Modest Pixel 最近的评测

Vale os 2 reais, mas n vale seu tempo.
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NOTA: 5,5.

INTRODUÇÃO E MECÂNICAS:
Em Darkest Dungeon você comanda o gerenciamento de uma cidade e um grupo de heróis, que irão enfrentar criaturas diversas em busca de dinheiro, relíquias e honra. A cidade conta com um sistema muito interessante para que seus personagens visitem e mudem/melhorem seus itens ou habilidades, tratem suas doenças e problemas diversos vindos das visitas as dungeons. E na cidade é possível também comprar provisões para suas aventuras, como: tochas, iluminam o caminho contra os terrores da escuridão e ajudam a manter a sanidade dos personagens; comida, pois seus heróis sentem fome, comer vai recuperar parte da saúde e manter sua sanidade; remédios diversos, seja para remover veneno, acabar com um sangramento ou aliviar a mente de um personagem; a pá, que remove obstáculos de forma segura, evita que seus personagens percam tempo e se machuquem; entre outros equipamentos.
Darkest Dungeon é um jogo para amantes de jogos punitivos, uma vez que o game conta com um complexo, e bem elaborado, sistema de batalha por turnos. Em suas empreitadas nas diferentes dungeons (calaboços), o jogo cria formas de feris seus heróis fisicamente e psicologicamente. Portante, é preciso estar ciente dos perigos, não apenas de ferimentos ao corpo do seu heróis, como também aos malefícios de danos a sanidade deles. O jogo não poupa nas formas de te matar, e quando digo matar é permanente, seus heróis mortos estarão permanentemente mortos, suas habilidades, itens e tudo que nele foi investido será perdido.
Ainda tratando dos heróis, o jogo apresenta uma quantidade muito grande deles, sejam personagens de dano concentrado, dano em área, ou personagens de suporte ou tank (que suportam dano ou protegem os aliados), divididos entre dano corpo a corpo ou distância. É preciso que você tenha não apenas um grupo balanceado, mas saber onde posicionar e como equipar seus personagens, para o melhor aproveitamento dos mesmo, e garantir que todos (ou a maioria) sairá vivo com, e com os espólios da batalha.

ARTE DO GAME:
Apesar do visual básico o jogo tem uma aparência interessante e bem marcante, sendo dark e cartunizado o que é ótimo para a temática. Eu acho que poderiam haver mais movimentação ou efeitos para os golpes e habilidades do heróis, mas não é algo que pese muito. Sonoramente o jogo é no máximo funcional, não peca na qualidade mas poderiam ter um "algo a mais", tanto os efeitos são muito repetitivos como a trilha sonora que muito simples e também se repete com frequência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Darkest Dungeons é um jogo extremamente difícil e viciante, por sorte o jogo habilita formas de deixar ele um pouco mais acessível para jogadores iniciantes ou que não querem uma experiencia tão tensa ou "estressante". Um ponto em que eu desgostei demais é como o sistema rotação de turnos funciona, poderiam ter uma marcação em que personagem ou inimigo está mais próximo de seu turno. Outro ponto que beira o ridículo e tira um grande potencial de ganhar mais itens/dinheiro e investir horas no jogo é que o personagens level alto se recusam a embarcar em missões de level baixo. Além de quebrar um possível excelente forma de grind, quebra a liberdade do jogo. Por sorte o jogo conta com o Steam Workshop, com uma comunidade ativa e um apoio de mods muito prático. Nesses mods você pode modificar alguns aspectos do jogo que te desagrada ou até adicionar novos heróis para jogar, entre outras funções.
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PROS:
- Gameplay funcional, recompensador e viciante.
- Alguns sistemas originais e interessantes.
- Excelente interação com o Steam Workshop
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CONS:
- Alguns sistemas desequilibrados e sem sentido e mal explicados. (-1,6)
- Artes, efeitos e trilha poderia variar mais (-0,2)
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NOTA: 8,2

