanto no terceiro, mas isso jamais poderia se repetir na franquia. Outro ponto que me é incômodo é em como o jogo taca muita informação logo de cara, mas praticamente nada é útil. Você tem a sensação de que aquilo vai levar a algum lugar, mas não leva, o que acaba frustrando muito mais do que instigando.

Em relação ao conteúdo de exploração e minigames, o jogo é o maior até então. Temos 5 cidades para explorarmos e vários minigames, alguns novos e outros que sempre dão as caras nos jogos da franquia. O problema disso é que você tem uma certa liberdade na primeira parte do jogo, com o Kiryu, mas quando assume o Saejima, a coisa muda completamente. Tá, eu sei que o contexto que o Saejima está é diferente e não permite muita variedade, mas é muito repetitivo para coisas que não saem do lugar e, quando avança, muda completamente de rumo.

No geral, é um Yakuza como qualquer outro, mas é nítido que o Masayoshi Yokoyama errou muito a mão no enredo desse game. O jogo peca pelo excesso e exagera no exagero. Eu sei que muita gente acha esse um jogão e tudo mais, no entanto, se seguir do jeito que a história está indo até o final, vai ser a experiência mais decepcionante que eu já tive com a franquia. Eu sou um grande fã de Yakuza e ver o que fizeram com esse jogo é triste.

Não sei como vai ser uma análise completa a respeito do jogo, mas tentarei retornar aqui para modificar ou acrescentar o que for necessário. Espero que não seja um título que valha a pena pular, assistir pelo Youtube, e ir direto para o próximo.

Eu não sei expressar o quanto eu estava animado para o lançamento oficial do game para PC. Eu havia o jogado no gamepass anos atrás e lembro de ter me impressionado muito com a qualidade do jogo. A versão Midnight é muito bem-vinda, uma vez que traz legendas em português, coisa que não havia na versão original do game.

O jogo é um RPG de turnos ambientado nos anos 90, mas com uma estética muito característica dos anos anteriores. É bem comum encontrar referências dos anos 80 espalhadas pelo game. Isso fica ainda melhor quando o principal foco é da exploração, então teremos inúmeros lugares para entrar, coletar itens e derrotar inimigos.

O sistema das missões funciona ao estilo leva e traz de coisas, ou seja, alguém vai te pedir algo para de dar algo em troca ou coisas do tipo. Então iremos ir e voltar várias vezes dos mais diversos lugares em que exploramos. A ambientação é muito bonita e, felizmente, muito bem trabalhada. Aliado ao visual completamente estiloso, parecendo uma maquete viva, deixa a experiência ainda mais satisfatória.

O sistema de combate é bem simples. Temos opções de ataques, indo dos simples até habilidades especiais (essas consomem "mana", então não podemos utilizar sem ela). Para adquirirmos novas habilidades, teremos que coletar uma espécie de quadrinhos, onde receberemos a nova habilidade para equipar tanto em nós quanto nos personagens da nossa party. Habilidades podem causar efeitos especiais de dano, como deixar o inimigo em chamas, por exemplo.

A trilha sonora é simplesmente magnífica e me deixou animado desde o começo do game. A atmosfera que elas passam é bastante surpreendente, onde podemos encontrar faixas mais eletrônicas e animadas, voltadas ao uso de sintetizadores e efeitos sonoros únicos, até faixas mais sombrias e som ambiente característico do local onde estamos.

No geral, é um jogo bem simples, mas é muito cativante. Sua atmosfera, visuais característicos e personagens interessantes, deixam o jogo bem divertido e diferente. Eu me senti em meio a Stranger Things, ao mesmo tempo que me senti jogando pokémon fire red. Pode parecer uma mistura meio diferente e realmente é, mas é muito gostoso de jogar e vale o investimento. O jogo não é curto, felizmente, então dá para se divertir por umas boas 8 a 10 horas de jogo.

Judgment é um spin-off da franquia Yakuza, ou seja, você consegue jogá-lo sem depender dos outros jogos. Então, apesar de estar no mesmo universo, é algo independente.

Eu estava bastante ansioso para Jogá-lo e decidi antecipá-lo na minha lista de prioridades, o que foi uma das melhores coisas que eu poderia ter feito, sem sombra de dúvidas.

O jogo utiliza a Dragon Engine, então ele tem um sistema muito semelhante ao de Kiwami 2. Desse modo, encontramos um jogo com lindos gráficos, jogabilidade dinâmica e bem fluída, sem loading para entrar e sair d e estabelecimento e uma Kamurocho em sua melhor forma.

A história é uma das melhores de toda a franquia, mesmo que não tenha como protagonista, Kazuma Kiryu. Assumimos o papel de Takayuki Yagami, um ex-advogado que agora atua como detetive particular, juntamente com seu amigo do peito, Kaito. Kaito é um ex-membro da Família Matsugane, ou seja, um ex-yakuza, que agora trabalha auxiliando Yagami nas suas investigações.

