Recente recensies door Mirage42cit

Em mais um jogo inspirado nos famosos contos do escritor Howard Phillips Lovecraft (H.P. Lovecraft), nos deparamos com um game em Top View de temátcia Terror. Ao contrário do que muitos pensam, Sunless Sea não é um jogo de susto, mas sim um jogo de ambientação e história.

Desenvolvido pela saudosa Failbetter Studios, com o seu primeiro jogo de browser chamado Fallen London, que também é a cidade principal deste game, se passando no mesmo universo do seu antecessor. O jogador se encontra em uma versão alternativa de Londres, uma versão mais obscura... Anos atrás, Londres e uma boa parte das redondezas sofreu uma catastrofe onde toda a região foi subersa em uma espécie de caverna, como se um grande terremoto assolado toda a região, e os levado para o subterrâneo. Com o tempo, as pessoas se esqueceram de seu passado e de como era olhar e admirar a luz do Sol.

Você, o protagonista, embarca em uma viagem como um marinheiro do Zee (como eles chamam o grande mar que existe nessa caverna subterrânea). Tudo sobre o jogo corre em torno de uma experiência de tensão e terror. Espiritos, mortos-vivos, luzes estranhas, criaturas medonhas e pesadelos assolam as ilhas e mares de Sunless Sea. A tensão é construida a partir de longos textos e uma música ameaçadora que se faz presente constantemente. Seu objetivo é você quem faz, é um game de exploração, e cada ilha tem sua história se desenvolvendo independente de você estar presente nela ou não.

O que me chamou atenção de cara nesse jogo, além da temática terror, é a progressão do game. Hoje em dia, adotamos formas rápidas de evolução e aprendizado nos jogos, Sunless Sea vai na contramão disso, fazendo uma progressão extremamente lenta... o que é meu predileto, o jogo não tem pressa em te mostrar tudo, ele deixa o jogador criar o próprio interesse pela trama, por como superar os desafios ou entender as histórias misteriosas por trás de cada personagem ou evento.

O jogo te instiga ao mistério pouco a pouco, e quando você percebe, o terror da sua tripulação aumentou tanto, que seu capitão começa a ter pesadelos, e você se vê obrigado em sacrificar seus tripulantes para sobreviver mais um dia. Ou até mesmo o grande olho "The Eye" presente nos mares, sempre vigiando. Os grandes deus do SAL, PEDRA e TEMPESTADE . Toda a atmosfera criada no jogo é para trazer uma experiencia de mistério, suspense com a pitada famosa de terror psicológico Lovecraftiano.

As mecanicas do jogo são simples, porém ao mesmo tempo complexas, é fácil entender o que cada atritubo lhe oferece, mas não é tão fácil aperfeiçoa-lo, sempre há uma maneira melhor ou uma forma melhor que você descobre com o tempo. Os atributos de capitão como são chamados, são 5: Iron, Mirrors, Veils, Hearts e Pages. Lembrando que esses atributos também possuem influencia em testes gerais de história e narrativa, igual os RPG's da vida.

• Iron: Influencia no seu dano direto causado
  
• Mirrors: Ajuda a aumentar a porcentagem de acerto no seu adversário
  
• Veils: Basicamente lhe ajuda a se movimentar mais rapidamente com seu navio
  
• Hearts: Determina a quantidade de vida, cura, drogas e consumo de recursos do navio
  
• Pages: Similar a lábia, ajuda em questões de subterfúgio, diplomacia e afins

O jogo também conta com dois sistemas interessantes de consumo. TERROR e SUPPLIES. Durante sua navegação, verá que caso você não tenha um planejamento ou foco na navegação, assim que entrar em águas mais escuras, o seu terror começa a subir, chegando a certos níveis, não há volta e você perde o jogo ou começa a ter pesadelos fortes que impedem a progressão da tripulação. Supplies basicamente lhe serve para alimentar sua população e evitar que vocês se tornem canibais, comendo uns aos outros no final.

Por fim, com uma progressão lenta o jogo também coloca um sistema de combustível, só uma pequena dica, não fique sem combustível... saiba quando ligar a lanterna do navio para evitar o consumo exacerbado e conseguir percorrer maiores distancias.