PROS:
- Mitologia/Universo rico, mundo complexo.
- Combate dinâmico, sinergia muito interessante entre os aliados.
- Originalidade em alguns sistemas.
- Visual e ambientes bonitos.
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CONS:
- Menus desastrosos, confusos e difíceis de mexer. (-0,5)
- Falta de teleporte e viagem rápida tornam caminhar uma TORTURA! (-2,0)
- Respawn de inimigos e eventos muito constante, exploração a noite é irritante. (-0,5)
- Falta de escolhas na campanha e sistemas de quest vago e mal feito. (-0,7)
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NOTA: 6,3

PROS:
- Visual característico e bonito, que envelheceu bem e continua cativante.
- Multiplayer funcional.
- Gameplay funcional e divertida.
- Preço acessível.
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CONS:
- Gameplay casual demais para um RPG. (-0,4)
- Limitações muito grandes em build: poucas classes, falta dum respec nas skills. (-0,7)
- Poderia ter uma história melhor, uma vez que é curta, não tem escolhas e tão poucas atividades para se fazer além da campanha. (-1,0)
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NOTA: 7,9

INTRODUÇÃO:
Valheim é uma grata surpresa, entre bons títulos indies ou em early access é difícil decidir qual você quer dar uma chance e investir seu tempo, felizmente Valheim se paga facilmente. E, apesar de ainda estar no início do seu tempo em acesso antecipado, já pode garantir dezenas de horas de entretenimento. Baseando-se na cultura e mitologia nórdica o game te bota na universo fictício de Valhiem e, com poucas instruções do corvo Hugin, você já está livre para explorar, coletar recursos, construir um abrigo e defender-se das criaturas desde mundo. Pouco é dito e o jogo ainda não tem uma história propriamente dita, ele te dá apenas uma linha que irá conduzir suas aventuras. No caso, você é um guerreiro viking morto em batalha, que deve provar seu valor em Valheim, atualmente o necessário para isto é derrotar 5 grandes criaturas lendárias, espalhados por esse mundo, sendo este gerado proceduralmente.
Ao juntar os suprimentos e equipamentos necessários, você parte para derrotar a primeira criatura ou boss, e assim segue sucessivamente. A cada nova descoberta ou item coletado você aprende mais sobre o funcionamento do jogo e do mundo em si, e posso considerar que esse mundo me passa o sentimento de descoberta e exploração, e até mesmo de criação como Minecraft fez uma vez (considerando as devidas diferença entre jogos).