Uma de suas maiores inovações é o fato de termos um modo investigação. Ele funciona de 3 modos: utilizando nosso celular ou drone para descobrir pistas, perseguição (andando e se escondendo para não ser visto e correndo atrás do NPC) e selecionando diálogos durante as conversas. Funciona muito bem, todas as formas. No entanto, as escolhas não interferem negativamente na construção do enredo, apenas deixaremos de ganhar SP extra (pontos de habilidade) ou o personagem irá se corrigir.

Yagami é um excelente personagem, carismático e com uma ótima bagagem em artes marciais, assim como grande parte dos personagens de Yakuza. O sistema de combate possui dois modos de luta: o do tigre, com foco em força e ataques voltados para inimigos isolados (semelhante ao Brawler do Kiryu) e o da garça, ataques mais fracos, porém com maior agilidade, voltado para grupos maiores (semelhante ao modo Rush de Yakuza 0).

O jogo adicionou um sistema de amizades, onde podemos nos relacionar com as pessoas em Kamurocho e fazer favores para elas. Aumentar a relação com os cidadãos contribuirá para que consigamos desbloquear novas missões secundárias, que aqui são chamadas de Side Cases.

Além da relação com os cidadãos, Yagami poderá ter namoradas. Funciona semelhante ao sistema de Cabaré dos jogos principais, porém com menor intensidade. Poderemos conversar com as namoradas usando o app de mensagem no celular.

A árvore de habilidade está bem dividida e funciona muito bem. Ela é separada em três categorias, indo desde habilidades gerais do personagens (barra de vida e Heat), até golpes e coisas especiais (relacionados a investigação, resistência a bebidas e coisas do tipo). Tudo que fazemos no jogo poderá conceder pontos de habilidade e é aqui que gastaremos eles.

Os gráficos são muito bonitos, principalmente expressão facial e os olhos dos personagens. Não há aquela sensação de bonecos ou coisa do tipo. Além disso, a ambientação está fenomenal, como sempre, indo desde os lugares externos em que visitaremos, até os internos. Acho que essa é a Kamurocho mais viva até a época em que o jogo foi lançado.

Possui pouquíssimos problemas ou bugs e sua performance é bem satisfatória. O jogo roda liso, porém tem alguns delays de renderização e personagens enroscando e entrando em lugares que não deveria, mas não são tão comuns assim. Em um momento, a cidade simplesmente sumiu e eu fiquei no limbo, porém, aconteceu uma única vez e nunca mais.

Judgment é um excelente membro da franquia Yakuza e faz jus ao conteúdo da série. Se tornou um dos meus favoritos e, sem dúvidas, é um jogo que merece ser jogado por todos os fãs. Além disso, é uma excelente porta de entrada para quem quer começar na franquia e não sabe por onde, ou simplesmente não quer começar com 300 jogos antes. Vale o investimento!

Pontos positivos
• Narrativa cativante
• Universo imersivo
• Kamurocho em seu melhor estilo
• Personagens marcantes
• Trilha sonora

Pontos negativos
• Repetição de algumas mecânicas podem incomodar alguns
• Sem tradução para português

Avaliação:
Gráficos: 9.5
Diversão: 10.0
Jogabilidade: 9.5
Trilha Sonora e Efeitos Sonoros: 10.0
Performance e Otimização: 9.5
NOTA FINAL: 9.7/ 10.

Para uma análise completa, basta acessá-la no meu canal!
https://www.youtube.com/watch?v=t6XxYcNhDZo&t=1270s

Já adianto uma coisa: deixei o de jogar esse game por causa do hate que sofreu desde o lançamento e blá, blá, blá de COD futurista, porém, após jogar praticamente todos os CODs e zerá-los, esse aqui é, sem dúvidas, o mais divertido. A história é digna de se prestar a atenção e a jogabilidade é ótima. A otimização é muito boa e roda bem sem exigir muito do PC. Depois de tomar vergonha na cara e jogar para ter certeza que o jogo era horrível, percebi que fui enganado e me deparei com um ótimo Call Of Duty ou, pelo menos, um ótimo jogo de tiro.

Jogar esse jogo na dificuldade casca-grossa e com o fps não saindo de 15 é realmente uma experiência torturante.

Era mais divertido na minha memória... Fraquinho, fraquinho, mas entretém.

Que o jogo é bom, isso é indiscutível, mas ele é injusto. A parte de jogar no estilo navinha é absurdamente chata. Você morre e volta lá na pqp. Eu não vou recomendar o jogo por causa dessa parte em específico. Muito sofrimento para pouca recompensa. Sem falar que repetir isso trocentas vezes o torna massivamente repetitivo, o que eu não recomendo.

Yakuza 4 Remastered oferece uma experiência agradável até certo ponto. A segunda trilogia de Yakuza (3, 4 e 5) acabou não envelhecendo tão bem, que foi exatamente onde a franquia começou a se perder em seu enredo e na repetição de conteúdo extra.

O enredo de Yakuza 4 é um misto de "uau" com "é sério isso?". O jogo apresenta 3 novos personagens: Shun Akiyama, um agiota bonzinho e o melhor personagem de Yakuza 4, Taiga Saeijma, irmão de Goro Majima e ex-presidiário, e, por último e menos importante, Masayoshi Tanimura, um policial e mais sem graça personagem já visto até então. Cada um possui sua própria característica, indo desde a própria árvore de habilidade até o seu estilo de luta único.