As histórias criadas por esse jogo me deixaram horas e horas encucado com o que acontecia com aquele universo, a forma como eles adotaram um terminologias novas e deuses novos em um mundo diferente porém familiar. A Failbetter pra mim, fez o que hoje é o melhor jogo de navegação já existente na face da terra. Eles trabalharam os terrores marinhos, que nunca antes foram tão bem trabalhados em jogos, de uma forma incrível e simples. E caso você ainda não possua a DLC, Zubmariner, compre-a, porque ela duplica o tempo de vida do jogo e libera visitações ao fundo do mar, o que torna tudo muito, mas MUITO mais tenso e medonho.

ACONSELHO MUITISSIMO ESSE JOGO, ainda mais se você quiser jogar em uma noite fria de inverno, clima perfeito... para um jogo de terror.

Eu relutei muito na época para jogar Transistor, tinha muito preconceito com jogo indie. Até que um dia esse game me apareceu de graça na PSN+ da vida. Joguei como quem não queria nada e me apaixonei, pelo visual, pela gameplay, pela protagonista, pela espada, por tudo. Tudo que esse jogo me ofereceu eu absorvi de uma forma inexplicável. Game conta a história de uma cantora que perdeu a voz, mas a mensagem é muito mais forte que essa, a mensagem vai aos traumas, aos medos e as falhas que um artista tem medo de realizar. Seja ele cantor, instrumentista, pintor, designer, enfim... não importa, os medos estão lá, e eles são reais e palpáveis!

Transistor é um show visual, lindíssimo e cheio de vida, em um mundo que está prestes a ruir ele ainda assim faz questão de ser colorido, alto astral, e belo. É um game de cair o queixo, e ainda mais, um game para marcar sua vida!


Transistor marcou minha vida no topo da minha lista de jogos favoritos. Ele com certeza se destaca em primeiro lugar. Red é incrível, mas o que mais me agradou foi de fato as músicas, que são um show a parte. Transistor possui uma trilha sonora de arrepiar e deixar você todo agitado, reflexivo e pensativo. É um jogo de experiência, e tudo que a SuperGiant faz eu super recomendo, Bastion, Pyre e agora o recém jogo do ano Hades (sim, pra mim foi jogo do ano em 2020).

Incrível, jogue, se perca, e se ache! Transistor é de tirar o fôlego!

Wolfenstien: The New Order

Antes de mais nada acho que não é necessário dizer o quão excelente é a famosa saga Wolfenstien. Seus jogos clássicos dos anos 90 perduram até hoje na mente de muitos jogadores, sua continuação The New Order (na realidade um reboot) não poderia ser diferente, porém, há algumas ressalvas.

Em primeiro momento gostaria de dizer que a dificuldade desse jogo faz juz ao que sempre foi levado em consideração nos games antigos, ela é DIFICILIMA (estou falando quem é hardcore mesmo, e joga no mais difícil). Se você ai é aquele jogador raiz que gosta de um desafio, Wolfenstien promete e cumpre esse quesito.

A música do jogo, adoro rock gente, adoro músicas de agitação, mas prefiro uma trilha sonora que gere mais impacto atrelado a narrativa e construção de ambientação, a degolação de bode pra mim nesses jogos é muito gratuita e me desprende totalmente da história que está sendo contada.

Jogabilidade, tirando a forma de troca de armas que eu particularmente não gostei (com aquele menu rotativo e tudo o mais) o jogo é simples e não requer grandes mecanicas, é o velho e clássico FPS em sua maior essência. Há uma adaptação de cover bem inteligente que eu gosto bastante nesses games e que deveriam sempre ser assim. As armas são fantásticas e bem trabalhadas, com algumas delas tendo a possibilidade de fazer upgrades.

A história é bem genérica, em um universo paralelo onde os nazistas dominaram o mundo depois da segunda guerra, tem uma narrativa muito boa, mas infelizmente um final rápido, sem graça e que não deixa um gostinho de quero mais, mesmo tento uma continuação que foi lançada esses dias. Eu amei o jogo, só estou dizendo que aquele final foi muito abrupto e tirou toda a diversão que estava tendo no jogo na época.

Gostaria de ressaltar a criatividade nos cenários e design de personagens que são espetaculares. Cheios de criatividade e personalidade, muito bem desenvolvidos e carismáticos. O protagonista é durão, decisivo e visceral, acharia mais legal até mostrar um lado mais irracional dele.

Wolfenstien: The New Order cumpre mais do que tranquilamente seu papel e promessa, um jogo de tiro, com dificuldades do seus antecessores e o mesmo espírito, um excelente jogo e extremamente divertido.