GAMEPLAY:
A jogabilidade do jogo não é nenhuma novidade, é funcional e fácil de entender se você já jogou games do gênero. O game tem um sistema básico de coleta de itens, começando diretamente com as próprias mãos, e vai se tornando mais complexo conforme você avança. Com o tempo você precisará de uma ferramenta específica para tal ação, e depois de um tempo você precisará de uma ferramenta melhor para coletar itens mais resistentes. Para se defender de criaturas cada vez mais fortes você precisará encontrar materiais melhorar para ter armaduras melhores, e até desenvolver comidas melhores, para ter uma vitalidade mais alta nas batalhas. Pois o sistema de vida e estamina está diretamente ligado ao que você come, algumas comidas dão mais saúde, outras mais estamina: energia necessária para fazer ações básicas como correr e pular, até coletar material ou batalhar.
O jogo trabalha com um sistema progressivo de skills passivas, ou seja, quanto mais você pratica uma ação melhor você se torna nela, como por exemplo: batalhar com espadas, ter mais energia para correr ou nadar, batalhar com marretas, minerar, etc. Morrer irá drenar parte da suas experiência, e fará com que você volte ao ponto da morte para recuperar seus itens. O jogo como foi dito não te prende em quando ou como você deve realizar a sua tarefa de derrotar as 5 criaturas lendárias, você e seus amigos podem passar muito tempo coletando os recursos necessários, melhorando seus equipamentos nas mesas de trabalho ou forjas, entre outras funções. Vocês podem explorar o mundo, andar pelos continentes e ilhas, explorar dungeons, navegar pelos oceanos e mares, ou podem ficar em um lugar seguro investindo na construção de uma base. Esse jogo acertou em praticamente tudo em que deveria acerta, a exploração é divertida, ainda mais com amigos; o sistema de batalha ainda é simples, porem funcional, o ato de sair em uma aventura, seja a pé ou em um barco, enfrentando tempestades e criaturas numerosas ou gigantes é extremamente recompensador. O senso de progressão a cada nova descoberta te empurra para mais e mais horas do jogo. Até mesmo coletar recursos ou expandir sua base é algo bom de se fazer.
Falando agora de um ponto negativo do gameplay, sendo este um ponto limitador, sem explicação ou justificativa, o jogo implica em você fazer construções próximas as mesas de trabalho. Você não pode construir um item nela e leva-lo para onde quer construir. Não, você precisa ter sempre uma mesa de trabalho e as vezes uma forja ou até outras coisas por perto para poder trabalhar. Isso por vezes é um fator que atrapalha, atrasa e tira parte da fluidez da gameplay. Por exemplo não posso fazer tochas e espalhar pela minha base, eu tenho q construir varias mesas de trabalho e fazer as tochas na área permitida, ou desmontar e montar uma em todos os cantos em que eu queira botar alguma tocha (tochas essas que gastam e podem ser constantemente destruídas por mobs).
Além disso, se você precisar usar essa mesa de trabalho você deve cobri-la com um telhado e colocar paredes ou algo para deixa-la "menos exposta". Não existe uma explicação plausível pra isso, e é mais tempo e mais recuso coletado só para isso, quando você queria apenas consertar um martelo, ação que pode ser feita em apenas 2 segundos em uma mesa de trabalho já "funcional". Outro ponto limitador e sem sentido é que você não pode transportar metais como: cobre, ferro e bronze pelos portais, mas pode transportar ferramentas, armas e armaduras dos mesmo materiais. É uma limitação que beira a idiotice e força player a explorar glitches para jogar, sem perder tanto tempo indo e voltando de barcos em viagens, que podem demorar muito tempo, quando eles querem apenas aproveitar o jogo. Outro problema que o jogo enfrenta são os constantes complicações com dissincronia de dados (problemas de rede no multiplayer), o que causa desde bugs visuais a quedas do servidor, além de também sofrer com má optimização.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Mesmo ainda em acesso antecipado, com algumas limitações e bugs o jogo tem muito potencial, é divertidíssimo e garante fácil horas e horas, ainda mais se tiver amigos pra compartilhar suas aventuras ou dividir as tarefas de cuidar e expandir suas bases. Mesmo sem uma história o jogo de motiva a explorar, melhorar e aprender mais sobre o mundo, é uma progressão natural e muito satisfatória. A quantidade de funções já presentes aqui te prendem com facilidade, você dificilmente vai se pegar fazendo a mesma tarefa remetidas vezes, você pode sempre partir para outra função. O jogo apresenta muito carinho e competência do pequeno estúdio, e eles ja prometeram melhorias e mais conteudo para os próximos meses. Se você é um fã de jogos do gênero, Valheim é um título obrigatório, mesmo em seu early access.
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PROS:
- Mundo vasto criado proceduralmente com muito conteúdo.
- Gameplay diversificada e divertidíssima.
- Exploração e gerenciamento de recursos extremamente satisfatória.
- Multiplayer funcional.
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CONS:
- Limitações ridículas no craft e teleportes (-0,5).
- Problemas com opmitização e conexão (-1,2).
- Melhorar o balanceamento do jogo. (-0,5)
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NOTA: 7,8
(PODE MUDAR POR CONTA DO EARLY ACCESS)