As missões secundárias (substories) estão bem fraquinhas e não diverte o suficiente para motivar a fazer todas. Segue a mesma linha de Yakuza 3, então não é lá tão interessante. O conteúdo extra, que sempre é um diferencial da saga, infelizmente deixa a desejar. Não é ruim, mas são os mesmos dos jogos anteriores. Na verdade, parece que Yakuza 4 é só uma extensão do 3, então acaba perdendo muito no quesito inovação.

Dentro de todos os enredos e conteúdo apresentado, Yakuza 4 é o mais fraco, porém, para tentar mudar um pouco disso, o jogo permite o jogador acessar os terraços e subsolos de Kamurocho. É bacana e entretém, mas não é nada tão absurdo para ser absolutamente necessário.

Gostou dos jogos até aqui? Então vai gostar desse, mas pode não ser a melhor experiência do mundo. Se você sobreviveu ao gameplay do 3, facilmente dará conta do 4. Recomendo para fãs de Yakuza!

Para uma análise completa de Yakuza 4 Remastered, basta conferir o vídeo que fiz a respeito:
https://www.youtube.com/watch?v=ClwjyJWSu-w&t=10s

Ratchet & Clank: Rift Apart ou Em Uma Outra Dimensão é a sequência do remake e reboot do Ratchet & Clank (2002) em 2016, que na realidade, continua a história após as aventuras de Into the Nexus, para Playstation 3. O jogo era um exclusivo de Playstation 5 e, como vários jogos da Playstation, acabou saindo para PC, felizmente.

O enredo se passa tempos após o de 2016, meio que somando as aventuras dos jogos anteriores. Ratchet e Clank estão em uma comemoração, após seus feitos anteriores, mas acabam sendo pego de surpresa pelo ataque do Dr. Nefarius e é aí que o jogo começa.

Clank entrega um presente ao Ratchet, que é na verdade, o dimensionador. Isso é basicamente um equipamento que abre fissuras no espaço levando eles para outras dimensões. Como é de se imaginar, esse equipamento cai nas mãos de Dr. Nefarius que acaba utilizando para o mal.

O destaque do jogo é a mudança de dimensões, já que utiliza o poder do SSD para fazer as transições de forma instantânea, porém, o brilho dessa mecânica dura pouco, já que não utilizamos com tanta frequência assim.

O jogo introduz dois novos personagens jogáveis, a Rivet e a Kit. Rivet e Kit são basicamente Ratchet e Clank de outra dimensão. É bem interessante a forma que o jogo alterna entre os personagens e é nesses momentos em que sabemos mais da história deles. O lado ruim é que ambos dividem o mesmo arsenal e as mesmas habilidades, então não tem variação de gameplay. Poderiam ter explorado mais a diferença entre eles e seria mais proveitoso. Não me entenda mal, isso não estraga o jogo, mas poderia ter sido melhor explorado.

Novamente temos vários planetas para explorar e com diversos colecionáveis, indo desde os parafusos dourados (mudam aspectos na gameplay) como os spybots e peças de armadura. Podemos encontrar até mesmo um ursinho de pelúcia por cada fase que passamos. Os colecionáveis desse jogo servem para estimular a exploração das fases, que, por um lado, vale bastante a pena, já que só assim exploraremos 100% do mapa, que não são muito grandes, por sinal.

Com 16 horas de jogo, eu já havia feito praticamente 100% do game, incluindo as conquistas. É curto? É curto, só que o jogo cumpre com o que promete e nos oferece uma ótima gameplay com muita diversão e explosão. Tanto que também nos oferece um vasto arsenal, onde o jogo nos faz utilizar com criatividade a variedade que temos. Logo após finalizar, desbloquearemos o novo jogo+, onde mantemos nosso nível e upgrades e poderemos jogar numa dificuldade maior para mais desafios. Eu já comecei jogando na dificuldade máxima, pois o jogo é bem tranquilo na dificuldade padrão, aumentando um pouco o desafio na parte dos chefes, mas fora isso, é bem tranquilo.

Se o jogo vale ou não a pena jogar? Com certeza vale! É uma baita experiência plataforma que, sem sombra de dúvidas, irá agradar desde os mais jovens até os mais velhos. Um jogo divertido, muito bem feito, o que passa a sensação de estarmos assistindo a uma animação, de tão bonito que o jogo é, e nos deixa com um gostinho de quero mais após finalizar o game. Eu espero muito que a Sony disponibilize outros jogos da franquia para PC, pois com certeza valem a pena jogar.

Se eu tiver que dar uma nota, daria nota 9.6.

Sobre o valor do jogo, espere uma promoção para adquirir, já que não é um jogo infinito e após fazer os 100%, ficará sem nada para fazer, ainda mais se já tiver concluído o novo jogo+.

Avaliação:
Gráficos: 10.0
Diversão: 10.0
Jogabilidade: 10.0
Trilha Sonora e Efeitos Sonoros: 10.0
Performance e Otimização: 8.0
NOTA FINAL: 9.6 / 10.


Análise completa em vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=R6hpAbIjNkU