Dungeon of the Endless é um jogo de estratégia em tempo real que mistura um pouquinho de tower defense. Fazendo parte da série Endless (composta por diversos jogos de estilos diferenteS), como todas as outras o jogo cumpre seu papel com excelencia. Dificuldade desafiadora, personagens divertidos (tanto em animação quanto em falas durante a troca de fases).

As animações são incríveis e o jogo tem toda a ambientação pixelada. Há diversos módulos que se pode utulizar para começar suas missões e não só isso, diversos heróis que se pode escolher e desbloquear durante a jogatina. Ele possui uma gama gigantesca de torres e elementos de construção desbloqueaveis e não só isso, mas uma lógica inteligentissima de progressão e gerenciamento de recursos.

A música do jogo é bem legal, porém me deixa ausente em alguns momentos, mas nada que estrague a experiência. Os controles são responsivos e não deixam a desejar. Há no entanto alguns bugs nos cliques, as vezes o personagem não se move para a sala que você escolheu.

Por fim, este jogo é ainda mais divertido quando se descobre suas ligações com o grande universo de jogos da saga Endless, com diversos segredos, easter egges e mistérios que sempre te puxam de volta para as famosas raças que se tem dentro do jogo.

ALTAMENTE RECOMENDADO ESSE AQUI, VALE MUITÍSSIMO A PENA!

Jogo Excelente. XCOM: Enemy Unknown é um ótimo reboot da franquia XCOM. Eles trouxeram uma grande solução para um jogo de estratégia antigo que já era batido.

A estratégia pura do jogo faz ele se tornar divertido e duradouro, sendo desafiador e ao mesmo tempo não frustrante ao ponto de odiá-lo, ele tem a medida certa de dificuldade para os jogadores.

Se você não gosta de jogos de turno e ainda mais isométricos, esse jogo não é para você. Se você é um jogador igual a mim, que gosta de uma boa história, um visual bacana (isso não quer dizer que prezo por gráficos, quer dizer que ele tem um visual e uma identidade bem resolvida) e quebrar um pouco a cuca sobre a melhor ação que se pode tomar em um campo de batalha contra aliens, esse jogo é feito para você!

A música eu acho um tanto bugada e meio sem nexo, não me prendeu. A customização é fraca e bem rústica, mas atende as necessidades da época.

Firewatch te prende de início, de uma forma bem bacana, o jogo é curto, um pouco mais de 3 horas, dependendo de como você explorar o local onde se passa a história.

A história do game se passa em torno de Henry, um homem com seus 40 anos de idade já, seu casamento entra em uma fase delicada, e ele então decide aceitar um emprego que viu no jornal para vigiar uma área florestal de um parque nacional chamado Thorofare, na Califórnia. De início, Henry conhece uma mulher pelo Walkie Talkie chamada Delailah, uma jovem de 41 anos que vai lhe fazer companhia quase que pelo jogo inteiro. A sinergia dos dois personagens é tão boa que por certos momentos do jogo eu anciava para vê-los pessoalmente, uma conversa natural e bem desenvolvida, com escolhas delicadas conformo o jogo progride.

Enfim, um jogo como esse deve possuir um objetivo, certo? E qual é? Bom, técnicamente Firewatch é um termo utilizado para os guardas florestais que ficam de olho em incêndios ocasionais que podem ocorrem na região, e teem como tarefa reportar o ocorrido para resolverem o problema. Esse é o trabalho de Henry, e logo em seu primeiro dia ele já tem certos problemas para resolver, basta jogar para entender.

A história do jogo é simples sem grandes surpresas, mas com alumas decepções, se me permitem dizer, o climax do jogo chega e você nem sente, e quando vai ver, os créditos estão rolando na tela, o que me decepcionou um pouco, mas não tirou o mérito do jogo. Não gosto de por notas no jogo, mas se tivesse que por, colocaria algo em torno de 7.0~7.5.

Algo que chama a atenção de fato é o visual e a Música essa sim sabe como trazer a sensação de paz e tranquilidade que as imagens do jogo trazem, quase te faz sentir o próprio personagem, e a sinergia de Henry com Delailah só aumenta essa imersão. É simplesmente uma pena, que a história acaba com algumas pequenas pontas soltas =(.

RECOMENDO!

O que dizer desse joguinho que tanto amo? Fazia muito tempo que não jogava um bom e velho age, e agora online e com amigos fica muito mais legal!

Um super game de super sucesso, não há nada melhor que isso!

É um game viciante, sempre fui fã dá série Sid Meier's Civilization, mas esse supera de longe todos os que já joguei, me lembra do segundo game, muito bom e vale muito a pena!