Gunfire Reborn é um típico roguelike, você tem mapas gerados proceduralmente, armas e itens que dropam aleatoriamente, e pode melhores mais dessas armas/itens e habilidades conforme avança em suas runs. Nada de muito inovador em seu sistema, mas o jogo tem sim pontos positivos e que o tornam característico. A começar por seu visual cartunesco e muito amigável, é facil gostar da sua simplicidade. Em seguida é preciso notar o quão fluída e divertida é sua gameplay, por n sendo por isso o jogo cairia fácil numa repetição desanimadora, pois os mapas não se diferem tanto. Apesar de tempos em tempos saírem algumas atualizações que deixam o jogo mais bonito ou adicionam mais detalhes aos mapas eles continuam bem parecidos. Os boss battle começam complicadas, mas com o tempo você libera novas armas, aprende o comportamento desses bosses e até compra novas habilidades que te deixam mais páreo para eles. E mesmo assim nunca deixei que achar elas divertidas. E pra mim o que vende esse jogo por completo é a possibilidade de se jogar coop com seus amigos, e o jogo é até pensado para isso, uma vez que você tem itens que podem dar suporte para os aliados e também você pode compartilhar itens e armas, pensando na sua build e do seu amigo. Além de poder ajudar o aliado a se levantar quantas vezes for necessário, por no singleplayer caindo uma vez você pode usar uma skills de revive que gasta "almas" (moedas para comprar melhorias permanentes) ou simplesmente desistir da run.
Os personagens (até o momento 4) são legais, cada um contando com 2 skills ativas únicas, além de pequenas diferenças nos status. Mesmo assim todos apresentam diferenças bem notáveis no gameplay, e mesmo usando armas iguais você nota como graças as habilidades e skill de cada um elas tem efeitos diferentes. Você pode optar por jogar com um personagem mais rápido para ficar na defensiva, escapando dos golpes dos inimigos. Você pode aproveitar das habilidades do seu personagem com armas de dano elemental. Pode lutar de perto com shotguns/sub-metralhadoras ou a distância com armas como arcos e rifles de precisão. O jogo te dá muita liberdade de como montar sua build, seja nas suas habilidades, os pergaminhos (itens que garantem algumas alterações no personagem) ou nas armas, pra que você jogue como se sentir confortável, mas também é preciso ser um pouco adaptável as vezes.
Entre as reclamações, além do já citados cenários muito repetitivos, eu sinto que a movimentação poderia melhorar e muito, a começar pelo dash, que alem de ajudar pouco tem um cooldown muito grande. E você se pega as vezes tomando dano não por inabilidade mas por uma mecânica que o jogo limita só para poder fazer um item que melhora isso, como te dar mais dash, ou reduzir o cooldown dele. O jump também é limitado no jogo os personagens são pulos mt curtos, o que não seria problema se o jogo tivesse um sistema d climp (escalar). O que poderia mudar muito o jogo, como dando vantagens para personagens que batalham a distância ou até criar mapas com um certa verticalidade, melhorando inclusive um pouco do problema com a repetição de mapas.
Por fim, Gunfire Reborn é um jogo de aparência agradável, um gungame (jogabilidade com armas) divertida, funcional e fluída, bosses interessantes e muita liberdade nas builds dos persongens. E tudo isso fica melhor com seu sistema coop. Porém não vai muito longe no quesito rogue like, repetindo muito seus cenários e inimigos, além poder melhorar no sentido ter mais melhorias para se comprar ao fim da run. Claro que temos que considerar que o jogo está em early access, e tem constantes atualizações, sejam para mais conteúdo, melhorias e correções de bugs. Eles prometem implementar mais mapas e mais skills com o tempos. Além disso o game está em um ótimo estado de polimento e opmitização.
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PROS:
- Visual agradável.
- Muita liberdade na build dos personagens (armas, skills e itens).
- Gameplay fluído e divertido.
- Boa quantidade e qualidade de conteúdo por um preço justo.
- Sistema de coop que, mesmo simples, já melhora muito o game.
- Conteúdo extra gratuito pós lançamento.
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CONS:
- Mapas limitados e um pouco repetitivos. (-0,5)
- Poderia ter mais melhorias permanentes únicas para cada personagem. (-0,5)
- Poderia melhorar muito a movimentação: esquiva, pula ou escalada. (-0,5)
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NOTA: 8,5
(SUJEITO A MUDANÇA QUANDO O JOGO LANÇAR OFICIALMENTE)

Esse jogo é um grande meme.
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NOTA: 4,0 / 10.

INTRODUÇÃO E HISTÓRIA:
Depois de uma sequência de jogos de qualidades como Bastion, Transistor e Pyre a SuperGiante Games chegou o que pode-se dizer até o momento seu ápico. Hades observa todos os acertos e aprende com os erros de jogos roguelike passados. Depois do excelente Dead Cells eu pensei que demoraria para um jogo do gênero atingir essa excelência, mas eu estava enganado, nem dois anos depois temos (não somente) uma obra a altura, posso afirmar ser até superior. Na pele de Zagreus, filho de Hades e príncipe do submundo da mitologia grega, você deve enfrentar os exércitos do inferno para escapar do submundo, a começar pelo “jardim de Hades”, o Tártaro. O jogo logo de início se mostra se muito mais do que um simples roguelike como conhecemos, jogos em que a história e o universo são apenas um pano de fundo, e sua única motivação é avançar o máximo que conseguir, morrer, melhorar, tentar de novo, morrer... e assim por diante, até derrotar o chefe final. Aqui os personagens tais como os senhores do submundo, e os súditos de Hades tem personalidade, presença e carisma de sobra. Não apenas a caracterização como a dublagem deles estão ótimas, e cada qual com sua função no jogo, que consiste em ajudar Zagreus em sua missão pessoal de deixar o reino do seu pai, custe o que custar. E apesar do jogo não ter a história como seu ponto forte, ela nunca deixa a desejar. Foi um passo a mais em jogos desse estilo, não apenas estipular um universo rico e já bem explorado (mitologia grega), mas lhe dar personalidade própria, uma trama legal de acompanhar, e trabalharam bem seu enredo.

GAMEPLAY:
Agora sim falando DO ponto alto desse jogo. Gameplay não é o único acerto magistral de Hades, mas é com certeza o que fez o jogo se destacar dos 9 em 10 rogue like em que seguem uma mesma receita de bolo, e apesar de ser uma boa receita, já tem ficado um pouco batida. A gameplay se mescla com tudo no jogo, com a história, os personagens e com os cenários, e faz isso de forma muito natural. Pegando elementos também do hack ‘n slash, RPG e até souls-like, Hades tem uma gameplay rápida e fluída, por vezes calculista e muito divertida. Sua dificuldade é justa, e com o tempo você aprende que o fracasso em passar de um determinado inimigo nunca é atribuída a um mau equilíbrio do jogo, mas das suas próprias habilidades e escolhas como jogador.
Inicialmente Zagreus conta com sua espada para derrotar as hordas do inferno, e nada mais, é claro que sem melhorias e ajuda ele nunca conseguirá completar sua missão. E logo nos deparamos com as melhorias, que vem em forma de dádivas dos deuses olimpianos, que ao ver o semideus lutando com tudo que pode para escapar se compadecem deles. Além de ser uma forma de incomodar Hades. E cada deus dá uma dádiva que condiz com suas funções mitológicas, como Afrodite (deusa do amor) e Dionísio (deus do vinho) dão dádivas que podem enfraquecer seus inimigos. Ares (deus da guerra) ajuda a aumentar seu dano, Zeus (deus dos céus dos raios), imbui sua arma com dano elétrico, Hermes (deus dos viajantes) dá melhorias ligadas à agilidade, e assim por diante.
Além disso é possível “construir” uma relação com os personagens, quanto mais você joga e conversa/se encontra com determinado personagem, melhor você o conhece. E, ao encontrar determinado item nas diferentes áreas do submundo, você pode dá-lo aos personagens, melhorando sua relação com eles, e recebendo itens ou dádivas em troca. Isso não só é um recurso que enriquece a história, como também de gameplay.

ARTE:
Outro ponto certeiro de Hades é sua parte artística, cada cenário e personagem foram feito a mão, caprichado nos mínimos detalhes. O visual não só garante ao jogo originalidade como também o faz ser lindíssimo e memorável. A animação das batalhas, a caracterização dos deuses e a riqueza dos cenários são coisas de encher os olhos. E a trilha sonora é parte feita com instrumentos típico da Grécia antiga, parte com instrumentos contemporâneos de rock e metal. É uma mistura que acabou dando muito certo, e o jogo conta com uma trilha marcante e riquíssima, gerando empolgação crescente conforme você avança e as coisas ficam mais difíceis. Mas também tendo seus momentos de calmaria quando necessário.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Cansado dos roguelikes costumeiros? Vai fundo em Hades, o jogo tem tudo que é preciso para ser um game espetacular, de seus aspectos artísticos (visual e trilha sonora) ao seu enredo, do universo rico a sua gameplay. Minha única reclamação é que algumas armas acabam não sendo tão divertidas e parecem não ser tão interessantes ou boas como outras. Isso varia de estilo pra estilo, mas claramente existem algumas armas melhores que outras, e considerando que para liberar certas coisas e até progredir com seu personagem é preciso usar todas elas. Ainda assim Hades tem um potencial gigantesco para ser divertido, desafiador e marcante, e é, até o momento o melhor roguelike do mercado.
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PROS:
- Gameplay fluída e divertida, ao ponto que é desafiador e recompensador.
- Enredo super carismático e com ótimas dublagens, ainda para um game indie.
- Apresenta uma história simples, porém atraente e é um ótimo bônus para um game do gênero.
- Visuais lindíssimos, acompanhados de uma excelente trilha sonora.
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CONS:
- Algumas armas poderiam ser mais divertidas ou mais interessantes de usar. (-0,2)
- Completar as missões secundárias e últimos itens do jogo é um pouco frustante (-0,2)
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NOTA: 9,6

CRISE DE IDENTIDADE:
Left 4 Dead foi um jogo que revolucionou a era dos jogos coop, estabelecendo ou melhorando muitas das mecânicas dos jogos 2-4 coop, então é normal ver jogos que quisessem repetir, a sua maneira, o sistema desse jogo. Vermintide se assemelha absurdamente com o jogo da Valve/Turtle Rock, seja no formato das campanhas, as funções do coop, da coleta de itens, o sistema de hordas de inimigos e o comportamento dos inimigos, principalmente os inimigos “únicos” ou “especiais”. Apesar da temática própria Vermintide bebe muito da fonte de Left 4 Dead e não tem vergonha disso, porem ele falha em muitos aspectos em que a serie da Valve acerta em cheio. O fator replay de Vermintide não chega nem perto de sua fonte de inspiração, porque os mapas tem quase nenhuma interatividade, o jogo é quase sempre um esmaga botão com inimigos que acabaram virando os famosos “esponjas de dano”. Os personagens tem um conceito muito interessante, ainda mais com a temática do jogo, porem o carisma deles é quase nulo, as falas parecem puxadas sem criatividade de outros jogos. Eles tem modificações, como skills e talentos, mas elas são quase sempre insignificantes durante o gameplay.

HISTÓRIA:
A história de Vermintide 2 é uma incógnita pra mim, poderia ser algo muito interessante dado a temática, mas parece que eles fizeram questão de NÃO SE ESFORÇAR. É simplesmente impossível de se importar ou lembrar de qualquer coisa sobre a história, os cenários ou os personagens. Não se deram ao trabalho de criar personagens pra guiar a história, não criaram nem cutscenes. E apesar de Left 4 Dead 1 e 2 funcionarem apenas com um pano de fundo, ele é um jogo quase 10 anos mais velho e ainda assim ele é muito mais “associável” com a nossa realidade que Vermintide, que precisava de uma contextualização ou introdução ao mundo. O jogo tenta dar apenas um “porque” antes de cada missão, com 3 frases de diálogo, que são o mais vago o possível.

GAMEPLAY:
O gameplay é sim interessante, mas o jogo limita muitos os personagens, te forçando constantemente a fazer escolhas menos divertidas. Como uma maga de fogo que é obrigada a usar constantemente uma espada horrível porque sua magia a consome rapidamente. O que é uma maneira de balancear e por um limite nos personagens, mas poderiam criar talentos focados em fazer ela mais resistente ao poder, em vez de dar algo aleatório como “dano corpo a corpo recupera temporariamente sua vida”. O jogo é pouco criativo em estabelecer as diferenças e melhorias dos seus personagens, o que torna eles ainda mais rasos.

ERROS E ACERTOS:
O ponto mais fraco de Vermintide é o jogo ser claramente um caça níquel, o jogo literalmente tem 2/3 dos conteúdos bloqueados por DLC, de personagens a campanhas inteiras, e até uma dificuldade só pra DLC. O jogo base é minúsculo, cerca de 15 horas, e novamente o fator replay é baixo pro estilo. Além disso, ele conta com microtransações absurdas com um sistema extremamente mesquinho, trancando UM único item cosmético há um preço que você poderia comprar um novo jogo indie, por exemplo.
Verminte tem sim pontos positivos, principalmente na parte artística: no seu visual, temática e a trilha sonora. A temática que se situa num período da Peste Bubônica, misturada com a época da Santa Inquisição é muito legal e pouco explorada nos jogos, o que dá a Vermintide um visual original. O jogo se garante criando cenários medievais bem lindos, mesmo quando exploram o caos, destruição e a matança. Mas, infelizmente como foi dito, ele não sabe criar interação com os cenários ou pontos realmente memoráveis, o que os tornam bonitos porem vazios. O ponto da trilha sonora é um que me agradou muito, ele consegue ser original e presente quando necessária, em momentos em que enfrentamos um chefão ou hordas. Outro ponto positivo é que o game tem acesso a oficina da Steam e suporte para mods da comunidades, e existem algumas coisas realmente interessantes.
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PROS:
- Temática original e interessante.
- Coop funcional de até 4 pessoas.
- Cenários bonitos e boa trilha sonora pra acompanhar.
- Suporte a mods.
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CONS:
- Cenários vazios, sem interação. (-0,5)
- Personagens sem carisma e pouca modificações notáveis. (-0,4)
- História inexistente, falta de fio narrativo ou contextualização. (-0,6)
- Gameplays extremamente repetitiva e limitante. (-1,0)
- Jogo extremamente curto pro gênero, trancado por DLC’s e microtransações. (-1,0)
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NOTA: 6,5
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OBS.: Se você tiver amigos para jogar junto e pegar o game numa promoção ele pode garantir um pouco de diversão, caso contrário é um jogo pra se passar longe.

INTRODUÇÃO:
Spiritfarer é um jogo que mistura experiências de jogos de fazenda/gerenciamento de recurso e junta isso a uma experiência de empatia, tudo isso dentro de uma aventura agradável e tranquila. Na pele de Estella, a nova barqueira dos espíritos, seu deve é guiar e ajudar os espíritos em seus últimos desejos. Mas, conforme o jogo avança, vemos que existe algo bem mais profundo e quase metalinguístico, não espere uma história complexa ou de explodir cabeças, ela é na verdade é muito sutil e as vezes quase um pane de fundo. Contudo isso não impede o jogo de ter sim um universo intrigante, seja por conta da sua mitologia, de seus visual e todas as criaturas inseridas nele.

GAMEPLAY:
Ao longo do jogo encontramos espíritos errantes, que estão passando por angustias, indecisões, ou sofrendo com traumas passados. Estella os recebe em seu barco, os alimenta, cada um com seus típicos gostos, é possível conversar com eles, abraça-los (para deixa-los mais felizes) e dar itens quando preciso. Cada espírito vai ter uma casa própria, que é preciso ser construída e depois decorada, para deixar alguns espíritos mais confortáveis. Todos eles terão missões onde é possível se conhecer mais de suas personalidades, e a história de suas vidas. E, mesmo sem falas (apenas escrita) é possível encontrar muito carisma e até se apegar por alguns personagens. Contudo sinto que alguns acabaram sendo simplesmente chatos demais, apesar de fazer sentido no jogo, na prática é simplesmente muito chato ter que cuidar de alguns deles.
E sendo a barqueira você precisa de um barco, este que pode ser melhorado para andar mais rápido, quebras barreiras de gelo ou pedras, passar por névoas e até deixa-lo muito maior, para comportar as construções. O jogo faz com que seu barco se torne quase auto suficiente, pois além das casas você pode construir desde diferentes tipos de plantações ate ferraria, forja, cozinha, tecelagem, entre outras coisas. Além disso existem muitas ilhas para se explorar, coletar itens como comida, madeira, minérios, fazer missões secundárias. Existem também locais de eventos, que podem ser ativos por cada espírito, uns melhores que outros, mas cada qual com sua função.
O barco, as missões e tudo roda em torno de tornar os espíritos felizes, trazer paz a suas tribulações e para no fim você poder se despedir deles, que é algo que pode trazer algumas lágrimas, por mais que você veja a cena repetidas vezes, sempre me fez sentir como algo único e especial.

A ARTE:
Spiritfarer foi logo de cara um vislumbre para mim, assim que joguei sua versão pré-lançamento eu soube que havia algo muito especial aqui, e estava certo. Dentro ou fora do seu contexto, sendo um jogo cartunizado e 2D, Spiritfarer é um dos jogos mais lindos que já joguei. A parte sonora não desaponta também, é lindíssima, marcante, pontual e muito tocante. Seja a musica tocada por alguns dos espíritos do barco quando estão felizes, ou a música para cada um de seus eventos ou até em outros momentos do jogo, como os tristes porem lindíssimos momentos de despedidas. E o jogo não se limita em ser bonito, ele o faz com charme, carisma e criatividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: ERROS E ACERTOS.
Apesar de lindo e divertido, é impossível falar do jogo sem citar alguns probleminhas, eu sinto que o sistema de progressão teve certos problemas, certas partes passaram rápido demais, outras lentas demais. Foi impossível não ficar confuso em algumas quests, e noto que foi algo generalizado na comunidade, algumas missões eram simples e explicadinhas, já outras eram muito estranhas. Outro ponto que me incomodou é que nitidamente nem todos os espíritos tiveram o mesmo desenvolvimento, você simplesmente não se importa com eles, mal toma tempo pra descobrir do que eles gostam, e faz suas missões apenas para seguir no jogo. Conforme o barco cresce, em tamanho e número de construções, fica mais difícil de realizar certas funções e até fazer alguns eventos, fica um pouco chato e pode te fazer perder tempo. E por fim o jogo sofre com pequenos bugs, nada super-recorrente ou que me prejudicou na progressão, mas pela simplicidade do jogo eles são até que presentes e chatinhos quando ocorrem. Como o HUD desaparecendo, o barco não andando mesmo depois de você mandar navegar, animações dos personagens dando pequenos bugs visuais. Felizmente, nada que prejudique muito a experiências.
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PROS:
- Mundo lindíssimo, criativo e cativante.
- Gameplay funcional e relaxante.
- Alguns personagens carismáticos e marcantes.
- Arte visual maravilhosa, acompanhado de uma simples, porem excelente, trilha sonora.
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CONS:
- Progressão desbalanceada em certos momentos. (-0.5)
- Alguns eventos são chatos demais, não compensa a repetição. (-0.5)
- Alguns personagens são irritantes, ou não receberam a mesma atenção. (-0.5)
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NOTA: 8,5